Capítulo 2

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No dia seguinte, eu anotei no papel como o impostor fez para invadir o restaurante do hotel, primeiro dizer qualquer numero que tenha zero no meio, mas como o Copacabana palace tinha cinco andares e mais a suíte presidencial no sexto andar, eu teria que inventar o numero de 1 a 5, então escolhi 401, era a linha de ônibus que eu pegava, eu teria que andar arrumada para não desconfiarem de mim. Eu entrei pela frente, os seguranças nem desconfiaram de mim pela minha bolsa cara que eu havia comprado me dava um ar de rica. Eu andei até o restaurante do hotel, eu cheguei na hora do café da manhã, eu vi os meninos da banda rindo se divertindo, Gerard tomando impaciente um café bem forte. Eu cheguei perto dele e ele quase não acreditou ao me ver, deu o seu sorriso mais sujo, não entendi aquilo. Gerard se levantou e disse:

- Não achei que você fosse vir Safira.

- Por que todo mundo me fala isso? Você lembrou meu nome – eu dei um sorriso inocente, ele colocou as mãos sobre meus ombros. – I am here. What do you want?

- Melhorou seu inglês. I wanna take you in my room now. – Gerard umedeceu os lábios sensualmente, eu fiquei tentada aceitar, mas se eu fosse seria igual a milhares de garotinhas de treze anos, eu neguei com a cabeça.

- Sorry, but you're married. I don't be your lover. – não sei o que deu em mim, mas simplesmente eu me virei de costas para ele, talvez a ficha não tinha caído, merda ele queria transar comigo e eu disse não.

Eu olhei para trás seu olhar era misto de ódio e luxuria intensa como se eu ia ser dele, eu fiquei surpresa por ele ter me desejado, mas eu não gostava da Lyn-z, só que também, não queria ser a segunda na vida dele. Eu o amava e o queria só para mim e não dividi-lo como se ele fosse uma pizza.

Doce venenoOnde histórias criam vida. Descubra agora