White bikini off

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E daquela forma se passou a semana e algumas outras. Eu estava pregnada em Luara, todos meus poros exalavam por ela. Desde aquele momento de revelação, onde me dei conta do quão fodida eu estava, eu não conseguia pensar em outra coisa. E daquela forma os dias de primavera foram dando lugar ao verão, cada vez mais quentes e promíscuos. Era tudo sempre tão fervente entre nós, não havia maneira de ser diferente, mas ás vezes eu me pegava desejando um momento de calmaria, para que eu pudesse saborear cada cantinho daquele ser. Mas era claro que meu sentimento não era recíproco. Luara me desejava, eu não era tola, eu sabia que ela ardia por mim tanto quanto eu por ela. Mas havia Gab. Ela era... diferente. Ela estava por ai, as rondas dela e ela não a mandava embora, apenas por que assim não desejava.

Gab era uma jovem espirituosa e divertida, seu alto astral parecia iluminar a retraída Luara e eu não conhecia o motivo para ela não ser apaixonada por Gab. Eu mesma foderia com ela, claro, se ela estivesse no outro lado dessa ponte. Em apenas uma noite ela conseguiu cativar a todos enquanto eu me dividia entre olhar para Luara, fugir do governador e beber whisky. Uma merda mesmo.

Era uma sexta muito quente para os padrões de Seattle e Henrique inventou uma festa na piscina. Luara estaria lá. Eu sabia. Meu único desejo era que Gab não fosse sua acompanhante, eu rezava por isso. Estava pronta em meu biquíni branco, saída de banho transparente e um delineado.

A viagem havia sido um pouco longa e os lábios murchos de Henrique me cobriram quando cheguei no resort. Servi-me de um drink de frutas e me sentei à beira da piscina, o sol ardia então comecei a passar o bronzeador. Braços, pescoço, colo e barriga. Comecei a espalhar nas pernas quando Luara chegou, de longe pude ver seu sorriso presunçoso. Ela estava sozinha, para meu eterno alívio. Ela bebia uma cerveja enquanto conversava com o novo círculo de amizades que ganhou, mesmo com novas influências, ela não perdia a falta de jeito com bebidas sofisticadas. Suspirei.

O local já estava cheio de gente vestindo roupas a vontade. Dominique, Dayse, Kristin, Felicia e algumas garotas novas de Carmen desfilavam pelas mesas, riam e se insinuavam para alguns homens. Era tudo sempre igual. Levantei-me gatuna e senti a temperatura da água, a diante, os olhos cianos pairavam sobre mim. Lentamente, desamarei a saída de banho da cintura e joguei na cadeira, meu chapéu e óculos permaneceram lá.

Com um salto bonito, me atirei na água. Era bom e refrescante nadar submersa. Meus músculos se movimentavam e eu me sentia viva, quase como quando eu estava com ela. Voltei à superfície e Luara estava sentada em uma cadeira ao lado da minha, com sua cerveja, me olhando discreta, como só um jogador de poker poderia fazer. Nadei até ela, os olhos fixos, o corpo derretendo-se na água. Forcei-me na borda e ergui meu corpo, o tecido fino da minha roupa de banho adquiriu uma leve transparência, insinuando meus mamilos rijos. Sentei-me na cadeira ao seu lado e beberiquei meu drink.

-Eu vou te foder tão forte. _ Ela disse sem tirar os olhos da piscina. Uma corrente fria me fez estremecer.

-Que tal agora? _ Olhei de soslaio para ela e percebi que ela tentava esconder sua excitação. Sorri, salivando por ela.

-Não brinque comigo, Kamyla. _ Nossos olhos se cruzaram rápido, eu quis sorrir e então me levantei, fui até o bar.

[...]

O sol se punha e dava um brilho amarelado a piscina. A maioria das pessoas já tinham ido embora e no momento, Henrique conversava bêbado e animado com uns políticos corruptos que deveriam estar trabalhando. Eu seguia para os fundos da instalação, onde havia um bonito jardim planejado, costeados por árvores frutíferas e exóticas da região. Lá eu esperava por Luara, ansiosa e desejosa.

Finalmente o gosto de seus lábios e seu cheiro amadeirado me invadiam e eu podia deslizar minhas mãos por seus braços e peitoral desnudo por conta do biquíni. Luara me pressionou contra a parede fria, sua mal soltou o nó no meu pescoço, expondo meus seios fartos. Ela lambeu e sugou o bico com destreza, eu gemia quente e molhada. Minha mão adentrou sua calcinha e comecei a massagear seu clitoris. Seus dedos macios afastaram minhas mãos e a calcinha do meu biquíni adentrando um dedo em minha intimidade. Logo fui erguida pelas pernas, contra a parede, e sendo preenchida devagar. Tínhamos pressa e medo do flagra, minhas mãos tentavam não aranhas suas costas, para não deixar marcas, enquanto ela entrava e saía de mim, suspensa no ar. Deixei escapar um gemido e logo me afundei em seu pescoço, abafando meus sons. O prazer se acumulando em mim, uma onda crescendo em meu peito, o sabor da Luara me mantendo viva e quente. Muito quente.

-Ah Kamyla... Eu quis tanto você... _ Murmurou em meu ouvido. Eu quis responder, mas tudo que pude articular foi um gemido tenro.

Nossos gemidos começaram a ficar incontroláveis e já havíamos esquecido de sermos cuidadosos. Meu orgasmo se aproximava e eu queria gritar ao mundo inteiro que eu estava quase gozando, mas apenas rangi meus dentes.

-Luara? _ A voz feminina cortou minha conexão transcendental e então minha mulher me largou delicada no chão. _ Kamyla? _ Gab indagava em choque, enquanto eu refazia o nó do meu biquíni, censurando meus seios ainda latentes.

-Gab... _ Luara tentou. Eu estava dividida entre a tensão de ter nosso segredo revelado e a satisfação de finalmente vê-la saber que Luara era minha, também.

-O que vocês... Meu deus! _ Ela levou as mãos a boca. Luara tentou se aproximar, mas ela apenas se desvencilhou dela, enojada. _ O governador sabe disso?

-Gab, não, por favor, você não pode falar isso pra ninguém. _ Luara argumentava, enquanto ela negava com a cabeça, os olhos fechados. Quando ela os abriu, eles estavam cheios de lágrimas. Desde que ela cítara o governador, minha mente era uma tela vazia.

-Quanto você está pagando? _ Perguntou amarga, fazendo-me voltar a atenção.

-Eu não estou pagando, não é isso! _ Gab chocou-se.

-Luara! Ela é... Ela é uma...

-Prostituta. _ Falei pela primeira vez, ganhando os olhares dos dois. _ Eu sou uma prostituta. Meretriz. _ Pronunciei a última palavra com um tom debochado. Uma lágrima caiu de seu rosto, que ela logo tratou de limpar.

Gab virou de costas e saiu apressada. Luara ficou ficou dividida e eu fiz sinal para que ela fosse atras dela. Suspirei alto. Finalmente o bolo se formou em minha garganta, uma de agonia e uma macabra satisfação, eu quis chorar. Engoli o choro. Respirei sozinha por alguns minutos, me recuperei e voltei para os braços de Henrique. Bêbado e lascivo.

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Se vocês verem um treta por aí, fui eu que comecei ~~chu

After midnight ✿Onde histórias criam vida. Descubra agora