Cigar hanging from your lips

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Antes que vocês leiam o capítulo novo, não se esqueçam de votar e comentar, por favorzinho é muito importante;-; Tanto comentários ruins ou bons. Eu quero interagir com vocês e saber o que vocês estão achando da fanfic, mas sem vocês comentarem fica difícil ;-; Espero que gostem e boa leitura

* NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR *

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Abri meus olhos e minha cabeça latejou fortemente. Recebi uma rajada de lembranças da noite passada. Gab. Gab se manteve o tempo todo ao lado dela, mesmo que ela tentasse se esquivar de maneira sutil. Achei que teria estômago, que meu sangue frio me manteria erguida, mas acontece que nada em mim é frio quando se tratava de Luara Campbell. O whisky se tornou convidativo e foi lá que eu me perdi. Gemi quando o interfone começou a tocar e me forcei a caminhar até ele.

-Srta Collins? _ Chamou-me o porteiro.

-Sim?

-Um rapaz da floricultura deixou uma entrega pra você. Achei estranho. _ Franzi meu cenho, realmente, estranho.

-Pode liberar.

Um segundo depois a campainha tocava e um funcionário aguardava do lado de fora. Vesti meu robe de seda e o atendi. Sorri ao me deparar com uma tulipa amarela e um bilhete. Sentei-me na cama extasiada. A flor tinha um leve perfume natural e me trazia muitas lembranças, digamos, agradáveis. "Desculpe por ontem. Podemos nos ver hoje?" Meu coração batia acelerado e eu achava que seria difícil fazer isso parar. Cheirei a flor mais uma vez e corri para o telefone, respirei fundo e me recompus antes de fazer a ligação.

-Hello, hello, baby; You called, I can't hear a thing. _ Disse e eu gargalhei alto.

-Ora ora, acho que temos uma little monster aqui.

-Mas é claro baby, nasci para enaltecer Stefani Joanne Angelina Germanotta vulgo Lady Gaga. Mas enfim, recebeu meu bilhete?

-Por que você apenas não me ligou? _ Indaguei, disfarçando meu encanto.

-Achei que ir a gostar da tulipa, reviver momentos...

-Haha, engraçadona você, comedia andante, vai se fuder. Nunca havia ganhado uma flor antes. _ Quando me deparei já havia dito aquela monstruosidade. Arregalei os olhos e tampei a boca com as mãos.

-Então vamos concertar isso. Podemos nos encontrar?

-Sim. _ Respondi por cima da minha atrapalhação momentânea. _ O que quer fazer?

-Só ficar com você, sozinhos.. _ Gelei por dentro, ao mesmo tempo que me senti aquecida.

Marquei com ela de me encontrar em meu antigo apartamento, esperava que Chloe tivesse deixado tudo arrumado. Mas obviamente, era uma ilusão. Tentei deixar o mais organizado possível, troquei os lençóis e soquei a bagunça em baixo da cama. Escondi a louça suja na pia e joguei os restos de comida no lixo. Chloe não era uma opção.

A aflição começou a tomar conta de mim. O que eu ia dizer quando ela chegasse? Primeiro eu diria que ela não precisava se desculpar, depois deixaria claro que não estava preocupada com que ela fazia com outras mulheres, o que era verdade, eu não estava mesmo. E então eu diria que não desejava que fossemos nada além de uma diversão para ambos, que eu não que ela fizesse minhas mãos tremerem e meu coração dançar, muito menos meu peito se oprimir a cada palavra que ela proferisse. Não! Isso não! Nada disso! Eu não iria fazer nada. Só iria esperar ele chegar e me conduzir por aquela floresta escura.

A campainha soou me despertando. Trêmula, liberei a porta do prédio e o esperei na porta do meu apartamento. Me ajeitei no marco na porta, mudei de posição, estava procurando algo mais natural. De repente, ela surgiu, subindo as escadas, serena e calma, fazendo-me sentir uma estupida. Sorriu pra mim e eu dei passagem para que ela entrasse, fechando a porta de costas para si. Respirei fundo antes de me virar, parecia que fazia um século desde que transamos naquele campo e tudo havia sido tão natura e bom.

After midnight ✿Onde histórias criam vida. Descubra agora