Agora ou Nunca?

Capítulo 4.

Katherine.

O que estava acontecendo comigo? Porque eu não conseguia parar de pensar em quanto aquilo havia sido errado? O senhor Thomas havia usado de violência para me punir pelo atraso, aquilo parecia tão errado, proibido. Ele era o meu chefe e eu era uma estagiária.

Mas o meu corpo não entendia isso,ele ansiava por mais. Depois que ele falou que eu era a sua doce menina provocadora ele saiu da sala e me deixou sozinha, eu me vesti e liguei para um táxi estava tarde para voltar andando.

Minha ficha não caiu até agora que eu fiquei seminua para Thomas e aquilo havia sido muito excitante.

O que intrigava era que eu havia gostado de ser comparada a uma garota e chama-lo de papai, havia algo de muito errado comigo. Eu não sou uma pevertida.

E além que eu podia ter perdido minha virgindade em um escritório empresarial. Isso seria bom se não fosse cômico.

-Eu preciso dormir...Eu preciso dormir...- disse para mim mesma,tentando convencer meu cérebro a desligar e dormir para amanhã.

Eu deveria voltar a trabalhar ou fugir desse homem?

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Levantei batendo a mão no despertador, me despertei e abri os olhos,levando o maior susto.

-O meu deus!- gritei puxando a coberta para cima de mim.

Ele continuou me encarando sério.

-O que você está fazendo aqui? - Disse depois de me recuperar.

-Não mandei você falar Katherine. - Falou se levantando e andando pelo quarto. Eu fiquei sem saber o que fazer,ele estava mesmo no meu apartamento?

-Não era minha intenção te assustar doce. - Falou caminhando até mim e sentando do lado da cama.

-Mas como o senhor entrou aqui? - Falei nervosa.

Ele me olhou furioso.

-Vejo que vai ser mais difícil que eu imaginava te disciplinar garota,fique calada!- apenas o olhei incrédula.

-Você pode arrumar as suas coisas, não precisa arrumar roupa nenhuma,só pertences pessoais.- Falou e se levantou.

-Mas...
-Raios, a garotinha já quer ser punida logo de manhã! Última chance ou vai ir sem nada. -Gritou feroz.

Me levantei correndo para o banheiro fiz minhas necessidades e peguei tudo que eu precisava colocando numa maleta,mas logo caiu a minha ficha eu não precisava fazer nada disso ele não mandava em mim.

-Senhor Thomas,eu não vou fazer isso você não manda em mim!- disse séria,ele me olhou indiferente o que acabou com a minha postura e me fez voltar ao banheiro e terminar de fazer as coisas. Logo eu sai e ele pegou a bolsa da minha mão, segurando meu pulso me puxou para a sala e lá tinha um homem muito alto. Com certeza segurança. Ele me olhou estranho.

-César essa é Katherine, a minha menina,e Katherine esse é meu braço direito César! - Disse deixando as minhas coisas com o homem.

Minha menina? Da onde Thomas havia tirado essa idéia?

-Senhor Thomas eu preciso trocar de roupa!- disse nervosa.

Ele me olhou sério e só me puxou apartamento a fora. Pediu para mim trancar ele e entregar a chave. Fiz morrendo de raiva. O que estava acontecendo comigo?

Ficamos em silêncio o caminho todo até o carro, onde eu entrei e ele se sentou do meu lado ainda segurando meu pulso como se eu fosse fugir dele a qualquer momento. Como ele sabia que eu realmente queria fazer isso?

-Katherine olhe para mim!- ordenou.

O olhei e ele parecia ancioso com algo.

-Você irá morar comigo pelo tempo que eu quiser você. - Disse normalmente. Arregalei os olhos.
-Eu...
-Eu não quero que você fale sem a minha permissão. - Disse firme e apertou o meu pulso. Assenti.

-Você estará comigo,então você não vai trabalhar ficará em casa sempre disponível para mim. -Disse alisando a minha expressão. O olhei com horror.

-Eu...- ele me deu um tapa na cara,meus olhos encheram de lágrimas. Eu queria me soltar dele mas ele não deixava de jeito nenhum. Eu queria gritar, mas sabia que seria pior para mim,fiquei em silêncio de cabeça baixa.

-Não se preocupe, eu vou cuidar muito bem de você minha doce menina,você terá tudo,só não poderá me desobecer em nada Katherine. - Disse alisando onde havia me batido. Tentei sair do seu carinho mais ele apertou o meu queixo.

-Nunca rejeite o carinho do seu dono menina.- disse me soltando, me encolhi o mais longe possível.

-Se não me obedecer será pior para você meu doce.

Não olhei mais até chegarmos em uma casa bem longe da cidade. Era enorme e super bonita.

-Nós não vamos ficar na minha casa da cidade,aqui será melhor para lhe amansar primeiro, logo voltamos para a civilização. -Disse sorrindo. Eu queria correr dele,mas eu me perderia estava muito longe de casa,eu estava dependendo dele.

Ele saiu do carro e deu a volta para abrir para mim. Desci tremendo, ele apenas segurou o meu pulso e me levou pelo lindo jardim até a entrada gigante da casa. Suspirei essa era uma casa dos sonhos.

-Bem vinda ao seu novo lar, minha garotinha!- disse sorrindo.

Eu só queria fugir,não o olhei apenas fiquei em silêncio.

-Eu vou mostrar o seu quarto e depois vou deixar você descansar baby, só acorde antes das 2 que vai ser servido o almoço. - Disse já me levando escada acima, era tudo tão lindo chique para uma única casa. Logo adentramos em um quarto todo branco, muito sem graça, mas bonito em comparação a casa toda.

-Esse é o seu quarto, agora tire a roupa.- ordenou o olhei sem entender. Ele só me encarou até eu tirar o pijama e o entregar. Ele continuou me olhando e notei que tinha que tirar a calcinha também já que eu não usava sutiã para dormir. Fiquei nua na sua frente e ele me rodeou.

-Uma linda babygirl. -Disse baixo mas eu ouvi.

Ele pegou as roupas nos braços e abriu o guarda roupa tirando de lá roupas estranhas,pareciam transparentes e claras demais. Me entregou um vestido azul claro até os pés transparente me lembrando uma túnica o peguei e vesti,ele me olhou com malícia e alisou o meu rosto.

-Você está linda minha doce menina.Agora descanse bastante para mais tarde.- e se retirou do quarto, me deixando eu pensamentos horríveis, o que estava acontecendo comigo? Suspirei nervosa,procurei pelas minhas coisas e não achei,decide descer para procurar,precisava do meu celular, mas quando eu fui abrir a porta eu estava trancada. Me escorrei na porta e fui escorregando as costas nela enquanto eu pensava em como eu podia estar tão perdida nisso tudo.