Capítulo 2

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A MENINA SALTOU para o lado e desviou-se novamente do demônio — dessa vez por milímetros — que caiu num baque surdo na calçada úmida, deslizando para a sarjeta

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A MENINA SALTOU para o lado e desviou-se novamente do demônio — dessa vez por milímetros — que caiu num baque surdo na calçada úmida, deslizando para a sarjeta. Parecia fraco. Talvez não se alimentasse havia dias e a loucura por sangue já tomara conta dele. A abstinência fez com que não pensasse direito. Tirando da bolsa um objeto, a garota preparou-se para se defender de novo ataque.

Ele se colocou em pé e saltou em direção a sua vítima, julgando-a frágil e indefesa. Num gesto rápido, ela ergueu o objeto e atirou-o no monstro, que, num espasmo de agonia, tentou arrancar o colar que irradiava uma luz azulada de baixa intensidade. O predador noturno urrou de dor e caiu na calçada, debatendo-se e gemendo.

— Cale-se, verme, ou vai atrair todas as hordas do inferno! Responda minhas perguntas e pensarei se alivio ou não sua dor.

— Humana maldita! O que fez comigo? Kurba!

— É um colar de luz ultravioleta, ótimo para imobilizar sanguessugas como você. E meretriz é a SUA mãe!

— O que houve com o crrucifixo e a água benta?

— Os tempos são outros, demônio. Não há lugar para superstição. Quero saber de onde você veio, quantos estavam com você no ataque ao metrô de Liverpool na quinta-feira e onde está seu MESTRE.

— Ele vai acharr você, humana.

— Humana? Quem lhe disse que sou humana? — a jovem sorriu mostrando os afiados caninos.

— Você?! LUCY DRRACO! — exclamou o vampiro. — O mestrre a prrocurra há meses, desde que fomos liberrtados da prrisão. Ele virrá atrrás de você, garrota.

— É o que eu espero — sorriu Lucy.

— Você é uma aberração!

— EU? Aberração?! Não me faça rir, idiota!

Lucy tirou outro objeto da bolsa. Um controle remoto. Com ele, aumentou a energia do colar. O vampiro arregalou os olhos.

— Quero respostas. E as quero agora. Quantos de vocês ele já libertou... ou criou?

Imobilizado pelo colar de ultravioleta, a demônio da noite começou a se sentir cada vez mais angustiado. Tentava agarrar a jovem, a um metro de distância, mas a dor o impedia de controlar os membros.

— Somos uma legião agorra. Uma legião com uma FOME VORRAZ!

Lucy arregalou os olhos, surpresa com alguma coisa naquelas palavras.

— Em brreve este mundo serrá do mestrre. Ele completarrá o que VOCÊ o impediu de fazerr há 40 anos. Você e aqueles malditos caçadorres.

  CONTINUA...

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LUCY DRACO: Sede de sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora