Arabela.......
Hoje mais um dia como outro qualquer...
Levanto cedo, dou comida para os meu patos e galinhas e a minha única vaquinha.
Arrumo minha casa e coloco tudo em seu devido lugar.
Moro em uma pequena cabana no meio da floresta que rodeia o Reino de Gerúndio, gosto da paz que tenho aqui.
Se me perguntarem que cor é o cabelo do rei, respondo que não faço a menor ideia, nunca tive curiosidade.
Vou a cidade poucas vezes, apenas para vender meus doce, è assim que sobrevivo.
Com a venda de doces, que são muito bons por sinal.
Depois de terminar meus afazeres em casa, pego minha cesta e vou rumo a floresta, quero maças frescas para fazer compotas para vender amanhã no mercado.
Caminho até a parte das macieiras.
--Nossa, as maçãs esse ano estão graúdas.
Colho até encher a cesta, esta pesada, mais ainda não è o suficiente, terei que fazer pelo menos mais duas viagens para ter doce suficiente.
È tarde, já passa da hora do almoço, me sento nos pés da macieira e me delicio com algumas frutas frescas.
O dia esta fresco, o sol está quente , mais nada que não esteja acostumada.
Olho pela floresta e suspiro...
È triste ser sozinha, meus pais morreram quando era criança e cresci em um abrigo, mais fugi por ser maltratada e dês de então vivo sozinha.
Encontrei uma cabana abandonada na floresta, arrumei do meu jeito e vivo sozinha a muitos anos, já me acostumei a solidão.
Olho a cesta abarrotada de maças e concluo que já é o suficiente, já levei duas cestas cheias, minhas costas pedem por descanso.
Pego a cesta e parto de volta a minha humilde casa.
--Ai que sede...
Não seria nada mal tomar água, vou pelo o caminho do riacho....
A passos lentos sigo pelo caminho do riacho.
Não é longe do caminho da minha casa.
Chego no riacho e deixo minha cesta debaixo de uma árvore e vou me refrescar.
Mato minha cede e volto a caminha quando algo me chama a atenção.
--Meu Deus!
A cesta escapa das minhas mão e as maçãs se espalham pelo chão.
O que vejo faz faltar ar em meus pulmões.
Homens caídos e provavelmente mortos, carruagens reviradas, cavalos caídos também feridos.
Junto toda a minha coragem e caminho entre os corpos em busca de sobreviventes.
--Tem alguém vivo, por favor Deus, alguém me responde....
Nada.
Nenhum som... Ninguém responde..... Nenhum com vida.
Me sinto sufocada em meio a cena de horror.
Mais adiante uma carruagem esta virada com as rodas para cima.
Vou até ela...
E lá o encontro...
--Céus é um menino, está vivo!!!
Tento passar pelas madeiras e caixa, ele suspira e fecha os olhos.
--Meu Deus, me ajude, menino acorde, fale comigo.
Me aproximo e colo o ouvido em seu peito.
Ainda bate.
Com dificuldades o puxo para fora da carruagem.
É pequeno e esta sangrando.
O pego no colo , é um pouco pesado, mais não vou deixa lo aqui.
Caminho apressada pra minha cabana, o sol esta se abaixando no horizonte, este lugar é perigoso esse horário.
Corro e enfim chego.
Abro a porta com os pés e a fecho do mesmo jeito.
O coloco deitado em minha cama.
--Vou cuidar de você.
O deixo ali e vou para o poço pegar aguá.
Acendo o fogão a lenha e esquento a agua.
Com um pano e água limpo o sangue.
--Você esta quente, só pode ser febre.
Faço uma mistura de ervas para por sobre a ferida aberta.
O sangue se estanca.
--Hum.....papai.....
Ele diz em seu sono...
A febre esta alta, esta delirando o pobre garoto...
--Vai ficar tudo bem, vou cuidar de você...
E assim a noite logo chega...
Faço o possível para baixar a febre...
--Deus me ajude....
Tadinho do menino....
Mais capítulo pra vocês....
Beijos......
VOCÊ ESTÁ LENDO
Gustav
RomanceGustav, um belo e forte Rei amargurado com a vida, tem sua dedicação voltada a seu filho e ao cuidado de seu reino...... Arabela, uma linda e humilde camponesa, que ganha o sustendo através da venda de seus doces mora afastada do reino e nunca tev...