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Nove horas. Parecia cronometrado.

Assim que o ponteiro menor atingiu o número doze, o Sr. Park deu um toque ao filho, que se levantou, aos suspiros, exausto, dirigindo-se ao grupo de senhoras em outra mesa, que o receberam muito bem, cedendo um lugar ao jovem.

Céus, ele era encantador. As mulheres, entre cinquenta e setenta anos, todas sorriram e socializaram com o menino, todas, claramente, desejando ter um filho ou neto como aquele.

Os sorrisos que ele distribuía, os prováveis elogios sutis, as análises e opiniões inteligentes, e modo como ele prestava atenção no que as pessoas diziam.

Seus pais eram tão espertos por usá-lo, pois haviam criado um perfeito cavalheiro. Qual o próximo passo? Casá-lo com uma herdeira bonita?

Não importava. Jungkook estava ali para matá-lo. Qualquer que fossem os planos futuros, não seriam realizados.

- Tão sozinho - Jungkook ouviu, após a aproximação de uma jovem. - Está aqui por qual motivo? Quer pescar uma senhora rica, ou apenas passar o tempo?

- E você? - Jungkook a fitou, com seus olhos técnicos e intensos. - Está aqui por qual motivo? Quer pescar um senhor rico, ou apenas passar o tempo?

- O que tem faz pensar que eu preciso disso? - a mulher, de traços tailandeses, perguntou, tomando um gole de seu champanhe.

- Você foi a única a vir falar comigo - Jungkook deu de ombros, desinteressado. - E tem uma tatuagem. Ninguém que seja, realmente, dessa classe, tem uma tatuagem.

- Que quer aqui? - ela o ignorou.

- Vim falar com uma pessoa, à pedido do meu chefe - Jungkook contou uma meia verdade.

- Essa pessoa é Park Jimin? - ela arqueou uma das sobrancelhas. - Você não tira os olhos dele.

- Eu não sou o único - Jungkook sorriu, sem mostrar os dentes. - Ele é, claramente, o centro das atenções.

- É, de fato, um anjo que desceu do céu para nos agraciar - ela suspirou. - Ele é intocável.

- Intocável?

- Não cede à ninguém - ela explicou. - Há mulheres e homens frustrados em toda parte, por não poderem ter Park Jimin.

- Triste - Jungkook comentou.

- Você não vai tentar, vai? - ela escaneou a imagem de Jeon.

- Não - Jungkook disse a verdade. - Posso apreciá-lo de longe, como fazemos no museu.

- Até porque, Park Jimin é uma obra de arte - a moça bebeu o último gole de sua bebida. - Boa noite.

A jovem audaciosa, era, provavelmente, uma enviada do "cliente" de Jungkook, e estava checando se o assassino estava fazendo o que devia. Jeon notou que ela poderia ter escolhido qualquer um, mas foi, diretamente, nele.

Park Jimin voltou para a mesa dos pais, parando no caminho, para trocar uma graça com um casal simpático. Assim que se sentou, seus ombros caíram, e ele abaixou a cabeça, com as mãos nervosas sobre o colo.

Ele detestava tudo aquilo, estava claro para Jungkook.

Se Jeon bem conhecia as manias de uma marionette, Park Jimin pediria para ir tomar um ar, em algum momento.

E sua fraqueza é sua sentença de morte.

Park Jimin, trocou mais algumas palavras com um senhor, que segurou em sua cintura, por um instante, deixando o rapaz completamente envergonhado. Era humilhante.

O loiro cumprimentou o senhor e passou direto por seus pais, seguindo para os fundos da casa, um tanto nervoso. Era a hora.

Jungkook se levantou, arrumou o relógio no pulso, e, muito discretamente, seguiu o mesmo trajeto de Park Jimin.




/Talvez eu atualize mais uma vez hoje. Eu tenho que ver a ordem dos capítulos.

Mas por hora é isso, votem e comentem yay. Deem uma olhada nos capítulos passados e votem nos que não votaram (?) Porque tem cap com 106 e cap com 96, não é uma diferença grande, mas influência sim/

ChinaWare {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora