10- Mas que diabos! Preciso corrigir isso com urgência.

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– Certo. Se me der licença eu preciso achar Laurent.

– Claro, a propósito como está a linda Camila.

– Está muito bem, obrigado. – ele assentiu e comecei a sair quando ele falou novamente.

– Lawrence, quem é Michael?

Diabos!

Por que ele quer saber disso? E por que algo me dizia que ele descobrir sobre Camila não seria bom?!

– Michael? – me fingi de bobo e o vi estreitar os olhos pra mim.

– Sim, sua noiva o chamou de Michael, por quê?

– Eu... – comecei, mas ele continuou me ignorando.

– Pensei que era um ex-namorado, mas você não ficou irritado por ela ter confundido os nomes. Então me pergunto quem é Michael?

Mas que diabos!

– Escute Chace, Michael é alguém do passado de Camila, ele morreu, e ela sofreu muito por isso. Então, não vou me incomodar com alguém que nem está mais aqui. – sim essa era uma explicação muito boa.

Ele arqueou uma sobrancelha.

– Certo...

– Se me der licença... – comecei a sair e ele agarrou meu braço me parando.

– Tem algo mais. – murmurou me olhando curiosamente, não perguntando, mas afirmando. Tentei sorrir e puxei meu braço do seu aperto.

– Impressão sua Chace. Não há nada mais. Agora com licença. – fui mais firme e sai de lá antes que ele quisesse fazer mais perguntas.

Assim que estava longe das vistas de Chace, respirei aliviado. Eu conhecia muito bem meu tio, e com certeza ele saber sobre o passado de Camila não seria bom.

– Milorde? – trombei com Laurent ao virar no corredor, ele fez uma rápida reverência, e ergui a mão o parando.

– Está tudo bem homem. Você poderia trazer o almoço para Camila e para mim?

– Imediatamente milorde. Já ia subir para ver se precisavam de algo. Senhorita Camila está bem?

– Sim, ela só teve um pequeno mal estar.

– Ah que bom. Precisa de mais alguma coisa milorde?

– Não, não, só isso.

Ele assentiu e se apressou em fazer o que pedi, me apressei em voltar para o quarto, com Chace na mansão evitaria deixar Camila sozinha o máximo possível.

Mais tarde naquela noite, encontrei papai em meu escritório, entrei sorrindo ao vê-lo sentado em minha cadeira atrás da escrivaninha.

– Pai, mandou me chamar? – ele assentiu.

– Sim, eu me esqueci de lhe dar isso. – o vi empurrando a pequena caixa que estava sobre a mesa em minha direção, sorri agradecendo e a peguei.

Sentei-me na cadeira de frente para a mesa brincando com a pequena caixinha de veludo vermelho.

– Algo errado, filho? – ergui os olhos para meu pai e dei de ombros.

– Esse é um grande passo. – ele riu.

– Certamente é, mas você ama Camila, não ama?

– Eu amo. – mais do que minha própria vida, na verdade. Mas meu pai não precisava saber da profundidade dos meus sentimentos.

I Will Always Wait For YouOnde histórias criam vida. Descubra agora