Alemão

Capítulo 18

Comecei dando uma ida ao shopping, contratei meu antigo motorista e minha antiga governanta, então assim poderia ficar melhor, ao invés de sozinha. Fui ao shopping fazer algumas compras pra mim, e pra Valentina, e depois fui na minha antiga escola. Precisava abrir minha matricula novamente e já deixar a minha vaga lá. Voltaria pra minha antiga escola junto com minhas amigas. Logo que cheguei em casa recebi vários telefonemas das meninas e do Gabriel. Expliquei as meninas tudo o que aconteceu, mas fiz questão de não atender o Gabriel. Aquilo realmente doeu.

Recebi um telefonema distante. Era de uma tia minha, que estava muito doente, morava fora do país, e é eu precisava a ver. Arrumei minhas malas, arrumei tudo comprei as passagens e viajei. O nome da minha Tia era Carlinha, ela estava muito mal mesmo, não duraria mais algumas noites.

Conversamos muito, ela disse que passaria sua fortuna toda a mim, que eu era a única que fazia jus aquela família. Alguns dias depois recebi a notícia de sua morte, doeu, mas o que é que não estava doendo na minha vida?

E então logo que cheguei em casa deitei na minha cama e por lá fiquei, dormi até falar chega, levantei no dia seguinte fui tomar banho, tomei café e sentei no sofá e fiquei vendo algumas revistas de decorações de quartos de bebê. Eu já havia contratado um pintor pra pintar o quarto da Valentina. Alguns dias se passaram e o quarto da Valentina já estava pronto. Pintura, mobília, tudo. Não havia mais aonde colocar roupinhas, de tanto que havia ganhado e comprado.

  Para os meus seis meses eu estava ótima, desde que havia saído morro voltei a ser a patricinha de qual todos amavam, fui chamada para mais festas, jantares, festa de debutante, noivado, casamento, despedida de solteiro, festa fora do país, festas e mais festas. E eu ia em todas com o Pablo, desde que voltei pro meu apê ele me visita praticamente todos os dias, sempre traz comida, flores, de tudo.