Capitulo 6

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Naquele momento você parecia tão frágil. Minha vontade era de te fazer ficar bom naquele instante, voce estava calmo e sereno totalmente diferente do Pedro que eu conheci e que me apaixonei perdidamente.

- oi

Você pronunciou após alguns segundos.

- Oi

Foi o que consegui falar no momento.

- você esta com uma péssima cara.

Falei. E estava mesmo, você estava pálido e meio avermelhado. Aproximei-me de você sentei em sua cama e peguei em sua testa. Você estava ardendo de febre.

- Você precisa ir pro hospital Pedro.

Falei com medo do que aquela febre pudesse se tornar em algo mais grave.

- não precisa, minha mãe é médica.

- e onde ela está?

- De plantão no hospital

- Vamos para la então.

- não Thaís é melhor não, sabe como são as mães né ficam preocupadas demais e eu não quero deixá-la desse jeito.

- Tudo bem, você fica sozinho aqui?

- Não tem o Guga, meu irmão mais novo.

- e cadê ele?

- sei la, não saio do quarto quarto desde de manhã.

Sai para procurar o seu irmão e deixei você dormindo. Eu encontrei-o minutos depois na sala assistindo bonecos animados.

- Oi

Falei de uma forma calma para não assustar lo.

- oi

- Você deve ser o Guga certo?

- sim!

- Bom eu sou a Thaís uma amiga do Pedro..

- eu sei!

- como?

- O Pedro me disse que gosta muito de você, ele tem uma foto sua no celular.

Por um minuto congelei . Você tinha uma foto minha no celular? Porque? Como? Porque eu?

Mill perguntas se passaram.

Já passavam das 18h e eu ainda estava lá. Os empregados já haviam saído e o Guga me pediu para acompanhar-me a levar-te a sopa que havíamos preparado.

Você estava saindo do banheiro somente com uma cueca boxer. Instantaneamente Guga fechou meus olhos com suas mãozinhas minúsculas.

- Pedo eu vou quexa a mamãe que você tava de cueca enfente de uma minina!

- Ta bem desculpa, mas ela já me viu assim várias vezes ta!

Aiiii que raiva de você! Porque que tinha que falar aquilo pro miúdo.

Após o acontecido, você tomou sua sopa e eu havia feito o Guga dormir e já estava na hora de eu me retirar.

- Bom eu já vou, fica be...

- não vai!

- eu tenho que ir Pedro.

Levanto me decidida a ir embora mas você também se levantou e num movimento instantâneo prensou me contra a parede colocando os nossos rostos a apenas centímetros de distância e sussurrou com a voz mas calma e serena.

- Não vai, por favor!

E me beijou. Desta vez o beijo era voraz, desesperado como se você precisasse daquilo para viver e eu também me sentia da mesma forma mas eu sabia que não devia sentir aquilo e então te empurrei.

- O que aconteceu?

- Isso não pode acontecer!

- Porquê não Thaís? Você quer e eu também.

Você estava prestes a me beijar novamente e eu queria mas resisti.

- É melhor não Pedro, até amanhã e fica bem!

Sai sem virar para trás. Cheguei em casa e as lágrimas mais uma vez transbordaram.

O que é que esse homem havia feito comigo e porque que isso dói tanto eu pensava.

Eu estava perdida por você Pedro eu derramei milhares de lágrimas por você e ninguém tinha feito isso comigo porque simplesmente você era a pessoa mais especial e importante na minha vida!

Para sempre sua!    Onde histórias criam vida. Descubra agora