Story of several lives

O Salvamento (capítulo 8)

No intervalo das aulas foram todos para a biblioteca como tinham prometido a Quevin.
Quando Sara, Rafaela e Leandro chegaram, já estava lá Maria, muito entretida a falar com o Quevin:
- Ah, olá pessoal!  -  disse Quevin.
- Olá. - responderam os três sentando se na mesa ao pé deles.
- Olha Sara, a Maria esteve a contar que o "protetor da escola" entregou te uma flor, é verdade? - perguntou Quevin muito interessado no assunto.
- Sim... Ele deu - me uma rosa vermelha, está em casa guardada... - respondeu um pouco envergonhada.
- A sério? E não me disseste nada porquê? - perguntou Rafaela irritada.
- A..... Desculpa... Mas também não achei isso muito interessante e também não me lembrei...
- Que giro. Olha que romântico... Um mascarado, misterioso entrega uma flor à sua amada... - disse Maria poética.
- Não é preciso tanto! - disse Sara nervosa.
- Ahahahah - começaram se a rir todos vendo a cara da Sara  vermelha, como a de um tomate.
- Olha, por acaso, viram o Rafael? - pergunto Quevin preocupado.
- Sim, ele disse que tinha de fazer uns trabalhos de arte... - respondeu Leandro.
- Arte? Sara ele anda na mesma Faculdade que tu?
- Sim, mas somos de turmas diferentes... - disse Sara.
Continuaram a falar, a falar e a falar até que de repente começa a cheirar a queimado.
- Ei! Não vos cheira a queimado?! - disse Quevin.
- Sim, olhem! - disse Sara surpreendida.
Quando repararam mais de metade da biblioteca estava a arder.
- Corram! A porta está daquele lado, venham! - disse Leandro pegando em Rafaela, porque a mesma estava a ficar tonta por causa do fumo.
- Sim! - responderam os outros.
Todos conseguiram se salvar, menos Sara tinha ficado presa, pois a estante caiu em cima das pernas dela.
- Socorro! Mano! Leandro! - Gritava Sara.
- Sara! - disseram os outros cá fora.
Leandro tentou entrar mas não conseguiu até que aparece alguém na janela, era o "protetor da escola".
Ele saltou para dentro da biblioteca, com as forças todas que tinha tirou a estante de cima de Sara e pegou nela ao colo e tirou - a dali.
Ele levou ela para o terraço da escola, Sara teria desmaiado por causa do fumo.
Ele mania Sara no colo e admirava ele, de repente ela começou - se a mexer:
- Aonde é que eu estou? - perguntou ela reparando que estava ao colo, do mesmo homem que lhe deu a flor.
- Estás, bem? Consegues te mexer?
- Sim, consigo... Obrigada... - disse Sara corada.
- É melhor ires ter com os teus amigos devem estar preocupados contigo... - disse isso indo embora.
- Espera! Quer dizer... A... Porque, que me deste aquela rosa?! - perguntou com receio.
Ele aproximou se dela, abraçou a e sussurrando disse:
- Essa rosa significa que vou estar sempre aqui ao teu lado para te proteger aconteça, o que acontecer...
Sara não sabia o que dizer, só ficou calada, a ouvir a sua voz e a sentir o perfume dele.
Cá em baixo os amigos dela, andavam de uma lado para o outro, a procura dela até que Rafaela vê eles os dois abraçados:
- Olhem, ali em cima, lá está ela!
- Sara! - gritaram todos.
O "protetor da escola" largou - a e foi se embora, mas antes de ele desaparecer Sara pergunta:
- Como é que eu devo te chamar?
- Chama - me... Mascarado. - dizendo isto pisca - lhe o olho e foi - se embora.
Todos foram ter com ela e repararam naquela cena e permaneceram calados, a admirar aquela bela história que mal tinha começado.