Capítulo 8 (Bônus)

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Sebastian Lennox

Jack não quis decolar naquela noite, não haviam condições boas de voo e então partimos na manhã seguinte. Após algumas poucas horas de voo, cheguei ao meu destino, desembarquei no hangar com minha mochila nas costas, meu celular havia ficado sem bateria, eu esperava veemente que Luke tivesse recebido a minha mensagem de texto lhe informando que eu chegaria hoje pela manhã. Ou então eu teria de me preocupar em pegar um taxi, ou caminhar por 30 milhas até a fazenda.

Despedi-me de Jack e segui até o portão de saída, estava louco para comer os ovos mexidos que a velha e doce Paulina preparava e aquele café forte que só ela sabia preparar do jeito que eu gostava, há anos que eu dizia ao primo Logan que a roubaria para mim quando quisesse me assentar e ter meu próprio canto. No momento eu era um viajante, seguindo o som do berrante e o trote dos cavalos, de rodeio em rodeio; cada noite nos braços de alguma bela mulher.

Estanquei no lugar, aquela á minha frente sem dúvida era uma bela mulher, ou ao menos ela tinha o traseiro mais delicioso que já havia visto em toda a minha vida. Uma morena estava curvada sobre um 4x4 preto, reparei no mesmo instante em suas pernas, eram belas pernas, bronzeadas e com coxas firmes e grossas; seu traseiro era a cereja do bolo, redondo e firme. Tive de ajeitar minha ereção nas calças, nunca fiquei tão excitado assim com tamanha facilidade, ela agora parou de checar os pneus, deu um chute no da frente e notei suas texanas nos pés, imagens de eu jogando-a sobre o capô do carro com ela usando apenas as botas preencheram minha imaginação. Seus cabelos castanhos escuros estavam soltos por sobre os ombros, e eu adoraria puxar aquele cabelo enquanto a devorava por trás.

Minha imaginação foi tão longe só com a costas dela, fiquei imaginando até onde ela iria quando ela se virasse de frente. Engoli em seco ao ver que ela ia virando-se de frente, desgrudei os olhos de seu short jeans apertado e foquei em seus seios, não muito grandes o que era bom, caberiam inteiros nas minhas mãos, olhei no rosto da minha deusa e quase cai para trás.

— Sebastian. — Ela correu na minha direção, e pulou nos meus braços, seu perfume acabou comigo. — Que saudades. — Afastei Julianne do meu abraço bruscamente, ela estava perto demais da minha ereção e eu estava à beira da insanidade. — Você fez boa viagem? — Perguntou ela animada, ela não deve ter notado como eu estava perturbado, excitado e como meu coração batia forte no peito.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei bruscamente, ela se encolheu e amaldiçoei a mim mesmo por ser tão grosseiro.

— Eu vim te buscar. Nem Luke nem Dom puderam vir, então meu pai pediu que eu viesse. — Ela balançou as chaves do 4x4 na frente do meu rosto. Seus lábios eram tão cheios e rosados. Merda, pare de pensar nisso seu pervertido. Ela é sua priminha.

— E você tem idade para dirigir por acaso? — Questionei.

— Claro que tenho, já tenho licença para dirigir desde o ano passado, tenho dezessete anos afinal de contas e dirijo perfeitamente bem, devo ressaltar.

Dezessete anos... eu tenho vinte e nove. Ela só tem dezessete, pare de comer sua priminha com os olhos Sebastian seu sujo. Pensei.

— Não estou afim de descobrir suas habilidades no transito pirralha, então me dê as chaves que eu dirijo. — Ela ficou furiosa, deu para ver na forma como olhou para mim e na forma como seu peito subiu e desceu depressa pressionando sua blusa vermelha.

— Eu não sou mais uma pirralha. — Ela parou diante de mim, perto demais. — Olhe, estou quase da sua altura. — Seus olhos castanhos me encararam e mais uma vez me vi sem fôlego.

Entre o ódio e o amor - Série Lennox - Livro 10 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora