Capítulo 11 - Contando a Verdade.

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Ela estava na segunda cela do lado esquerdo, A Mulher, como é conhecida por Sherlock Holmes, estava na sua frente toda machucada nos pulsos e nos tornozelos por causa das algemas das correntes, com os cabelos pretos um pouco bagunçados, suas roupas estavam rasgadas e sujas.

A Mulher nunca pensara que um dia poderia veria novamente os intensos olhos azuis turquesa do Homem que estava a sua frente. Este nunca pensou que Ela poderia estar viva e ter escapado do veneno de Moriarty, já que este era muito ardiloso.

-Como você está viva? – indagou Holmes. – Era para você estar morta!

-Com quem está falando Sr. Holmes? – perguntou Damian aproximando-se da cela em que Holmes estava observando e viu que tinha uma mulher, que lembrava muito a aparência de Sophie, exceto os olhos que são castanhos.

Sherlock Holmes olhou para o jovem e olhou novamente para A Mulher.

-Sr. Wolfe quero que conheça a única mulher que conseguiu enganar-me mais de uma vez. A mãe da minha única filha, até aonde eu sei. A mãe de Sophie. Irene Adler.

Damian não conseguia acreditar no que estava ouvindo.

-Ela é Irene Adler? Eu pensei que ela tinha morrido há cinco meses.

"Esse rapaz está certo", pensou Holmes.

-Quem é você jovem? E como soube de mim? – perguntou Irene.

"Como eu gostaria de dizer que Sophie era minha namorada", pensou Damian.

-Eu sou um amigo de Sophie, quer dizer, eu era um amigo de Sophie. Meu nome Damian Henry Wolfe. – respondeu Damian – E falando nisso, ela ficará muito feliz em saber que a senhora está viva! A senhora não tem ideia de como foi difícil para ela e...

Irene ficou espantada com a ideia de Damian e Sherlock percebeu.

-NÃO! Nenhum de vocês não pode dizer a Sophie que eu estou viva. Ela não pode saber em hipótese alguma.

O jovem ficou confuso, mas antes que pudesse dizer algo, Sherlock falou antes.

-Porque eu não contaria? Afinal ela é minha filha e eu estive cuidando dela nas últimas cinco semanas. E você ainda não me respondeu como escapou de Moriarty.

Irene tentou se aproximar das grades, mas não conseguiu por causa das correntes. Ela não estava fraca, porém estava mais magra do Sherlock se lembrava.

-Não era para eu ter escapado. Era para eu realmente estar morta. A única razão de eu estar viva é por causa dessa garota que me mantém aqui o tempo todo.

Holmes e Damian entreolharam-se.

-Jeniffer? – perguntou Holmes.

Irene estranhou.

-Como sabem o nome dela?

-Nós estamos, aliás, Sophie está investigando um caso com a minha ajuda, a do Damian e a do Watson, que está nesse instante com ela do outro lado desse castelo. – disse Sherlock.

A Mulher de repente ficou pálida.

-NÃO! Sophie não pode estar aqui. É isso que Jeniffer quer e é por isso que eu estou aqui!

Holmes lembrou-se de algo.

-A carta dizia que a Srta. Porter estava aguardando Sophie e que estava com uma pessoa especial. – e Holmes olhou para Irene – Você é esta pessoa. Você é uma isca de Jeniffer usada para pegar Sophie.

O Caso da BoemiaOnde histórias criam vida. Descubra agora