Capítulo 2 - Lutar é preciso!

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Leila gritava contra o grande corpo do Alienígena que veio para lhe levar de sua jaula, assim como anteriormente haviam feito com Mirtie. Ela lutou se recusando a deixar Miel para trás com alguma das outras mulheres, mas o seu senso de proteção lhe ordenou a abrir mão dele, quando o brutamontes a puxou pelo cabelo gritando que mataria o pirralho se ela não o deixasse.

_Largue-o agora, eu não comprei isto! Eu a comprei e vou tê-la agora.

_Pegue-o! – gritou para a mulher que estava tomando liderança na frente das outras de forma protetora na jaula. – E cuide dele!

_Eu vou, nós vamos! –respondeu com olhos assustados para ela, enquanto retornava para o fundo da jaula, juntamente as outras mulheres que se juntaram ao seu redor em um círculo de proteção à criança.

O brutamontes apenas riu. – Vocês acham que isso irá nos deter? Eventualmente, quando todos se forem, isto será dispensável a menos que dê uma boa venda também. Quem sabe se há alguém disposto no mercado a comprar esse pedaço de criança? Ele ainda é pequeno, mas se esperarem, poderá ser um escravo no futuro!

_Todas as mulheres começaram a chorar imaginando o que seria delas e do pobre Miel que estava nos braços da mulher à frente delas. Elas precisavam de um pequeno milagre para se livrarem da situação em que estavam e aparentemente, isso não estava para acontecer tão cedo, não enquanto uma dela já tinha sido vendida e levada e outra estava para enfrentar o mesmo caminho.

As mulheres choraram ainda mais alto, quando se deram conta do quanto Leila estava lutando nos braços do Alien. Ela estapeava o mais forte possível, onde alcançava e ele ria de sua tentativa, de fazer com que ele a soltasse.

O Alienígena enfrentou o olhar do outro, perguntando em tom rasgante...

_É isso o que você está vendendo? Uma pequena humana que se acha uma Guerreira?

_Merda, você apenas tem que domá-la! Você a comprou, apenas dê um jeito nela e dê o fora da minha nave.

Assim que o Alien disse isso, Leila se armou em um contragolpe, chutando-o o mais forte que conseguiu em suas partes baixas.

_Merda humana, você está fazendo isso difícil para você... Esse pedaço de merda não é muito bom com mulheres. Você deveria tentar ser melhor para ele, antes que ele resolva revidar e te deixar inutilizável.

-Uma merda que isso vai ficar assim, você já teve demais de mim, está na hora de te domar...

Traga-me cinco dos seus homens, vamos para a jaula do fundo domar a fera.

_Oh Deus! – Leila respirou fundo. – Eu não vou, e correu para a jaula agarrando fortemente uma das barras. Uma das mulheres correu em seu apoio e segurou o seu braço, para que ela não fosse levada.

O grande brutamontes se aproximou com uma faca na mão e fez um rasgo por cima do braço da mulher que lutava para segurar Leila no lugar. Apesar de tudo, ela não a largou, mesmo com a dor e o sangue escorrendo de seu braço. Quando ele estava apenas perto demais para cortá-la mais fundo dessa vez, Leila se soltou de seu aperto, caindo no chão e sendo arrastada pelas pernas para o fundo da nave, onde todas as mulheres apenas podiam chorar, ouvindo os seus gritos e as risadas dos homens que narravam o que estavam fazendo com a pobre mulher.

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Nave Zahar Destroyed

_Senhor, estamos nos aproximando do Quadrante Beta! – disse Valiancy, um dos Caçadores da Nave Zahar Destroyed.

_A Nave rastreada, está em nosso alcance? – Sadistic perguntou, sentindo a raiva circular por seu sangue.

Quando ele recebeu a Ordem do seu Pai, o Rei de Zahar para perseguir uma Nave de Mercenários, ele não poderia prever o que estava por vir. Imaginando ser apenas mais um dos vários casos de saqueadores de planetas. Ele seguiu dando ordens para circularem próximo a Nave e acoplarem para embarcar e render os criminosos, levando-os para Zukalar* (Para serem julgados).

Ou pelo menos foi o que ele imaginou, quando adentrou liderando o grupo de Caçadores. Foi então que todos Rosnaram, ouvindo gritos de uma mulher e várias outras chorando, enquanto alguns homens ordenavam a elas que se calassem e gritavam coisas vis para uma mulher a qual eles gritavam por humana...

Ele viu vermelho, quando se aproximou mais e viu um homem dentro de uma jaula, forçando uma pequena mulher no canto, sob as grades, segurando-a pelo pescoço, enquanto outras, estavam encolhidas no outro extremo da jaula.

_Me deixe, me deix... – Ela engasgou implorando!

_Não doçura, nós vamos nos divertir, enquanto os meus amigos botam aquela cadela maldita nos eixos com o seu comprador. Ele é um filho da puta, ela deveria ter sido mais esperta para sobreviver.

Ela olhou para cima, como se procurasse por ajuda... foi quando ela viu os novos invasores na Nave. Valiancy se aproximou de Sadistic, mantendo os olhos sobre a pequena fêmea humana, enquanto o outro sem se dar conta da invasão, subia suas mãos nojentas pelo corpo da pequena mulher. Quando o homem nojento se deu conta, estava com a faca de Valiancy perfurando seus pulmões, enquanto ele segurava firmemente em seu pescoço.

Jogando aquela escória no chão, ele se manteve de olho na mulher. A pequena escorregou para o chão, tossindo e ofegando em busca de ar. Valiancy, preocupado se ajoelhou ao seu redor, para analisa-la melhor.

Foi quando o merda ainda com um fôlego de vida gritou, alertando os seus amigos da nossa presença indesejada.

_Vorr, INVASÃÃÃÃÃO!

Tarde demais, Valiancy finalizou o golpe, apunhalando-o de uma vez no coração. Nos segundos seguintes, o inferno se estabeleceu no lugar, quando vários homens surgiram, prontos para atacar.

_Meu Deus, Socorro! -AAAAAAHHHHHHH! –Sadistic podia ouvir uma mulher gritando do fundo da Nave. Isso foi o suficiente para acender a raiva de todos os Caçadores ali presentes. Não levou muito tempo, eles tinham todos rendidos e presos, para serem enviados para terem o Zukalar.

Com a situação à frente da Nave controlada, Sadistic deixou Valiancy no comando e seguiu para o fundo da Nave, sendo surpreendido pela cena que ele viu lá. Ele nunca tinha se quebrado para alguém, mas para o estado daquela pequena, ele o fez.

Ele entrou na jaula, temendo que a pequena já estivesse morta. Sob o mero pensamento, ele rosnou em resposta...

Rrrrr – Pequena humana!?


SADISTIC - PRISÃO DO AMOR - VOL 1Onde histórias criam vida. Descubra agora