Capítulo 10

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Boa tarde meninas!

Vim postar, graças a Deus estou bem melhor hoje.

Espero que gostem :D

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— Vem — Christian abriu a porta do carro e puxou as pernas de Maite.

— Ai! Assim você me machuca! E não vem exigir nada não, você me deixou sozinha hoje de manhã e agora quer ficar me puxando sem eu ter tirado o cinto? Me poupe Christian! — Maite resmungou esperneando na esperança de que um de seus chutes acertasse as partes baixas de Christian.

— Cala a boca e vem logo — Christian resmungou. Era um esforço enorme trata-la daquele jeito, mas com todos os outros da quadrilha ali parados observando e esperando ele não podia demonstrar seus verdadeiros sentimentos.

— Então me ajuda a tirar essa porcaria — Maite bufou.

— Alguma vez eu já te disse o quanto você é mimada e chata às vezes? — Christian disse sem pensar.

— Deve ser por isso que você foi embora — Maite disse, sua voz baixa e sem vida. Aquilo destroçou ainda mais o coração já despedaçado de Christian que sentiu vontade de abraçá-la e mandar todos para o inferno para ficar ao lado dela pra sempre. Mas ele não a faria correr risco no futuro também, o Chefe iria atrás dela se Christian não fizesse o que tinha que ser feito. Ele a encontraria aonde quer que ela estivesse.

— Não complica ainda mais a minha situação — Christian pediu ajudando-a a soltar o cinto e a descer do carro.

— A sua situação é complicada, Christian? É complicado para você fazer eu me apaixonar por você, me abandonar e decidir me sequestrar depois? — Maite retrucou indignada e com raiva por ainda estar vendada.

— Anda logo — Christian a puxou consigo pelo braço tomando todo o cuidado possível para parecer bruto, mas não machuca-la.

— Covarde — Maite cuspiu as palavras com o todo o nojo e a raiva que sentia.

— Me mostrem onde ela vai ficar — Christian disse para o seus companheiros que estavam assistindo a cena parecendo muito interessados. — Parem de ficar olhando e me mostrem onde ela vai ficar! — Christian disse e dessa vez soou tão sombrio que no mesmo instante um começou a guia-lo e os outros se dissiparam.

Christian entrou no quartinho pequeno, escuro e vazio com Maite e fechou a porta tirando a venda dela logo em seguida. Maite piscou repetidas vezes, esfregou os olhos vermelhos e olhou ao redor assustada. Quando ia começar a falar, Christian a puxou pelo braço novamente e prendeu suas mãos em algemas ao redor de algo que parecia um poste e estava no meio do cômodo. Vê-la amarrada dividia os sentimentos de Christian entre dor por estar fazendo-a passar por aquilo e excitação por imaginar todas as loucuras que poderiam fazer juntos entre quatro paredes se ele não fosse quem era. Christian imaginou-a gemendo seu nome, suada, amarrada em uma cama...

— Será que dá para você parar de fingir que não está me ouvindo?! — Maite gritou quase explodindo de tanta raiva. Foi então que Christian se deu conta de que ela estava falando com ele, mas que seus devaneios o tinham levado para outro lugar e o feito imaginar coisas completamente opostas ao que estava realmente acontecendo.

— Desculpa — Christian sussurrou.

— Me diz o que está acontecendo, me diz por que você tá fazendo isso... Pelo amor de Deus, conversa comigo! — Maite exigiu, o desespero impregnado em sua voz. Christian fechou os olhos e se levantou.

— Eu volto logo — ele disse se virando.

— Eu não sei se ainda acredito em você — Christian ouviu Maite sussurrar.

Afaste-se de Mim... (Chaverroni)Onde histórias criam vida. Descubra agora