Capítulo 3 Gerard Way's POV

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O show no Rio de Janeiro foi muito intenso, se Safira estivesse, ou melhor, Safira seria bem melhor, talvez estivesse, mas seu pouco dinheiro não me permitia estar num lugar onde eu poderia vê-la e desejá-la um pouco. Eu mandaria algum segurança jogá-la no meu camarim até amarrá-la se necessário fosse para assim que o show acabasse eu a comesse muito, eu a machucaria se ela lutasse muito, seria bem gostoso, ela chorando depois do ato. Ninguém me nega ou me rejeita, como era na minha adolescência! Eu peguei meus anti-depressivos eu tomei aquela droga de remédio, com um copo de água, eu olhei pela sacada a vista para o mar, senti o vento da brisa do mar sobre meu rosto me dando um pouco de tranquilidade, mas Frank entrou em meu quarto e disse:

- Cara amanhã eu vou ver minha amada esposa e minhas lindas filhas. – ele viu que as minhas malas vazias no chão, a falta da aliança na minha mão direita e não entendeu. – Você não vai para casa hoje?

- Não, tenho assuntos pendentes, eu não vou voltar para casa, não pra minha casa em LA. – eu sentei na minha cama e Frank continuou a não entender nada.

- Isso não faz sentido... Apenas você deve estar de caso com essas brasileiras interesseiras e fáceis, que são loucas para engravidar de um estrangeiro para ter um passaporte e visto americano. – eu comecei a gargalhar na besteira que ele tinha dito.

- Eu não sou inocente a esse ponto, claro que eu vou ter um caso, mas a garota que apareceu no restaurante do hotel, ela vai dormir bem aqui. – eu bati a minha mão na cama macia do hotel depois passei a mão no edredom quente. – Mas preciso convencê-la que estou me divorciando de verdade, bem depois eu compro flores para Lindsey e ela me perdoa, sempre foi assim, ela não tem renda, eu sou a galinha dos ovos de ouro dela, sem mim ela não é nada. – Frank colocou a mão na cabeça.

- Faça o que você quiser bonitão, só que se a Lindsey não te perdoar, ou essa garota for bem mais esperta do que você acha que ela é você está fudido. – eu me levantei e Frank sair do quarto.

Eu fui até o frigobar, peguei uma garrafa de whisque bem gelada, eu tomei tudo no gole para ter coragem de ligar pro meu advogado, sacudi a cabeça lentamente, depois peguei o telefone no criado-mudo, tinha a recepcionista do outro lado que disse:

- Deseja ligar para onde Sr. Way?

- Ligação internacional para Los Angeles. - ela apertou alguns botões, eu já estava ficando impaciente com aquilo.

- O senhor já pode ligar. – eu apertei o numero do telefone do escritório do Dr. Kennedy, o telefone começou a chamar, espero não ser muito cedo, então ele atendeu.

- Dr. Kennedy aqui é Gerard Way, bem eu queria que você desse andamento no meu pedido de divorcio imediatamente. – eu ouvi o advogado quase cair da cadeira. – Alô?

- Não com certeza estou aqui, mas tão rápido algum motivo especial. – o velho deve estar pensando o quanto eu ia perder de dinheiro nesse processo.

- Nada demais, sabe o ela é chata e o sexo não é como era antes, tem que ser o mais rápido possível, ah já esquecendo você poderá informá-la porque eu estou no Rio, não posso falar pessoalmente. – o velho pigarreou.

- A garota é bonita?

-Que garota? – eu fingi estar indignado. – Não te pago para você se meter na minha vida, então você pode fazer isso, ou eu vou ter que pagar outro advogado mais competente? – ele concordou e desligou.

Mais tarde eu procurei na internet o endereço dela, foi muito fácil, eu anotei num papel, chamando um taxi, eu fui até a casa onde Safira morava. Chegando lá o taxista me cobrou quase 200 pratas, eu paguei indignado, sai do taxi chutando a porta. Eu cheguei no portão e como não tinha campainha, eu gritei:

Doce venenoOnde histórias criam vida. Descubra agora