Capítulo 9

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Dois dias seguinte fiquei enlouquecida porque Gerard me trancou a poder de sedativos no nosso quarto para eu não ter um ataque, eu estava morrendo de saudade de Arthur, meus seios doíam porque eu precisava amamentar o meu bebê, eu comecei a chorar quando muitas sombras envolveram meu quarto, as vozes começaram a sussurrar:

- Safira, Safira...

- O que vocês querem de mim?

- Nos escutem... – eu sentei no chão e abracei as minhas pernas.

- Eu fiz o que vocês queriam e eu fiquei sem meu Arthur em meus braços. – minhas lagrimas deixam a minha vista embaçada.

- Você não o matou? Está com pena de quem quer tirar o seu bebê de você? – eu balancei negativamente a cabeça. – Peça ajuda...

- De quem? – eu fiquei confusa.

- Elena te trará ajuda de fora de alguém que tanto fuder ele quanto você... – eles sumiram do quarto, eu abracei mais forte as minhas pernas e fiquei balançando batendo a minha cabeça na parede cantando musicas sem sentido como canções de ninar sombrias.

- Elena! – eu gritei com força, ela entrou rapidamente no quarto com Arthur em seu colo, ela me deu o menino que sorriu ao me ver, eu dei meu seio para ele mamar, ele ficou mamando quieto.

- O que você quer menina?

- Ajuda eu não aguento mais preciso de alguém que possa me tirar desse inferno que chamo de lar. – ela me deu um beijo na cabeça.

- Bem, eu conheço uma pessoa, mas não sei se você vai gostar de vê-la. – eu passei minha mão sobre os cabelos negros de Arthur que ainda mamava muito, coitado do menino.

- Aceito qualquer ajuda.

Mais tarde eu escrevi uma carta para minha melhor amiga enquanto Arthur se mexia inocentemente na cama, ele sorria, eu sorria fraco para ele. Eu comecei a chorar, mas eu teria que mais uma vez ser forte pelo Arthur. Elena entrou no quarto e me chamou, eu peguei Arthur e coloquei no meu colo, indo até a sala e me espantei quando vi Lyn-z sentada no sofá, eu abria a boca, mas não saia nenhum som, não entendia com ela iria me ajudar, então Lyn-z disse:

- Elena me contou tudo o que está acontecendo com você e simplesmente um absurdo.

- Como você pode me ajudar? – eu sentei ao lado dela, ela passou a mão em meus cabelos.

- Você é linda demais, bem, simplesmente eu teria a solução de seus problemas Gerard passou dos limites, eu sei que você deve estar pensando porque eu te ajudaria se meio que você tomou meu marido, a resposta é simples, Gerard, fez a gente de marionete para seu próprio prazer.

- Qual é a solução Lindsey? – ela me mostrou um frasco pequeno de um remédio. – Colocar sonífero na bebida dele... Por que eu nunca pensei nisso?

- Isso não é um sonífero Safira Way! – ela ficou furiosa, – Isso é um... - pausa dramática. – Veneno!

- O que? Como você quer que eu envenene meu marido! Eu sei que ele é tremendo filho da puta, mas envenená-lo eu posso ir para cadeia e nunca mais ver o Arthur! – o menino começou a chorar, eu fiquei nervosa tremendo.

- Esse veneno é quase imperceptível no corpo, se você colocar uma gota, no whisque dele, ele vai ficar em coma o resto da sua porra de sua vida, você poderá ser feliz com Arthur em qualquer lugar, acabará com o monstro. Mais de duas gotas, ele morre em meia hora aí você vai ser presa, se você se cortar com apenas o frasco do veneno, você morre em poucas horas, esse veneno muito forte, então...

Doce venenoOnde histórias criam vida. Descubra agora