Chuva

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Eu estava bem contente, pois era um dia muito frio e chuvoso; Estava bem agasalhado tomando uma xícara de chocolate quente. Ouvi um barulho na minha porta, corri para ver o que era, um garoto de cabelos castanhos, quase loiros, estava caído e tremia por conta do frio, trouxe ele para dentro, esperando que ele esteja bem, peguei ele no colo e vi que segurava uma copo de vidro. Sequei-o e coloquei um edredom bem quente e confortável. Fui ligar para a emergência, mas antes minha mãe ligou.

- Ash? Alô ? - Ela disse.

- Oi mãe, eu não posso falar agora, tenho que ligar para a emergência. - Respondi, um pouco preocupado.

- O que houve ? Você está bem ?

- Eu estou bem, é que um garoto apareceu na minha porta caído e trouxe ele para dentro, não sei o que fazer. - Respondi.

- Ai que dor. - Ouvi um murmuro.

- Mãe, ele acordou, tenho que ir.

- Se cuida.

Desliguei o telefone e o garoto se levantou, ele segurava a cabeça e se procurava em não me olhar, sem falar nada,  levantou-se, tentou andar mas tombou e eu o segurei.

- Vai com calma, a sua pressão deve ter caído. - Disse, ajudando ele a se sentar.

- Me desculpe te preocupar, mas é que eu queria um pouco de açúcar, - ele disse. - Sou da casa ao lado, e não sei o que houve, mas acabei desmaiando.

- Qual é seu nome ? - Perguntei.

- Christian. - Ele respondeu, me encarando, seus olhos mar estavam anunciando uma tempestade.

- Prazer, o meu é Ashton, - sorri. - Na verdade é meu segundo nome, meu nome mesmo é Gregory.

- Prazer Gregory

- Então, por que você saiu no meio desse temporal ? - A curiosidade me tomou.

- Como eu disse, vim pedir um pouco de açúcar, pois acabou, e meus pais não estão em casa, e tá meio difícil ir no mercado. - Ele espirrou.

- Venha, vamos trocar essas roupas.

Levei ele até meu quarto e procurei algo que servisse nele, por sorte ainda tinha um suéter que não servia em mim, peguei uma calça moletom e entreguei a ele. Sai para ele se trocar, e não demorou muito para ele sair; Apesar do meu suéter esta um pouco grande nele, lhe caiu bem.

- Obrigado pelas roupas. - O sorriso se formou no rosto dele.

- Então, eu não vou deixar você sair nessa chuva, mesmo que seja aqui do lado. - Cruzei os braços. - Já que está sozinho, não se importa em ficar aqui? Não é ?

- Tudo bem, só preciso avisar a minha mãe.

Entreguei o telefone para ele.

- Mãe ? Oi. - Ele fez uma pausa. - Não, eu estou bem, se acalme, eu estou bem, o Ash, vizinho do lado, me ajudou, sim, eu tive... Mãe não precisa, vai ficar tudo bem, ta, senhor Ash, posso ficar aqui até passar a chuva?

- Por mim, tudo bem.

- Ele deixou, não mãe. Beijos, tchau. - Ele desligou e sorriu. - Não repara, ela é o tipo " super mãe ".

- Tudo bem, a minha também é, eu lhe entendo. - Respondi. - Então, o que quer fazer ?

He - RainOnde histórias criam vida. Descubra agora