Eu sempre achei voce bonita

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Emmy atraía olhares por onde passava. Sempre quando entrava em lugares públicos, cabeças viravam para observá-la. Seu jeito doce e tímido agradava a todos, principalmente á Cole Sprouse, seu maior admirador.

Todos os dias, antes de ir para o trabalho, ele se sentava em uma mesa do Starbucks, e esperava até que Emmy atravessasse a porta, carregando um livro em mãos e sua bolsa no ombro, como sempre. Ela sempre pedia um café grande com extra espuma, e se sentava duas mesas á frente de Cole; a mesa de sempre.

Cole nunca teve coragem de falar com a garota, pois a mesma nunca sequer havia olhado sequer por um segundo para ele, já que frequentavam o mesmo Starbucks há anos. Ele imaginava que ela já tivesse namorado, afinal, o que uma garota tão bonita fazia sozinha?

Na manhã de sexta-feira, Cole se encontrava sentado na mesma mesa, enquanto bebericava um pouco do seu café. O Starbucks estava cheio naquela manhã de outono, e isso o incomodava. A mesa que Emmy se sentava estava ocupada, assim como todas as outras, não sobrando mais nenhum lugar.

Cole tinha esses pensamentos na cabeça quando ela entrou no Starbucks, atraindo mais uma vez o olhar do rapaz. Emmy parou por um breve segundo e passeou seus belos olhos pelo local, e Cole pensou que ela estivesse a procura de uma mesa.

Foi então que o olhar de Emmy pousou na mesa do rapaz, pegando-o no fraga no mesmo instante que ele a encarava. Constrangido, Cole desviou o olhar e ficou apavorado ao perceber que a garota se aproximava da sua mesa com um sorriso tímido estampado nos belos lábios rosados.

Ele tentou ignorar o fato da sua amada estar caminhando em sua direção, e também tentou ignorar o seu coração pulsando forte, mas não havia saída: o pavor havia tomado conta do seu semblante.

- Oi – Emmy sorriu ao parar em frente ao rapaz, que tinha as bochechas coradas de vergonha.

Cole não sabia porque estava daquele jeito, pois sempre foi confiante com as mulheres.

- O-oi – gaguejou, e ao mesmo tempo se martirizou por isso. – Oi – repetiu, um pouco mais firme desta vez.

Emmy sorriu tão doce para o rapaz que ele se sentiu como manteiga derretendo.

- Eu sinto muito incomodá-lo – ela pôs uma mecha dos cabelos castanhos para trás da orelha, um pouco tímida. – É que hoje está muito cheio, e não sobrou nenhuma mesa em que eu possa sentar. Será que...? – Ela olhou para a cadeira em frente ao rapaz.

Cole não soube como reagir naquele momento. A sua maior paixão estava bem ali, diante dos seus olhos, pedindo para se sentar com ele. Por mais que ele soubesse que era real, parecia ser um sonho.

- Sim! – Respondeu firme, arrancando um sorriso de Emmy.

Ela puxou a cadeira em frente ao rapaz e se sentou sobre a mesa, deixando a bolsa em um canto da mesma.

- Obrigada – agradeceu. – Eu sou Emmy Jenny – estendeu a mão para o rapaz.

- Eu sei – as palavras saíram da boca de Cole antes que ele pudesse impedi-las, e sentiu as bochechas esquentarem ao ver o sorriso da linda menina. Limpou a garganta e segurou a mão macia da menina, sentindo correntes elétricas pelo seu corpo. – Cole. Cole Sprouse.

- Eu sei – disse a menina, com o sorriso mais belo que ele já viu.

Cole sentiu-se surpreso, e mal sabia ele que a garota já havia reparado nele, muito mais que ele imaginava.

(...)

- Meu Deus, que bonitinho! – os olhos de Hale brilhou, e eu e Cole nos entreolhamos com um sorriso. – E como foi o primeiro beijo de vocês?

Cole fez uma careta e dei risada.

- Você é muito pequena para saber dessas coisas, filha – Cole se manifestou.

- Eu tenho quase dezesseis anos – Hale ergueu uma sobrancelha em sinal de reprovação. – Isso não é nada para o que eu aprendo na aula de biologia.

Dei risada e Cole arregalou os olhos.

- Menina! – Cole a repreendeu.

Hale soltou um risinho e saiu correndo do quarto nos desejando uma boa noite.

- Hale, volte já aqui! – Berrou Cole, porém a porta já estava fechada. Voltou-se para mim com uma expressão de indignação, e eu achei graça. – Você está vendo, Emmy? Céus, o que está acontecendo com os jovens de hoje em dia?

- Relaxa, vai – aproximei-me, abraçando-o por trás e depositei um beijo em seu ombro largo. – Ela não é mais um bebê, Sprouse. Estamos criando nossa filha para o mundo.

Cole fez uma careta.

- Esquece isso, vai – sussurrei, e subi esfregando meu nariz na pele do seu pescoço. Ouvi o suspiro de Cole, e logo depois um sorriso surgiu nos seus lábios. – Temos coisas mais importantes para fazer agora do que nos preocupar com a aula de biologia da nossa filha, não é? – mordi o lóbulo da sua orelha.

Cole se virou para mim com um sorriso malicioso e subiu em cima de mim, me fazendo deitar na cama. Sorri sapeca enquanto ele se debruçava sobre meu corpo.

- O que aconteceu com a garota tímida do Starbucks? – Perguntou, enquanto minha mão deslizava para dentro da sua camisa, encontrando seu peito.

- Ela continua aqui, baby – entrelaço minhas pernas em sua cintura. – Só que casada agora.

Cole sorriu para mim e foi de encontro aos meus lábios.

Contos de fadas existem, sim. Uns, mais modernos que os outros, mas enquanto existir amor, sempre será um conto de fadas.

E quem diria que eu me apaixonaria pelo garoto da mesa 34?

E quem diria que eu me apaixonaria pelo garoto da mesa 34?

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Imagines Cole SprouseWhere stories live. Discover now