SÉRIE CROSSFIRE - Livro 5 (Gideon PDV): Todo Nosso

Capítulo 3 - Em Busca de Redenção

AVISO IMPORTANTE – POR FAVOR, LEIAM

Olá, pessoal. Aqui é Margareth, mãe da Tammy.

Como vocês já sabem, por motivos de saúde, ela não está em condições de prosseguir com as postagens, e por é tempo indeterminado. Na semana do dia 12 de dezembro, ela estava realmente muito bem, e passou todos os dias escrevendo, bastante animada em voltar a fazer a coisa que ela mais ama no mundo. O capítulo a seguir é o resultado desse trabalho. Graças à organização da Tammy, eu o encontrei enquanto cuidava de algumas coisas dela pelo computador e o postei com a ajuda de uma de suas amigas.

Ela precisou ser hospitalizada no dia 19 de dezembro, mas voltou para casa na véspera do Natal, e estamos focados em sua recuperação. Quero agradecer a todas (os) que têm colocado ela em suas orações, e pelas mensagens de apoio e carinho que temos recebido.

Conto com a compreensão de vocês neste momento delicado.

E espero que apreciem o capítulo, assim como minha filha apreciou escrevê-lo.

Desejo a vocês um Ano Novo cheio de positividade, amor e paz.

Um forte abraço!

...

A dor de perder alguém em vida é pior do que a dor da morte, porque é o nunca mais de alguém que se poderia ter, já que está vivo e por perto.

― Caio Fernando Abreu

Gideon ficou muito abalado com as descobertas que fiz. Ele não esperava uma traição como aquela por parte de Corinne. Apesar de tudo, ele sentia um carinho especial por ela, pela amizade que esperava poder construir com a ex, embora ela tenha destruído toda e qualquer chance disse acontecer ao fazer de tudo para tê-lo de volta.

Eu sabia também que ele se sentia culpado pelo que Anne Lucas fez à Corinne, lhe receitando remédios que a deixaram instável, e chegou até mesmo a se desculpar. Não julguei sua atitude apesar de não concordar, mas se pedir perdão era algo que meu marido precisava para ter um pouco de paz de espírito, eu tinha que apoiá-lo. Corinne bem que tentou se aproveitar disso, o que não foi uma novidade para mim, porém, Gideon deixou claro que ele sentia muito pelo que Anne lhe tinha feito, e só. Ele fez sua parte. Se ela o perdoasse ou não, já não era problema dele. Sua consciência estava tranquila.

Quando descobri sobre a grande tramoia por trás do lançamento do livro de Corinne, as coisas mudaram de figura. Ela havia machucado Gideon de uma forma que, honestamente, nem eu jamais esperei que ela fosse capaz. De repente, aquele livro, aquelas fotos, nada daquilo tinha importância, mas sim o fato de Corinne ter se unido ao homem que queria destruir o meu marido a qualquer custo. E eu não ia deixar isso barato.

Não ia mesmo.

Naquela noite, Gideon não jantou, e também não falou muito. Até Lucky sentiu que ele não estava no clima, e se manteve quieto, deitado aos pés dele, mostrando seu apoio e carinho silenciosos. Meu marido ficou imerso em seus pensamentos e isso me partiu o coração. A decepção estava estampada em seu olhar, embora seu rosto se mantivesse frio e distante. Eu poderia tê-lo forçado a falar, mas ao longo de nossa convivência, entendi que, quando Gideon se calava, era porque precisava digerir a situação, refletir sobre ela, ou simplesmente porque não era o momento de falar sobre. Mas ele falaria comigo, quando se sentisse pronto. Então, eu apenas lhe dei o espaço que precisava.

Antes de dormir, fizemos amor de forma selvagem e apaixonada, derramando nossas almas, entregando nossos corpos um ao outro sem qualquer restrição ou limite. Ele precisava de mim e eu dele. Vê-lo tão destroçado acabou comigo, o que me fez procurar consolo em seus braços com a mesma intensidade que ele procurou nos meus.