Capítulo 24

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Passei meus próximos dois meses na casa da Lu, já estava no nono, então voltei pra casa, estávamos eu e a governanta lá, eu já havia tido 5 alarmes falsos que já estava me acostumando com a idéia da Valentina está me tirando. Meu corpo estava pedindo sossego, estava pedindo para Valentina vir ao mundo, eu já não estava mais aguentando aquela barriga. Os últimos dois meses Gabriel tentou me conquistar de todas as formas possíveis, flores, passeios. Ele me levou pra uma viagem de uma semana no Caribe, melhor viagem que já fiz, rolou um clima, ele me beijou, e a gente tranzou. A carne e fraca, sempre foi, sempre será. Eu acredito que ele tenha mudado, mas né.

Acordei, fui tomar um banho, troquei de roupa e fui comer. Eu estava conversando com a governanta quando senti algo vazar na minha perna, e senti umas contrações, então logo saquei que era a hora.

--Bia: Elsa, tá na hora.
--Elsa: Vou pegar a bolsa.

         --Início da ligação--

--Bia: Gabriel?
--Gabriel: Qui é?
--Bia: Qui é nada desgraça, vai nascer, anda filho da puta, tá doendo desgraça.
--Bia: Já vou.

           --Fim da ligação--

Então cinco minutos depois ele chegou, desci o elevador e ele foi voando pro hospital, quase tive o filho ali mesmo. Preenchi a porra dos papéis e entrei, fiz uma força tremenda que eu não estava aguentando mais, eu não podia fechar as pernas mas eu não estava mais aguentando.

--Gabriel: Força caralho, já tá quase. -Disse apertando minha mão-

Dei meu último grito e enfim ela nasceu. Quando eu escutei o chorinho dela e a pude carregar eu chorei de tanta emoção, então ela foi tomar um banho e eu também. Eu estava sem forças pra tudo, estava pálida, então trouxeram comida pra mim enquanto ela amamentava ferozmente. Nunca vi criança com tanta fome, até parece que não comi antes de ter ela.

Gabriel estava todo bobo.

Bom, uma semana depois nós duas saímos e fomos pro meu apê, agora eu poderia ter uma ajuda, a ajuda da Elsa. No primeiro mês foi tudo difícil, Gabriel estava sempre visitando ela. Ele estava sendo um bom pai, e eu estava sendo uma boa mãe. Eu tinha regras com ela, horário de mamar, brincar, eu ainda não sairia com ela pra passear e eu ficava o dia inteiro com ela o dia inteiro. Ela ainda era tão pequenina, eu a amava demais, e pra falar a verdade ela me lembrava muito o Gabriel, o jeito, o sorriso, tudo. Acho que fiz um clone dele. Incrível, a gente carrega o bebê nove meses, pra nascer o clone do pai. Eu mereço!

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