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Gustav......

Dês de que trouxe Anthony pra casa ele não é o mesmo.

Não reconhece ninguém.

Não sei mais o que fazer.

Me corta o coração....

O castelo esta em luto pela morte de vários guardas.

--Papai, me leva pra ver a mamãe..

Ele esta sentado em meu colo em meu escritório.

--Amanhã pode ser, já está tarde!

Ele sorri...

--Sim, sim, pode, estou com tanta saudade..

--Mais a viu ontem e antes de ontem também...

--Mais estou com saudade....

Confesso que também estou...

Como pode ser, os olhos daquela camponesa não me saem da mente, e dês de que a conheci seu rosto me aparece antes de dormir.

Será possível!

Será que estou apaixonado por ela?

                   *******

O dia amanheceu e tomei café com meu filho a mesa, ele está animado e não para de falar um minuto da mamãe.

Pode parecer confuso, mais não estou bravo dele a chamar assim.

Contei para meus funcionários o que aconteceu com ele e sobre a nova "mãe".

Coloquei todos a par da situação...

Ela me parece uma boa moça e Elenor ficaria feliz se ele tivesse um Mãe para ama-lo.

Selei meu cavalo e o coloquei na minha frente sentado.

--Vamos.

--Sim papai..

Cavalguei devagar, olhando a paisagem, pedi para os guardas me vigiarem de longe.

Chegamos a pequena cabana e amarrei o cavalo na porteira.

Parece que ela não esta.

Ele corre em volta da casa, mais logo ouço seu grito..

--MAMÃE!.......

--Oi meu amor....

Os dois correm e se abraçam.

--Que saudade eu estava de você..

--Também estava mamãe...

--Vamos entrar, vou fazer um bolo bem gostoso pra você.

-Obaaa!

Ele entra correndo e ela se aproxima de mim. 

--Olá Gustav....  ou eu devo dizer  vossa majestade?

Ou, pisquei assustado.

--Você sabe quem sou?

--Na verdade não sabia até agora pouco, mais uma conhecida me contou sobre o que aconteceu com o príncipe Anthony, ai só liguei os pontos, pois seria muita coincidência um homem e um menino com o mesmo nome da família real.

--E não está brava?

Ela morde os lábios.

--No começo sim, mais depois foi mais o susto mesmo, afinal o rei estava na minha casa e eu não fazia ideia.

Me aproximo e seguro em suas mãos.

--Olha, eu sou uma pessoa comum e quero ser tratado da mesma forma como me tratou, aqui me sinto eu mesmo o Gustav e não o rei.

GustavOnde histórias criam vida. Descubra agora