Capítulo 014

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Um Amor Inesperado -
Capítulo 014 -

Ao chegarem à casa de José, o mesmo abre a porta do carro e da casa para Mercedes que entra e sorrir.
José: Por que sorrir? - indaga a olhando
Mercedes: Por que eu me lembrei de que foi aqui nossa primeira vez. - diz sorrindo - Foi aqui, nessa casa onde você me tocou e me amou pela primeira vez.
José: E será aqui que irei te tocar e te amar mais uma vez, por que eu sou louco por você. - diz a puxando pela cintura
Mercedes: Eu estava morrendo de saudades de você. Esses três meses sem seus beijos, seus carinhos foram agonizantes. A todo o momento eu queria te ver, te tocar. Já não suporto essa distância. Eu preciso de você. Preciso te beijar e te amar. Preciso me sentir amada e desejada.
José: Eu te amo, Mercedes, e sem você eu já não consigo viver. Eu estava com toda essa saudade, ou até mais. Eu preciso te tocar e te beijar para me sentir vivo. Eu necessito de você.
Após dizer essas palavras, José a toma entre seus braços e a beija. Ela corresponde saudosa e cheia de desejo.
Com as mãos ágeis, eles percorrem um o corpo do outro. Mercedes começa a abrir a camisa de José e o mesmo trata de tirar seu lenço que estava em seu pescoço. Ela retira a camisa dele e o mesmo desce seus beijos pelo pescoço dela enquanto puxa sua blusa para cima para retira-la.
Ao conseguir, os dois voltam a se beijar e rapidamente José abre o sutiã de Mercedes, liberando seus seios inchados e pesados aos quais ele aperta e logo os abocanha, tirando de Mercedes gemidos baixos e cheios de tesão.
José dá a atenção necessária e em seguida sobe para sua boca, onde a beija.
Durante o beijo eles seguem para o quarto, e ao chegarem, José a deita na cama. Ele começa a descer seus beijos até que chega a sua calça. Ele sem hesitar a retira e beija sua intimidade por cima do pequeno tecido. Mercedes ao sentir o calor, arqueia o corpo e José sorrir. Ele começa a brincar com a boca em cima do tecido até que Mercedes o chama.
Mercedes: Por favor... Eu não aguento mais. - diz ofegante
José entende sua suplica e ligeiramente retira a calcinha dela, sua calça e sua cueca. Ele se deita entre as pernas de Mercedes que cede mais espaço, e por fim a penetra, saciando o desejo mútuo.
Mercedes: Te amo! - se declara ao senti-lo por completo
José: Te desejo! - diz ele a beijando
Entre beijos e carícias ousadas, José inicia seus movimentos e eles se amam.
Após o ato, eles descansam.
José: Eu não acredito que estou tendo você novamente em meus braços. Pensei que esse momento jamais fosse se repetir. - diz acariciando suas costas.
Mercedes: Eu jamais pensei que voltaria a te amar. Não sabe quanto medo eu senti de nunca mais pode te ter assim.
José: Pena que já vai acabar. - diz cabisbaixo
Mercedes: Irá acabar por hoje, mais sempre que puder, podemos nos encontrar. - diz o olhando - Eu sei que estou pedindo muito, mais eu te amo e não quero te perder. Eu sei que terminamos por causa da Magdalena, mais eu tenho certeza que ela irá mudar essa forma de pensar, e rezo todos os dias para que isso aconteça. Eu quero te pedir que apenas tenha um pouco mais de paciência.
José: Por você eu tenho toda a paciência do mundo. Eu te amo e não vou te perder. Eu irei esperar o tempo necessário, mais eu vou te ter por completo.
Mercedes: Vamos apenas ter paciência, é apenas isso que te peço. - diz
José: Eu terei.
José e Mercedes se beijam e em seguida ela começa a se arrumar.
Mercedes: Preciso ir. Daqui a pouco a Magdalena chega e se não me encontrar a essa hora, saberá que estou com você.
José: Vamos. Eu a levo. - diz se levantando
Eles se arrumam e logo José a leva para casa.
Ao chegar enfrente a casa, dentro do carro mesmo, José e Mercedes se beijam apaixonadamente. José põe a mão por dentro da blusa de Mercedes e lhe acaricia o seio. Ela se deixa levar e o puxa cada vez mais, sem saber que estão sendo observados, eles terminam o beijo com uma pequena mordida nos lábios.
Mercedes: Chega! - pede sorrindo
José: Te amo! - sorrir a olhando
Mercedes: Eu também.
Mercedes sai do carro e entra em casa, em seguida José vai embora.
Mercedes que estava de costas para a sala, ao se virar se depara com Magdalena a sua espera.
Magdalena: Você não tem o senso do ridículo não? Saiu com ele de novo? Que feitiço ele colocou em você? Aposto que se não foi para a cama com ele antes, hoje foi, não é? - indaga irritada - Você além de ser um monstro é uma qualquer, que se contenta com as migalhas que um homem pode oferecer, principalmente se for jovem e bonito. Você...
Mercedes: Chega! - grita - Você não tem o direito de me tratar assim. Eu sou a sua mãe e você me deve respeito.
Magdalena: Respeito? Você que não se dá ao respeito e quer pedir? Faça-me rir, Mercedes.
Ao ouvir gritos, Marina que não estava dormindo chega à sala junto com Rebeca e Beatriz.
Mercedes: Você não tem o direito de me tratar assim, Magdalena. Eu sou adulta e você não deve me dizer o que tenho e o que não tenho que fazer.
Marina: O que está acontecendo aqui? Por que esses gritos? O que houve?
Magdalena: O que houve é que sua mãe não se dá ao respeito e vai pra cama com qualquer um.
Marina: Do que está falando? - indaga confusa
Magdalena: Ela acabou de chegar. Estava na casa do José. Ela estava de caso com ele, vocês não sabiam?
Marina: O quê? Isso é verdade mamãe?
Mercedes: Quer saber? É sim! José e eu estávamos juntos.
Marina: Estavam? Se a senhora acabou de chegar e estava com ele, como assim estavam?
Magdalena: Eu sei que ele quer apenas o dinheiro dela, e para separa-los disse que se ela não o deixasse, eu iria embora.
Marina: Por que fez isso? O José gosta da mamãe de verdade.
Magdalena: Ele enganou vocês também? Não acredito que eu sou a única que vejo quem ele realmente é.
Marina: Claro que ele não enganou ninguém, ele gosta da mamãe de verdade, e não é de agora. Ela pode não ter percebido antes, mais faz tempo esse sentimento dele. E sobre eles estarem juntos, eu acho um máximo. - diz
Magdalena: Eu não acredito no que eu estou ouvindo.
Marina: Você não consegue perceber que ele a ama de verdade por que está com medo, está com ciúmes.
Magdalena: Medo? Ciúmes? Dela? Você está louca.
Marin: Não! Você está sim, tem medo dela deixar de te amar, tem medo de perdê-la, porém são amores diferentes e ela jamais deixará de te amar por causa de um homem.
Magdalena: Vocês estão cegas, isso sim. - diz - Mercedes olha bem pra mim, eu só vou te dizer mais uma vez, se você voltar a se encontrar com o José de novo, eu fujo e vocês não iram me encontrar. Eu tenho amigos que podem me ajudar. E se eu fugir, eu não volto. - adverte saindo para o quarto
Mercedes chora com suas palavras e Marina se aproxima.
Marina: Confia em mim. Isso é medo de te perder.
Mercedes: Acredito que seja melhor eu me afastar por completo dele, pelo menos até ela me aceitar.
Marina: Eu não queria dizer isso, mais eu também acho, afinal, ela pode cumprir a ameaça. - diz triste
Mercedes chora por longos minutos até que todas decidem dormir. Ela se encaminha para o quarto e ao chegar encontra Magdalena dormindo. Ela toma banho e ao voltar, deita ao lado da filha.
Mercedes tenta dormir, porém não consegue e acaba velando o sono de Magdalena enquanto as palavras giram em sua mente.
No dia seguinte, todos despertam cedo e após se arrumarem se encontram na cozinha. Entre um clima tenso com Magdalena e Mercedes, elas preparam o café da manhã.
Após pronto, Damián e Valentín chegam a casa. Eles se cumprimentam e logo todos começam a comer.
Mercedes mal toca a comida e todos percebem, mas ninguém nada pergunta.
Em seguida do café da manhã, Marina, Damián, Valentín e Magdalena saem a passeio para mostrar todo o povoado ao futuro novo integrante da família.
Beatriz: Há quanto tempo você estava com o José, Mercedes?
Mercedes: Estávamos juntos acho que fazia uns cinco a seis meses, não sei ao certo. - diz - Decidi dá uma chance a ele no dia que a Marina me aceitou, desde então estávamos juntos.
Beatriz: Nossa! E vocês se separam faz quanto tempo?
Mercedes: Faz três meses.
Rebeca: Como vocês conseguiram enganar todos durante esses cinco meses? - indaga sorrindo
Mercedes: Por vivermos em lugares diferentes, conseguíamos nos controlar diante de outras pessoas. - sorrir tímida
Rebeca: Acho que eu não conseguiria.
Mercedes: Por medo da reação de todos, sempre conseguimos.
Beatriz: Do que tinha mais medo, da reação das pessoas ou da Magdalena?
Mercedes: Eu escondi mais não foi nem por medo, foi por que eu queria que a Magdalena me perdoasse primeiro para depois eu pensar em mim, mais não deu tão certo, olha o resultado. Consegui ainda mais o ódio da minha filha.
Rebeca: Eu concordo mais com a opinião da Marina, isso tudo da Magdalena é para chamar a atenção, ela está com medo e com ciúmes, por isso age dessa forma.
Mercedes: Eu sei, e eu não estava com ele nesses três meses, porém ontem eu não contive a minha saudade e me deixei levar, não pensando nas consequências, olha no que deu.
Beatriz: Eu não sei o que dizer Mercedes.
Mercedes: Não precisa dizer nada, o erro foi meu, a consequência é minha. A partir de agora eu não irei mais vê-lo, não dessa forma. Evitarei ao máximo, só não sei por quanto tempo irei suportar tê-lo dessa forma.
Rebeca e Beatriz a olha triste e em seguida elas começam a arrumar a cozinha.
As horas passam e chega a hora do almoço. Todos chegam e em seguida almoçam.
Após o almoço, uma visita um tanto "inesperada".
Marina se prontifica em atender, e ao ver quem é sorrir tensa.
Marina: Entra! - pede
José: Boa tarde!
José chega à sala e Magdalena logo o ataca com suas palavras.
Magdalena: O que quer aqui? - indaga - Como ainda se atreve a aparecer aqui depois de tudo? Eu te disse que queria você longe da Mercedes.
Valentín: Magdalena, o que houve? Por que o ataca?
Magdalena: Agora não é hora de falar disso. - diz o olhando - Vai embora José, ninguém precisa de você e muito menos a Mercedes. Para de fingir o que você não é. Finge se preocupar, finge ser carinhoso, sendo que tudo não passa de mentiras, por que quer engana-la?
Mercedes: Magdalena já chega. - pede - José eu acho melhor você ir.
José: Você viu a sua mãe chegando ontem não foi? - indaga
Magdalena: Vi, pois quando eu cheguei fiquei esperando por ela quando não a vi no quarto. - diz - E quero você longe dela.
José: Se esse é seu desejo, pois bem, peço minha demissão. - diz convicto
Mercedes: O quê? - indaga com os olhos marejados e surpresa
José: Você me quer longe dela por completo? Então o farei. Não suporto mais essa situação. Não aguento amar a sua mãe e você se opor. Ela escolheu você, eu compreendo, mas eu não aguento ficar perto dela sem poder beija-la. Sinto muito meu amor, mais eu não aguento. - diz a olhando - Eu sei que prometi ficar sempre ao seu lado, mais eu já não posso. Eu te amo e sempre irei te esperar, mais no momento, é o melhor. - diz com os olhos marejados
Mercedes o olha chorando e nada se atreve a dizer.
José: Farei a minha carta de demissão e trago para que assine. - diz - Foi um prazer trabalhar com a senhora.
Marina: José, não.
Magdalena: Deixe-o Marina, é a melhor decisão que ele poderia ter tomado.
José: Senhorita Marina, sempre que precisar pode me procurar, mas para mim não dá mais.
Magdalena: Quanto deboche. - diz irritada - Vai logo embora. - pede
José: Aqui está a chave do seu carro, senhora Artigas. - diz a entregando - Só espero que a senhora seja muito feliz, mesmo não sendo eu o sortudo de ser o homem com quem você passará o resto da sua vida. Eu te amo, apesar da minha renúncia. - diz a olhando - Adeus!
José sai e deixa todos de boca aberta.
Marina: Você não tinha esse direito, Magdalena.
Mercedes: Deixe a sua irmã, Marina. - pede limpando as lágrimas - Por favor, não quero mais que seja mencionado esse assunto, a decisão dele está tomada, e a minha também. - diz convicta - Tome as chaves do carro, Marina, de agora em diante você o assume. - diz a entregando - Vou ligar para o João, quero voltar para casa ainda hoje à tarde. - sai
Mercedes liga para João e marca com o mesmo.
O tempo passa e na hora marcada, Damián e Marina levam Mercedes, Magdalena e Valentín ao local, onde eles se despedem e logo decolam em direção a capital.
Minutos mais tarde eles chegam e todos se encaminham para a casa de Mercedes.
Ao chegar, todos entram. Alícia os cumprimenta e Mercedes vai para o quarto completamente, destroçada.
Magdalena e Valentín vão para o jardim, e lá, Magdalena conta tudo que pensa e o que fez.
Valentín: Pelo que eu vi, ele realmente gosta da sua mãe, por que você se opõe?
Magdalena: Até você Valentín? Eu não acredito.
Valentín: É sincero o sentimento dele, assim como o dela. - diz
Magdalena: Não quero discutir com você, e se você for defendê-lo, é melhor ir embora.
Valentín: Está bem, vamos falar de outras coisas.
Magdalena concorda e eles voltam a conversar.
No quarto de Mercedes, Alícia entra e procura pela patroa, encontrando-a chorando em sua cama.
Alícia: O que houve senhora, por que choras? - indaga preocupada
Mercedes: Alícia, o José pediu demissão. - confessa chorando
Alícia: Por quê? O que aconteceu?
Mercedes: Ontem quando ele veio aqui, quase tivemos uma recaída e quase fizemos amor no meu escritório. - confessa sem graça - Porém a Magdalena chegou e interrompeu. Fomos para o povoado, e aproveitando que ela havia saído com Marina, eu liguei para o José e fomos para a casa dele, ficamos juntos, e quando eu voltei para casa, ela estava a minha espera. Brigamos! Ela me disse coisas horríveis. - chora - E quando foi hoje, o José foi até a casa da Marina e Magdalena o atacou, e ele sem suportar mais toda essa situação, acatou o pedido dela, que se afastasse de mim, e ele pediu demissão. - conta chorando
Alícia: Eu não acredito que ele foi capaz de renunciar.
Mercedes: Ele está no direito dele, não é por que ele me ama que tem que aguentar tudo isso. Está doendo em nós dois, mas foi à decisão mais correta, por mais que eu ache injusta.
Alícia: Senhora... - diz triste
Mercedes: Eu o amo com todo meu coração, mas foi o melhor.
Alícia nada diz e a abraça.
Mercedes chora tudo que estava sentindo enquanto Alícia lhe acaricia os cabelos.
As horas passam e chega a hora de todos se recolherem.
Mercedes acabara de sair do banheiro em direção ao quarto, quando de repente escuta uma mensagem chegar a seu celular. Ela o pega e ao ver de quem se trata, sente logo seu coração apertar.
Mercedes: José! - diz com os olhos marejados

"Foi a melhor decisão, para nós dois. Está me doendo tudo isso, mais eu não suporto mais vê-la sofrer e ter que escolher entre sua filha e eu, que não passo de um simples empregado. Espero que seja muito feliz, e saiba que, se precisar de qualquer coisa, pode contar comigo, mesmo eu não trabalhando mais para você, eu sempre lhe serei fiel."

"Eu te amo, Mercedes."

"E obrigado por todos esses momentos que vivemos juntos, pois nenhum deles eu irei esquecer. E espero que você também os guarde em seu coração".

"Adeus."

Mercedes chora ao ler a mensagem, e aperta o celular contra seu peito.
Mercedes: Te amo, José. Irei te amar eternamente. - diz entre as lágrimas
Mercedes mais uma vez reler a mensagem e em seguida a apaga. Ela deita em sua cama, e entre sua dor, ela adormece.

#Continua.

Um Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora