A camponesa

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Gustav.....

A noite se vai e nada de meu filho, minhas forças estão se esvaindo e sinto meu corpo pesar de cansaço, mais não vou descansar enquanto não o encontrar.

Meu guardas já levaram os corpos de volta ao castelo para o funeral.

Esses rebeldes vão pagar caro....

Faço o caminho de volta para onde aconteceu o ataque, quem sabe encontro algo que me ajude.

Ando com a cabeça a mil.

Olho pra frente e vejo um vulto passar rápido.

Me escoro em uma árvore e fico a espreita.

È uma moça.

Suas vestes são simples, seu vestido è surrado e esta preso acima dos joelhos, deixando a pele alva de suas pernas a mostra.

Ela olha cismada para todos os lados.

Ela è linda, longos cabelos loiros caídos nas costas, as bochechas coradas, creio que estava correndo.

Em um ponto atrás de uma árvore ela se abaixa e pega a cesta.

È dela a cesta!

Penso em ir até lá e lhe forçar a me dizer onde está meu filho, será ela uma rebelde do bando que atacou ontem.

Ela se apoia na árvore e com a outra mão segura a cesta, parece cansada.

Puxa uma respiração e sai em disparada para dentro da floresta.

Vou segui lá è minha única pista....

Ela corre olhando para os lados, parece nervosa e posso dizer com medo.

A sigo por todo caminho até chegar em uma cabana.

É bonito o lugar, com flores por todos os lados.

Ela entra na casa.

Me escondo em uma árvore próxima e fico observando.

Logo ela volta a sair e colhe o que me parece ser cenouras e batatas e entra de novo.

Não posso mais esperar, tenho que saber se ela sabe de algo.

Caminho a passos firmes até a cabana e bato na porta.

Não demora a porta se abre sufoco uma batida.

--Quem è você?

Seus olhos são de um verde único, nunca vi algo tão belo.

--Eu estou procurando......

Travo na hora que escuto uma voz atrás dela.

--Mamãe, posso comer uma maça?

Meu Deus!

O encontrei.....

--Anthony......

--Senhor, ô conhece?

Ela me olha sem entender.

--Claro que sim..

Digo entrando sem pedir licença, esta com um curativo na lateral da cabeça.

O abraço como se meu peito fosse explodir.

--Eu fiquei tão preocupado, achei que tinha te perdido...

Me Afasto para olhar em seus olhos.

--Você me deu um baita susto.

--Quem é você?

GustavOnde histórias criam vida. Descubra agora