Capítulo 4

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Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.

Madre Tereza de Calcutá

A porta do quarto foi aberta me fazendo acordar, Hardy entrou, mas hoje ele estava com uma túnica preta e uma calça da mesma cor.

-Hora do café da manhã. – ele me disse seco. – não sou seu criado pessoal para te chamar então é bom começar a se levantar cedo.

Já fazia uma semana que eu estava aqui, e Hardy era quem me chamava sempre impecável em seu terno exceto hoje que ele parecia estar no que eu chamaria de folga. Nós não dormíamos na mesma cama, eu nem sequer sabia de Alec podia dormir, mas eu sempre passava as noites sozinha, ele vinha ao quarto somente para tomar banho e se trocar, ou eventualmente pegar algo seu que precisava.

-Nossa que agradável você pela manhã. – resmunguei e me levantei da cama.

-Não demore estou te esperando. – ele saiu do quarto batendo a porta.

Resmunguei e fui até o closet, peguei uma blusa de manga florida e uma calça bege, tomei um banho rápido fazendo minha higiene e sai do banheiro, prendi meus cabelos num coque já que preferi não lavá-los hoje.

Sai do quarto e segui pelo corredor descendo a escadaria e pegando o corredor para a cozinha, assim que virei no corredor esbarrei com alguém.

-Desculpe. – murmurei.

-Olhe por onde anda criatura. – uma sombria me olhava, ela era alta e seus cabelos loiros caiam ao redor de seu corpo.

-Você que saiu igual a uma louca sei lá de onde. – cruzei meus braços.

-Olha como fala criada. – a loira bufa. – ou derramo seu sangue nojento nesse chão.

-Você se acha superior só porque é uma vampira? – ergui uma sobrancelha estressada.

-Me acho superior porque vocês humanos são criaturas frágeis e desprezíveis. – ela ri olhando as unhas. – tão descartáveis.

-Cale a boca. – grunhi.

-Como é? – ela se aproximou fechando a mão em meu pescoço.

Tentei acertá-la, mas em vão ela tinha os braços compridos devido a sua altura.

-Vou esmagar você como a um rato. – ela bufa. – não sei como Alec teve coragem de se casar com algo desprezível como humanos.

-Elora. – ouvi alguém dizer surpreso. – solte Alana.

Emily logo estava sobre nós duas, ela grudou a loira a afastando de mim. Cai no chão arfando, coloquei a mãos sobre meu pescoço aliviada.

-Saia daqui Pestinha. – a loira bufa e se levanta. – vou fazer picadinho dessa maldita humana.

-Você sabe que não pode passar por mim Elora. – Emily ficou a minha frente. – sou mais forte que você.

-Maldita. – ela bufa. – vou pegar essa criada desprevenida.

-Ela não é criada, é sua rainha, mais respeito com ela. – Emily sorri torto.

-Como? Não... não é possível. – a loira fica chocada. – Alec não me trocaria por essa, essa coisinha.

-Convenhamos ambas sabemos que você não era nada para ele. – Emily se endireita. – Lana é a mulher dele agora o que ele já deve ter te dito sabendo que ele te encontrou hoje mais cedo.

-Me dito? – ela sorriu e focou os olhos em mim. – ele estava entre as minhas pernas me fazendo gritar de prazer. Olhe as marcas que deixei nas costas dele, a prova esta lá. Acho que você não é muito para ele não é querida.

Prometida A Um Vampiro (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora