Capítulo 12 - Um prodígio?

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(Um prodígio?)

Pois bem, esse garoto não para de chorar...
-Será mesmo que ele está bem?-pergunta o avô para os médicos.
Eles concluíram que sim, não havia nada de errado no Menino Brayan. Simplesmente ele dava a impressão de estar sentindo a falta da sua mãe. Mas como? O menino não tinha condições para raciocinar isso. Sabemos que o tempo foi passando e esse garoto foi crescendo e sendo inteligente de uma maneira maluca. Aprendeu a falar com oito meses, aprendeu a ler e a escrever com quatro anos...seu avô mimando ele de carinho, mas dinheiro eles não tinham muito. Dava pra comer e pagar alguns remédio que o avô precisava...
Foi matriculado na pré-escola com cinco anos, na onde ele tinha bastante problemas sociais. Aliás, o que iria ele aprender com os coleguinhas? Enquanto ele montava cubos chinês os coleguinhas brincavam de amarelinha...ele apenas observava, não tinha a mínima vontade de brincar daquela coisa idiota.
A professora bem que tentava socializar o menino, mas ele acabava sumindo de mansinho pra fazer algo mais avançado...
E

m um dia comum, a professora, observando o menino Brayan, percebe que ele se aproximou de uma menina, uma coleguinha de sala bonita. E observando viu que Brayan deu o cubo chinês na mão dela...
-Sabe esse cubo aqui? Vou te fazendo perguntas e a cada resposta, você vira duas vezes qualquer lado desse cubo. -Diz Brayan
-Ta! -respondeu a coleguinha
-vou começar, atenção! -Atencioso diz Brayan
-Cor preferida?
-Azul! -e a menina virou o cubo
-Comida favorita?
-Pastel!
-Quantidade de pessoas na sua casa?
-Três! -E a garota virando o cubo, a cada resposta vinha uma pergunta mais rápido.
-Pintar ou desenhar?
-Pintar!
-Patinete ou patins?
-Patins!
-Amarelinha ou esconde-esconde?
-Esconde-esconde!
-Fim! Agora me dê... -Simplesmente pegou o cubo e saiu andando. A professora não estava entendendo nada...por que esse menino saiu com esse cubo todo virado dos aveços?
De repente ele volta na sua coleguinha com o cubo em ordem, cor por cor.
-Você gosta de azul por ser a cor limpo do céu, na qual foi o fundo da imagem da última vez que você viu seu pai. Ele morreu a queima roupa por assassinos do comando vermelho, sua diz que ele foi atropelado só para confortar você. Gosta de pastel porque o melhor pastel do mundo era o do seu pai. Na sua casa tem três pessoas, você, sua mãe e seu padrasto. Gosta de pintar porque sempre decidi fazer o que quer, prefere patins pelo fato de sempre estar com seja pés no chão. Gosta de esconde-esconde porque não quer problemas, ama sua mãe é tem problemas com seu padrasto...
-Agora disse que ele estava certo, na a inocência de criança, saiu chorando de perto do menino. A professora decidiu não fazer nada porque ficou confusa. Mas Brayan voltou para o canto do pátio para desmontar o cubo e depois montar novamente.

Era um demônio Onde histórias criam vida. Descubra agora