-Como foi a entrevista com a estagiária filho?-meu pai me perguntava enquanto eu me sentava na sofá, minha mãe me abraçava e me olhava carinhosamente.
-Foi bem pai,ela é uma mulher determinada, está aprendendo rápido.- disse dando um beijo no rosto da minha mãe.
-Então tudo bem...Thomas eu queria te pedir uma coisa, pode parecer estranho, mas eu não queria que você se envolvesse com essa menina.- olhei para o meu pai curioso, o que havia de errado nisso.
-Porque pai?- disse sério agora.
-Ela é filha de um amigo meu,muito querido e a menina é um doce, eu sei que você é um bom homem, mas eu prometi para ele que ela não se machucaria. - Meu pai disse se sentando do meu lado e sorrindo sem mostrar os dentes.-Tudo bem pai...-disse sem certeza,eu queria Katherine, mas perder a confiança do meu pai não estava nos meus planos.
-Quer jantar com a gente Thomas? - Minha mãe Liamar perguntou.
-Não vai dar mãe, da próxima eu janto sim,tenho um compromisso hoje. - Disse já abraçando ela. Ela fez cara de triste, mas sabia que era brincadeira dela.
Abraçei eles e fui embora,eu tinha que me encontrar com Lucy agora.
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Ela estava sentada em uma mesa afastada como eu sempre pedia para ela,estava com uma cara não muito boa, o que me fez já a ficar atento com ela.
-Boa noite Lucy.
-Boa boite Senhor.
-Você sabe porque eu te chamei aqui?- perguntei sério.-Não sei.
-Então Lucy,eu sei que você espera muito de mim,mas do eu posso te propor,por isso eu estou decidido a terminar com você. -Disse sério a olhando, os seus olhos encheram de lágrimas e ela abaixou a cabeça escondendo que estava chorando.-Eu não quero que você fique triste assim,você vai encontrar o homem certo para você, doce Lucy. -Ela enchugou as lágrimas e me olhou com ódio. Eu nunca a havia visto assim.
-Não se preocupe comigo Thomas,eu só não quero mais ver a minha frente um homem tão hipócrita quanto você, se puder se retirar ficaria muito feliz!- disse rude batendo a mão na mesa, eu sabia que ela ficaria brava, mas isso vai passar, melhor que brincar com os sentimentos dela. Eu gostava de Lucy,mas não a ponto de mante-lá comigo.
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Olhei para a janela e estava chovendo, o meu escritório estava em total silêncio, não ouvia nem o barulho dos passos dos funcionários.
Ouvi batidas na porta. Minha secretária entrou meio angustiada e eu olhei assustado.
-O que foi?
-Senhor tem algo errado na frente do prédio, se o senhor puder me acompanhar. - A olhei intrigado mais a segui em direção a entrada do prédio.Quando eu cheguei lá todos os funcionários estavam me olhando com caras esquisitas,foi quando eu vi Lucy presa com correntes na entrada pelada e com as palavras escritas no corpo "Me puna papai Thomas". A olhei com tremenda raiva, ela não podia ter me exposto dessa forma. Quando ela me viu pareceu se arrepender, eu apertei meud punhos ao lado do meu corpo e marchei em direção a ela. Ela arregalou os olhos porque achou que eu fugiria de vergonha, ela puxou os braços com força de soltando da parede e caindo de joelhos no chão, não me olhou mais. Parei na sua frente e eu podia ouvir ela chorando. Não senti pena dela. Ela havia feito uma coisa que me prejudicaria demais.
-Olha para mim.-ela nem se moveu. Minha raiva estava ficando ainda maior.
-Levanta essa cabeça vadia.-ela levantou e me olhou chorando.
-Porque você fez isso?
-Eu só queria...
-Cala a boca, você não merece nem perdão vadia,você vai se levantar agora e vai ir embora sem olhar para trás, você não vai ganhar a atenção que você queria. Vadia como você não merece nada. Eu nunca mais te quero na minha frente. Vá agora embora. - Ela olhou para mim atônita, vendo que tinha cometido o pior erro da sua vida, se o que ela Queria era me conquistar. Ela saiu andando enquanto todos olhavam para ela com desprezo. Eu não achava desprezo ter esse fetiche, mas eu desprezada pessoas com esse tipo de ação,de expor as outras assim.Voltei meu olhar para meus funcionários e eles pareciam sem graça de me olharem, pareciam estar me julgando como o pior tipo de pessoa. Virei as costas e caminhei em direção ao prédio de novo, esbarrei em alguém é quando olhei para cima Katherine me olhava assustada e medrosa,como se eu fosse o pior dos homens.
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-Senhor você precisa de algo,ou eu posso ir embora?- minha secretária perguntou séria.
-Não Luana,você pode ir embora...Só uma coisa,o que estão comentando sobre mim?- ela pareceu se assustar com a minha pergunta,mas arrumou a postura.
-Só o quanto aquela mulher é louca por achar que você é o pai dela,todos nós sabemos que o senhor é de respeito e não faz esses tipos de coisas com as mulheres. - Disse sincera. Então as pessoas do meu escritório não tem a mínima noção do que significava tudo aquilo menos mal,Lucy não me ferrou tanto assim quanto eu pensava.
-Tudo bem, pode já ir. -Disse por fum girando minha cadeira e olhando para o dia ainda nublado.
Mas havia sim uma pessoa que me importava o que estava pensando de mim, e essa pessoa agora devia achar que eu era mesmo o pior homem de todos.
Katherine eu vou te provar o contrário, mesmo que para isso eu tenha que quebrar a confiança da pessoa que eu mais admiro nesse mundo a do meu pai Leonardo.
Agora eu só precisava comunicar o clube Lá Bamba que Lucy era uma pessoa sem escrúpulos e que deveria ser proibida de frenquenta-lo evitando que outras pessoas possam ser expostas. Nos temos esse fetiche é a nossa forma de identidade mas isso não significa que queremos ser expostos e julgados, somos pessoas normais, só com o desejo intenso de controle e dominação.
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Agora ou Nunca?
RomanceThomas tem uma natureza estranha por controle, ele gosta de estar acima das pessoas, de controla-las, de ter elas submissas a ele. Ele nunca entendeu porque gostava tanto de ser assim. Até que ele encontra na Internet sobre um clube de fetiches La...