A Rapariga ( capítulo 3)

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A Sara e Rafaela sentaram - se ao pé da tal rapariga e começaram a tentar dar conversa:
- Então nós dissemos os nossos nomes, podias dizer o teu? - perguntou Sara.
- Maria. - respondeu continuando a estudar.
- Então, Maria, o que se passa, vimos-te a chorar, o que aconteceu?- perguntou Rafaela.
- É difícil de explicar e vocês, também não querem ouvir de certeza...- disse Maria desanimada.
- Claro que queremos, se não quiséssemos nem tínhamos vindo aqui- disse Sara.
- claro. Por favor conta nos, queremos ser tuas amigas, né?- respondeu Rafaela.
- Sim - concordou Sara.
- Obrigado, também gostava de ter alguém para falar... Agradeço por me quererem ouvir.
- De nada - disseram.
- É... Muito difícil... Há dois anos os meus pais estavam a voltar do Porto de avião, até que ele desaparece, ninguém sabe deles... Ninguém sabe onde o avião pode estar... As vezes penso que podem estar vivos... Só estam a espera que alguém os encontre... Mas noutras vezes... Penso que... Eles... Podem... - disse Maria começando a chorar quando repararam Sara e Rafaela aproximaram - se.
- Podes chorar a vontade, somos tuas amigas... Estaremos sempre ao teu lado... Desde hoje até ao fim, OK. - disse Sara.
- É verdade... Afinal é para isso que servem os amigos, para se ajudarem uns aos outros. - concluio Rafaela.
- Obrigado, meninas. Posso mesmo contar com vocês.
Continuaram a falar e tiveram sair de lá pois iram ter aula. Só Sara e Maria teriam aulas, enquanto que Rafaela ia só ter daqui bocado.
Rafaela foi passeando pelos corredores até que vê Leandro e vai ter com ele.
- Olá
- Olá, Rafaela. Então ainda não tens aulas.
- Não, como estou aborrecida e sem nada para fazer vim ter contigo.
- OK, fixe. Sabes alguma coisa de ciências?
- Percebo um pouco, queres ajuda?
- Yha, please.
Rafaela, explicou tudo a ele, e quando acabou os trabalhos ficaram a falar.
- Tenho a certeza que darás uma bela educadora.
- Obrigada e tenho a certeza que darás um excelente, jogador de futebol.-disse Rafaela.
- Obrigado, mas não sei se isso será possível...
- Então, porquê?
- Tive uma discussão com o meu padrasto, fez com que eu me magoa-se no ombro, e desde dai que começei a andar na universidade... Pois não acredito que consiga ser um jogador com o ombro magoado.
- Mas não podes deixar de acreditar. Assim nunca se irá realizar.
- Eu sei, mas não é assim tão fácil...
- Torna - se fácil se acreditares.- disse Rafaela tocando na mão dele, olhando- lhe nos olhos - Olha tive uma ideia vem ter comigo as 18h00 para jogarmos um pouco no parque o que achas?
- Não sei... - disse querendo recusar.
- Vá lá, tens de tentar... Pelo teu sonho!- disse isso sorrindo para ele.
- OK, prontos (porquê que eu aceitei.. Porquê que o sorriso dela é tão bonito) - disse o Leandro pensando ao mesmo tempo.
- Então está combinado! Agora tenho de ir... Vou ter aulas. Até já! As 18h00!- repetiu Rafaela.
- Sim, claro! ( porque que me sinto tão bem ao pé dela... não é normal)- disse e pensou Leandro.

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