Os ponteiros do relógio correm;
O aproximam de sua morte.
Mostra o quão você é frágil;
Podem te envelhecer.
Te corroer.
Te matar.
Uma tragédia acontece.
O que te mantém vivo se acaba.
Você observa seu próprio fim;
Tudo o que foi;
E o que poderia ter sido.
Sua alma lacrimeja.
Sua alma lamenta.
Sua alma sorri.
A Morte lhe traz a benção;
Dando-lhe em um abraço confortável.
Você hesita antes de aceitá-lo.
Mas não há jeito de rejeitá-lo.
Seus braços o envolvem.
São frios.
São leves.
São bem-vindos.
Você encontra uma bifurcação à frente.
Apenas um caminho está disponível.
Sua vida passada escolheu uma rota;
Qual lhe é bloqueada;
Qual lhe é permitida.
Não há mais volta.
Sua jornada acaba aqui.
Seu destino foi escolhido.
Só há dois rumos para você.
Iluminação ou condenação.
Paraíso ou Inferno.
De qualquer forma;
Você está morto.
Seu corpo está vestido com um terno preto.
O deitam em uma caixa de madeira.
Dizem palavras em sua homenagem.
Jogam terra sobre seu corpo.
Lamentam seu falecimento.
Sentem sua falta.
Choram.
Oram.
P.S.: Espero que tenha gostado. :)
Logo que fizer o planejamento e tudo o mais, começo o Ato I.
Começarei logo que possível a narrar a historia mesmo, espero.
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Sinfonia da Amargura
PoesíaUma história sobrenatural diferente de todas que você já conheceu, possivelmente. Onde a vida é a maior antagonista. Onde o íntimo do protagonista é sua pior tortura. Onde o desespero e a amargura se tornam algo natural. Contada no formato de poemas...