Capítulo Doze

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Se passaram dois dias, depois daquele dia horrivel que me encontrei com a Elisabeth,e briguei com John.

Eu apenas estava querendo saber mais sobre ele. Ele deveria saber que a verdade doi apenas uma vez:a mentira doi a cada vez que se lembra.

Ele tem me mandado mensagens diariamente ao longo do dia, mais ignoro todas,não quero me machucar novamente. Eu tinha prometido, nao abandoná-lo nunca,eu cumpro sim sempre o que prometo,mais isso e demais para mim.

Eu tenho mais de 15 ligações perdidas dele: isso sem contar as mensagens de voz

Eu quero respondê-lo e pedi-lo para que venha o mais rapido possivel para a minha casa,para fazermos amor a noite toda.

Mais nao faço isso,por que quero que ele sinta o quanto me machucou, o quanto me feriu. Visitar a ex mulher, ja e muito desaforo,eu aposto que nenhuma mulher no seu estado de espírito normal,nao aceitaria isso concerteza.

Depois tem aquela garota,que falou comigo, no ponto de ónibus
Eu ainda nao consegui entender o que ela quis dizer com aquilo.

Minha mãe, vai ter que viajar para a Flórida,para visitar a tia Rose,minha irma me contou que em uma conversa entre as duas,a tia Rose disse que estava muito doente,e que queria ver todos nós juntos

Quando fui tentar pedir para o Marck me deixar ir para a Flórida por uns cinco dias mais ou menos. Ele revirou os olhos de uma maneira incrivelmente exagerada e saiu bufando para o balcão. E no mesmo momento ja me toquei,que isso não seria possivel

Então eu disse que nao poderia ir,por causa do trabalho. Eu conversei pelo telefone com a minha tia,e ela disse que tudo bem,e que esta com muita saudade

Eu queria mesmo ir,ficar um tempo fora da Califórnia, seria otimo para mim,mais nao poderei ir

Depois que terminei o meu espediente,fui para o ponto de ónibus,e me senti insegura,eu nao vi a garota das sombras.

Eu entrei no ónibus, paguei a minha passagem e sentei em um dos bancos ,encostei a cabeça na janela e cai no sono...

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Quando abro os olhos,esfrego o meu rosto nas mãos, e olho pelas janelas. Meu deus! Tomo um susto. Passou do ponto de ónibus que fica quase perto da minha casa

Olho para frente,no ónibus so a eu e uma pessoa de capuz,as luzes estao falhando.

Levanto-me rapidamente do meu assento e começo a andar em direçao ao motorista. A pessoa de capuz esta parada,de cabeça baixa e com as mãos no bolso

Eu continuo a andar de vagar,ao passar na frente da pessoa,a cabeça dela se levanta e quase caio para trás de surpresa.

E Mady,ela me encara com seus olhos azuis. Dou um passo para tras ainda chocada

- Ele e meu,so meu - ela da uma risada debochada

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Acordo com um solavanco,Pity o motorista,esta parado na minha frente com as mãos no bolso.

Olho para todos os lugares do ónibus, e nao há ninguém

- Senhorita Clark? Esta na hora de ir -ele bate em meu ombro,enquanto eu tento recuperar os meus sentidos.

Meu deus! Que sonho foi esse? Um aviso?

Pego a minha bolsa e levanto do banco.

-Obrigada,por me chamar Pity -dirijo um sorriso rapido para ele

- Não tem de que, senhorita Clark-ele sorri devolta

Chego em casa,minha irma e minha mãe não estão em casa,elas devem ter ido buscar o George na escolinha,e aproveitado para ir ao mercado

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