Diário de uma depressiva

Não pode ser!

- Você! - Gritamos em Uníssono.
- Oque tá fazendo aqui Michaell? -Ainda não acredito que ele, o mesmo cara que me chama de Giovanninha.
- Eu que te pergunto.
- Como você sabia que eu vinha? E como sabia que eu morava por aqui.
-Olha Giovanna Eu Não Sei, foi conhecidencia  só isso.

Pelo jeito ele não sabia de nada.

- Não acredito em conhecidencia.
- Seja como for. -Ele parece meio bravo.
- Tá bravo?
- Não, eu estou com raiva.
- Não é a mesma coisa?
- É.
- Você não sabe oque é raiva, morar com sua mãe que te abandonou aos seus 4 anos de idade e nunca mas deu notícias, quando o  seu pai morre ai ela vem a sua procura, morar com ela, nem se falarem, ir pra uma escola que não conhece ninguém, conhecer uma garota que todos queriam ter como amiga, ser melhores amigas, por um erro seu ela morrer, - Lágrimas caem, abaixo a cabeça - Então oque é raiva pra você?

- Nossa, acho que perdi muita coisa, não chora Giovanninha -Ele coloca sua mão em meu ombro, como se quisesse melhorar a situação-, mas você não é de se abrir assim tão facilmente.
- Não toca em mim, por favor -Saí dali nas pressas.
- Espera Giovanna...

Parei* devo olhar pra trás? *Olho pro lado, como se fosse olhar pro lado.

- Senti saudades.

Não respondi e continuei a andar.

E agora como faço pra sair daqui?

-  Srt. Giovanna! - Fui interrompida dos pensamentos pelo motorista da Adele.
- Eu.
- A Sra. Morgan pediu pra te procurar ela está lhe chamando.
- Onde ela tá?
- Me siga.

Fui lá, era só pra me apresentar  a alguns colegas de trabalho, eu estava de cara fechada só falei "Oi".

Quer sair logo desse lugar, afinal porquê estou aqui mesmo hein?

Vi que o motorista  estava na frente do carro que viemos para cá, e fui até ele.

- oi, quando é que vamos sair daqui isso é intediante.
- imagina pra mim que sou motorista, e tenho que ficar encostado nesse carro olhando as pessoas beberem e se divertirem. - Ele fixa em olhar pra frente, Acho que ele nem sabe que estou aqui.
-Dou uma risada fraca- Realmente não pensei por esse lado.
- Aaah nossa -Ele meio que acorda de um transe. - Desculpa Senhorita por ter falado essas coisas, me perdoe, não diga para o Sr. Dylan e a Sra. Adele, se não serei despedido.
- Não se preocupe -Rio- não irei dizer, e eu entendo você.
-Ele solta um ar de alívio- Obrigada mesmo.
- De Nad..

Alguém me chama interrompendo a frase que eu estava falando.

- Senhorita Giovanna!!

É o Senhor Anthony.

- Oi senhor.
- Vamos entrar, vamos fazer um drink, por favor venha comigo.

-Boa Sorte. - Diz o motorista cochichando.
- Vou precisar.

Segui ele entramos em uma sala de jantar com uma mesa enorme já tinha bastante gente sentei ao lado de Adele tinha uma cadeira ao meu lado vazia.
O resto das pessoas todas chegaram pra se sentar na mesa menos a pessoa que suponho que "deveria" estar sentado ao meu lado.

Até que chegou e se sentou não Conseguiu olhar o seu rosto até que ele virou para o lado.

- Só podia ser -todos me olham assustados.
-Vocês se conhecem? -Disseram em Uníssono a Adele e o Anthony.
- Claro eu e a Giovanna estudavamos junto no começo do ano. - Diz Michaell com um sorriso no rosto.

*Reviro meus olhos* não consigo conter minha revirada de olho quando não gosto de alguma coisa.

- Que bom que vocês se conhecem, porquê eu estava a procura de uma escola para o meu sobrinho, pode me falar qual é a escola que sua filha frequenta Adele.

Por favor Adele, não diz.

Bebo um gole de suco pra disfarça meu nervosismo

- Na College McRendle American.

droga!

Bebo outro gole demorado de suco.

- Amanhã mesmo pedirei pro mordomo organizar a papelada e matricular ele.

Me engasgo com o suco.

Não pode ser, e agora?