Melina Clark, uma garota de apenas 17 anos, vinda de uma família rica e poderosa de um pequeno vilarejo na Inglaterra, na qual em um dia qualquer, que parecia ser monótono e rotineiro, ela é sequestrada e mantida em cativeiro. E como Melina não pode...
Acordei umas 7 da manhã, dormi bem cedo na noite anterior. Me levanto, faço minhas higienes e logo desço para comer algo. A casa estava bem quieta, Ian deve ter saído ou sei lá, ainda estava dormindo, o que é pouco provável.
Vou à geladeira e pego um suco e alguns ovos para fazer omelete. Fiz duas, caso o Ian queira quando aparecesse. Quando acabo de desligar o fogo, ele chega, está todo suado e afobado.
-Melina, junte suas coisas, vamos sair daqui. AGORA!
-Por que? O que aconteceu????- Estou desesperada.
-Esse assunto não cabe à você. Apenas suba e junte suas coisas, vamos sair o mais rápido possível.
Deu nem tempo de comer, subi correndo e juntei minhas coisas, Ian me deu uma mala e joguei tudo lá dentro, nem liguei pra muvuca que ia ficar, EU ESTAVA DESESPERADA!! E o pior que eu nem sabia de nada que estava acontecendo.
Fui para e sala e logo ele apareceu com outra mala, que provavelmente seria a dele, e uma roupa e um calçado na mão.
-Toma, vista isso.
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Subi e vesti o mais rápido possível, fiz um coque e saí, ele já estava na porta, com a chave do carro na mão. Ele trancou a casa numa rapidez que nem percebi quando ele já estava no carro, que por acaso tbm estava na frente de casa, e que por acaso eu tbm não tinha percebido.
- O que aconteceu?? Pra onde estamos indo?? - Estava passando até mal de tanto medo.
- Estamos indo embora daqui, não é mais seguro continuar nessa casa.
- Embora daqui?? Estamos fugindo de quem??? Vamos pra onde?? - Um silêncio tomou conta.
- Isso não cabe à você.
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Depois de quase uma hora, correndo a quase 100 por hora, chegamos em um campo, onde havia, digamos, um jatinho. Na frente dele, tinha um homem, que parecia ser o piloto, Ian foi até ele, trocou umas palavras e me puxou pra dentro daquele troço. Eu estava gelada, comecei a ficar tonta.
- Você tem medo de altura?- Ian perguntou. Que gracinha. Até pare que esse filho da puta liga.
- Te... tenho. - Conseguia nem respirar. JESUS, VOU MORRER.
E aquela merda ligou, começou a andar. Segurei no braço de Ian, apertei forte, eu estava pálida e gélida, ou seja, tava morta mesmo.
- Ow! Se quiser que eu mesmo arranque meu braço pra vc, pode avisar que eu arranco.
- Desculpe. - Falei olhando pra baixo.
- Venha cá.- Ele passou o braço por mim e me abraçou. Seu perfume me deixou extasiada, seus braços fortes envolta de mim, me davam total segurança e coragem para não morrer aquela hora. Quem sabe morro agora por causa desse homem. MAMÃE ME AJUDE.
