From the Dining table

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Bônus - Dylan Sprouse
apertem o play - tradução apenas

Minha cabeça está doendo tanto que parece que foi espancada com vários tacos de beisebol. Mas eu sei que não. Sei que tudo isso é culpa da minha bebedeira de ontem.

"Acordei sozinho neste quarto de hotel
Brinquei comigo mesmo, onde você estava?
Voltei a dormir, fiquei bêbado ao meio-dia
Nunca me senti menos descolado."

Olho ao meu redor vendo várias garrafas de bebidas jogadas pelo chão. Parece até que eu construí um lixão dentro desse quarto de hotel, e tenho pena de quem vai cuidar disso tudo.

Minha cabeça viaja assim que eu me levanto para ir até a janela. Eu estou nessa decadência por causa de uma única pessoa. Ela é a minha pura e real destruição, e sinceramente não sei mesmo como me recuperar.

Assim que olho a luz do sol que penetra a janela, a minha cabeça aumenta a dor em mil vezes mais. Acho que o sol não é indicado para quem sofre de resseca.

"Não nos falamos desde que você foi embora
O silêncio confortável é tão superestimado
Por que você nunca é a primeira a ceder?
A propósito, até mesmo meu telefone sente falta das suas ligações"

Me afasto da janela cobrindo os olhos, e os esfregando eu vou para o pequeno banheiro do quarto. O meu reflexo no espelho é o mais deplorável que eu já vi em toda a minha vida. Há olheiras profundas debaixo dos meus dois olhos, além de um corte sobre o meu lábio inferior que eu machuquei quando briguei com um cara ontem. Eu realmente não me lembro o motivo, e muito menos como fui tão descontrolado.

Mas isso tudo é culpa dela. Este Dylan arruinado é totalmente culpa dela.

"Vi seu amigo que você conhece do trabalho
Ele disse que você está bem
Vejo que você deu a ele minha camiseta velha
Mais do que uma vez já foi meu"

Seria hipocrisia da minha parte também, dizer que eu não a amo mais. Eu a amo mais do quê um dia eu pensei que amaria alguém. E eu a desejo todos os dias. Eu mentalizo que nós dois voltamos e está tudo bem. Mas a realidade me acorda, e me diz que tudo está longe de ficar bem.

"Eu vejo que está escrito, está estampado no rosto dele
O silêncio confortável é tão superestimado
Por que você nunca diz o que quer dizer?
A propósito, até mesmo meu telefone sente falta das suas ligações"

Volto para a cama. Pego o meu celular e me decepciono ao ver que não tem nenhuma ligação dela. Nem uma mensagem ao menos. Nada. Há semanas está assim. Há semanas eu estou sofrendo por ela sem prazo de acabar.

"Talvez um dia você me ligue
E me diga que você também sente muito
Talvez um dia você me ligue
E me diga que você também sente muito
Talvez um dia você me ligue
E me diga que você também sente muito
Mas você, você nunca liga"

Passo o resto do dia preso no quarto. Peço comida e mais algumas garrafas de bebida. É a única coisa que parece me fazer ficar mais perto dela. Quando bebo sinto que a mulher da minha vida está ao meu lado, e que estamos mais felizes do quê nunca. Quando tudo passa, eu percebo que não passou de uma ilusão que a minha cabeça montou.

"Não falamos desde que você foi embora
O silêncio confortável é tão superestimado
Por que você nunca diz o que quer dizer?
A propósito, até mesmo meu telefone sente falta das suas ligações"

O som alto do meu celular invade o quarto no meio da noite, enquanto estou dormindo. Eu reclamo tateando o colchão para pegar meu aparelho, e o atendo sem ao menos abrir os olhos.

- Alô? - minha voz soa rouca de sono.

A linha fica muda.

- Alô? - repito. Não acredito que alguém me ligou essa hora da noite, para apenas me passar trote, isso é babaquice demais.

Abro a minha boca para começar a falar todos os palavrões que surgissem em minha cabeça, mas a voz me interrompe. A voz que eu tanto quis ouvir nesses últimos dias.

- Dylan...Eu sinto muito.

The End
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Uau

The End________________________________Uau

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Imagines Cole SprouseWhere stories live. Discover now