Capítulo 1 - Há males que vem para o bem!

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Leila estava de olho nos Alienígenas que rodeavam a jaula, onde ela e mais cinco mulheres e o bebê Miel, eram mantidos cativos. Elas foram raptadas na Terra e estavam sendo levadas para algum tipo de planeta estranho. Ela nunca imaginou que houvesse mesmo vida fora da Terra. Ela sempre riu dos Ufólogos do Brasil que contavam casos super estranhos de seres espaciais. Um bom exemplo disso é o Et Bilu e o Et de Varginha. Para ela tudo isso era lorota, algum tipo de notícia para chamar atenção da Mídia sem vergonha, que se vendia a qualquer preço por qualquer tipo de Monstro verde dos olhos grandes.

Mas agora ela poderia dar créditos a eles. Se ela soubesse que havia uma mínima chance dos Aliens existirem, ela teria tido a certeza de nunca sair de casa. Ainda mais se ela levasse em conta, como os pesquisadores fanáticos e os lunáticos que dizem ter visto um Et na vida, os descrevem como verdes, de olhos grandes e chifres diabólicos. Nisso, eles não podiam estar mais enganados. Eles eram lindos, se ela os conhecesse em outra circunstância, por exemplo na Terra? Bem, ela não diria que eles se parecem com algo descrito sobre um alienígena.

Tudo apenas foi para o Inferno, no momento em que a Nave foi interceptada e mais tripulantes embarcaram. Um deles abriu a jaula e esperou pelo outro que parecia escolher um pedaço de carne. Quando o grande Alienígena entrou e agarrou Mirtie pelo pescoço, ela ainda tinha Miel em seus braços.

Rapidamente ela o beijou entregando o seu filho.

_Cuide dele! – por favor, Leila.

_Eu vou!

Mirtie em seguida foi arrastada da grande jaula, enquanto Miel chorava nos braços de Leila.

Mirtie já via estrelas sendo sufocada pelo forte aperto do grande Alienígena, antes que ela desmaiasse, ela olhou uma última vez para o seu filho, chorando e rezando para que Leila o amasse tanto quanto ela. Ela sabia que seja o que for que o Alienígena fosse fazer com ela, não sairia dessa com vida.

Então o escuro se apossou dela, e ela foi de bom grado.

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Leila estava em choque, vendo a cena de Mirtie sendo erguida pelo brutamontes, como se ela fosse um saco de batatas. Ela não se deu conta do quanto estava gritando, até que um dos Aliens olhou para ela, com ódio e disse...

_Chega! – grunhiu ele – Pare já com isso, antes que eu mesmo te faça calar para sempre. – disse erguendo uma faca da cintura.

_Vá para o... – engoliu as palavras, quando notou Miel se debatendo em seus braços. Abraçou ele ainda mais apertado, enrolando-o com a manta, para mantê-lo aquecido.

_O que você ia dizendo sua puta? – rosnou outro cara para ela – esse tinha os dentes mais amarelados que ela já viu.

_ Nada, Sr.! – Ela preferiu dizer, a correr algum risco de ficar sem Miel.

_Sr, é? - Não pense que me engana, humana! Você é arisca, mas se precisar, eu mesmo vou te domar. – Não faça a sua venda difícil quando chegar à sua vez.

_Venda? – Ela se espantou sobre isso, e logo pensou em Mirtie sendo levada pelo grande Alienígena.

_ Sou um ser humano, não posso ser vendida. A escravidão em meu planeta já acabou há muito tempo.

_ Em meu planeta, acabou de começar! Aqui você é Terra de ninguém! – Então ele começou a rir de sua própria piada ruim.

Leila se sentou em um canto da cela e chamou as outras mulheres para se sentarem perto dela. Seja o que for que vá acontecer, enquanto houver uma de nós, cuidaremos umas das outras e de Miel. Todas entraram em um acordo mudo, rezando para onde quer que Mirtie estivesse, que ela ficasse bem.

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Em um dos quartos da Nave

Mirtie abriu os olhos, tentando se lembrar de onde estava. Saltou da cama, quando viu algo se mexer ao seu lado.

Até que enfim você acordou humana! – Uma voz grossa disse. – Me desculpe, não sabia que estava usando tanta força, não estou acostumado com a sua raça. Nossas mulheres são mais reforçadas que vocês.

Mirtie começou a sair da cama, quando ele a puxou pela cintura, rolando ela para debaixo dele. –Você é MINHA! Você FICA!

Mirtie começou a reclamar, mas ele apenas a apertava mais, deixando claro o tamanho de sua ereção sob o seu estômago.

_Preciso ver Miel. Preciso saber se ele está bem.

_Quem é Miel? – Disse com fúria nos olhos, grunhindo a pergunta.

_Meu...me...meu filho!

_A fúria deixou de existir, mas algo como um desapontamento passou por seu olhar.

_Você não é pura? – perguntou arrastado.

_Pura? – que tipo de pergunta é essa?

_Você já teve sexo e teve filho?

_Sim, foi o que eu disse!

_Vamos! – Ele se levantou da cama com raiva demais para olhá-la nos olhos.

_Vamos ver o meu filho? – Ela perguntou esperançosa que ele fosse ajuda-la com isso.

_Não! Esqueça o seu filho! Você agora é minha propriedade, eu te comprei e você vai comigo. Você não pode ser a minha prometida da profecia, pois ela é pura e você não é. Mas poderá fazer a felicidade dos meus homens em meu planeta.

_Eu não vou! – Ela gritou e correu para porta, mas antes de alcança-la, ele estava lá pegando-a e jogando por cima de seus ombros.

Mirtie esperneava e gritava por seu filho, enquanto o grande Alienígena a carregava para fora da nave através de um ducto ligado à sua própria embarcação. Ninguém poderia ouvi-la gritar, devido ao pandemônio ter se instalado no sistema de jaulas, quando o próximo comprador veio exigir a sua mercadoria.

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P.s: Segue um capítulo bem curtinho meninas, espero que apreciem! 

Lembrem-se: Nem todos os Aliens são vilões! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

SADISTIC - PRISÃO DO AMOR - VOL 1Onde histórias criam vida. Descubra agora