VII - Imprudência.

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NOTAS: Olar, amores! Tudo bem com vocês? Espero que sim e que estejam aproveitando o feriado de carnaval :)

Dessa vez fui rápida na atualização, heim?

Ah, eu estou MUITO feliz com a repercussão que SLYTHERIN está tendo. Estou recebendo tantos feedbacks maravilhosos, tantos comentários lindos. Saber que estão gostando da história me deixa muito motivada, sério! Dá um trabalhão enorme e precisa de muita boa vontade para reescrever uma história tão longa, mas com todo esse carinho, todo esse apoio que estou recebendo, a motivação vai às alturas e eu fico sorrindo feito boba ♥

Obrigada, amores, sério! Vocês são incríveis! ♥

Mais de 80% deste capítulo não existia na fanfic anterior, contudo, para mim ele é um dos mais importantes até agora, principalmente pela quantidade de informações e "pingos nos is" que ele colocou e irá colocar nos próximos capítulos :)

Espero que gostem!  

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CAPÍTULO VII

Imprudência (ou sobre acordos, pedidos silenciosos e desencontros)

[SEGUNDA-FEIRA – 19 DE SETEMBRO, 1977]

Petunia terminou de escrever no pergaminho com um floreio de sua pena. Seus olhos ardiam enquanto ela dobrava a carta e a amarrava na pata da coruja albina que a observava de forma emproada. Era engraçado, ela pensou, o quanto aquela ave parecia com a mãe, Helena Evans: arrogante, impaciente e pronta para ir embora assim que terminassem de fazer o que ela queria.

Ela observou o animal voar janela à fora por algum tempo e então, com um suspiro, baixou o olhar para os terrenos da escola que por tanto tempo odiara e na qual agora estava presa.

Poderia ter rido da ironia do destino, entretanto, há muito havia parado de acreditar que as coisas aconteciam porque tinham de acontecer. Não, no caso dela, as coisas aconteciam porque Helena Evans queria que acontecessem.

Não que ela se sentisse incomodada, é claro, afinal a mãe sempre lhe dera bons conselhos, mesmo que, ultimamente, eles parecessem a cada dia mais difíceis de serem seguidos. Mas, ela sabia, logo as coisas se ajeitariam novamente... ou era o que rogava à Merlin.

Limpando o canto dos olhos, Petunia afastou-se da janela e terminou de arrumar a gravata azul e bronze de sua nova casa.

Corvinal. Não Grifinória.

— É... — Murmurou consigo mesma, parando em frente ao espelho próximo à sua cama e observando seu reflexo. O azul continuava caindo perfeitamente bem nela. — Nem tudo acontece como Helena quer...

— Hey, você está pronta? — A voz alegre de Alice Fawcett a despertou de seus devaneios. Petunia ergueu os olhos para a garota bonita de cabelos e olhos escuros que a observava cheia de energia. — Vai tomar café da manhã?

— Eu... sim. — Concordou e então forçou um sorriso.

— Ótimo! Eu estou indo para o Salão Principal também e, se quiser, posso te levar. Sei bem como esse castelo pode ser confuso, até mesmo para quem estuda aqui há anos. — Disse e sorriu mais um pouco, voltando-se para a saída em seguida, esperando para ver se ela a seguiria.

Pegando a mochila, Petunia desceu as escadas logo atrás da menina, chegando na sala comum onde os colegas as cumprimentaram com simpatia, alguns deles puxando assunto, indagando sobre como havia passado a noite, se estava gostando da estadia na escola – mesmo que ela tivesse chegado há apenas um dia – e dando algumas recomendações sobre as aulas, professores e o castelo.

S L Y T H E R I NWhere stories live. Discover now