Chapter Five - Whenever You Are

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 Jug :

 Nunca pensei que a (Y/N) tivesse passado por tudo isto... Calculava que quisesse vir para esta pequena cidade para mudar um pouco a sua vida, mas não neste sentido. Ela foi obrigada a desaparecer, obrigada a esconder-se até a tempestade acalmar. E agora está deitada nos meus braços, cansada de contar tão pesado segredo. O cabelo suave cai-lhe pelos ombros e a sua boca permanece ligeiramente aberta enquanto dorme. No entanto, ouço o som de um telemóvel. É o dela, que toca e vibra muito alto, enchendo a sala. Com medo que acorde e talvez, me expulse dali, agarro rapidamente naquele objeto irritante e desligo o som. Mas, não deixo de reparar no nome que sobressai no ecrã. Luke. Exatamente o nome que ela mencionou há minutos atrás, e que tinha destruído a sua vida. Sem pensar duas vezes, desligo a chamada e apago do registo. Certamente, ela não quererá falar com ele. 

 - Jug? - pergunta ela, enquanto se levanta lentamente dos meus braços - Que horas são? - diz ela nervosa, apercebendo-se que passamos demasiado tempo aqui deitados. Depois de ela me contar tudo aquilo, deitou-se no sofá e adormeceu profundamente. E eu, depois de saber tal história, não conseguia deixa-la sozinha neste horrível apartamento.

 - Que horas são? - pergunta mais alto, fitando-me.

 - Falta 1 hora para as tuas primeiras aulas - digo lentamente, enquanto por outro lado, ela já está a andar de um lado para o outro.

 - Por que é que não me acordas-te ? Vou chegar tarde! E o que é que ficas- te cá a fazer? - prefiro só responder á primeira pergunta...

 - Tem calma, estavas a dormir tão bem, que não te quis acordar - a verdade, é que podia observa-la a dormir durante dias. - Mas não te preocupes, vai-te vestir que eu preparo-te o pequeno almoço.

 Primeiro ela resmunga baixinho, mas seguidamente, consigo vislumbrar um pequeno sorriso nos seus lábios.

 (Y/N) :

 Foi bom ter contado tudo. E depois disto, não vale a pena estar chateada com ele. Visto-me rapidamente mas quando estou a sair a porta do pequeno quarto sinto o meu telemóvel a tocar. Tenho mesmo de tirar este toque, é tão alto e irritante. De forma a parar com aquele som horrível, pego rapidamente no telemóvel. Porém, paraliso ao ver o nome escrito no ecrã e deixo cair o telemóvel na cama. Será mesmo? Não estarei a delirar? O Luke está a ligar-me. Por um lado, a última coisa que eu preciso neste momento é voltar a ouvir a voz dele. Aliás, eu agradecia se nunca mais ouvisse falar dele. No entanto, penso que poderá ter acontecido alguma coisa á minha mãe. Ele poderá me querer avisar de alguma coisa importante. Se não porque me estaria ele a ligar? Antes de tomar uma decisão, os meus dedos carregam imediatamente para atender.

 - Hey...  - É ele... - (Y/N), eu estou a ligar-te porque soube que te mudas-te - o que? Ele sabe. Mas como? Não é possível, eu não informei ninguém sobre isto. A única pessoa que sabe que me mudei em Nova Iorque é minha mãe. - Eu vou passar por aí e queria saber se aceitavas falar um pouco comigo.

 A voz suave dele lembra-me todos os momentos que passamos. Os passeios na praia, os beijos, a mudança para o mesmo apartamento. Mas depois, relembro-me do que sucedeu a seguir. As notícias nos jornais, a indiferença dele, as saudades, a tristeza...

 Isto não pode ser verdade, ele vem para cá para falar comigo? Devo ir? A ultima coisa que me apetece neste momento é tomar decisões mas a linha permanece em silencio e eu preciso de dizer algo.

 - Ok... acho que pode ser.

 - Boa, então eu mando-te depois as informações por mensagem.

 Não sei o que se passou. Porque é que eu aceitei? A verdade é que desconfio. Acho que quero muito terminar esta história e por um ponto final neste problema. E a única maneira de o fazer é falando com o Luke.

 Jug :

 - Preparei-te um pequeno almoço divinal - digo, ao mesmo tempo que ela entrar na cozinha, linda como sempre.

 - Obrigada Jug - diz, sorrindo para mim e sinceramente, eu não me importava de acordar todos os dias com aquele sorriso.

 A (Y/N) acabou de comer e já se dirigiu para as aulas. As minhas só começam mais tarde e ela deixou-me permanecer aqui. Mais tarde, vou á casa de banho. Mas ao passar pelo quarto dela, ouço o telemóvel. Ela deve-se ter esquecido dele. Vou ver pois pode ser algo importante, ou até pode ser ela, tentando encontrar o telemóvel. Porém, quando chego ao pé deste visualizo o mesmo nome da noite anterior. Abro rapidamente a mensagem de texto, sem pensar duas vezes." Fiquei contente por aceitares falar comigo, pode ser no bar da cidade, ás 4? " . Fico completamente confuso. Ela aceitou encontrar-se com o homem que lhe destruiu a vida e lhe causou tanta infelicidade? Deixo-me cair, incrédulo, na cama.

 (Y/N) :

 - O Jug já deveria ter aparecido - constata o Archie

 Já é tão tarde, as aulas dele estão prestes a começar e ele costuma chegar tão cedo. Será que aconteceu alguma coisa. A Betty interrompe os meus pensamentos, ao vir a correr na nossa direção:

 - O Jug não está em lado nenhum. Nem os pais sabem dele. Já lhe tentei ligar milhões de vezes mas está desligado. - diz a Betty, claramente muito nervosa.

 Saí da escola para ir procurar o Jug, provavelmente ainda se encontra no meu apartamento e adormeceu por lá. Porém, quando chego não há sinal dele.

 Jug:

 Queria falar sobre o que vi á (Y/N), mas sinceramente, precisava de espairecer um pouco. O que será que ele quer com ela? Agora, que a recuperei não vou deixar que ela se vá.

 Vou rapidamente para o apartamento dela , esperando que lá se encontre. Depois de tocar á campainha algumas vezes, a porta abre-se finalmente.

 - Jug, onde estavas? - pergunta, e vejo uma grande preocupação no seu olhar. Só desapareci durante 2 ou 3 horas. Mas a verdade é que isto não é normal em mim, por isso suponho que já toda a gente esteja tão preocupados como ela.

 - Eu vi a mensagem do Luke, (N/Y), vais mesmo ter com ele?  - pergunto, e a cara dela muda de feição, ao perceber que eu sei. No entanto, nem pergunta como.

 - Sim... eu preciso de saber o que ele tem para me dizer, entendes? Para fechar este capitulo.

 Passadas algumas horas, vejo-a sair de casa, nervosa. Ela proibiu-me de a acompanhar, dando a desculpa que teria de o fazer sozinha. Por vezes, temos de enfrentam os nossos próprios fantasmas para nos livrarmos deles...

 Por vezes, temos de enfrentam os nossos próprios fantasmas para nos livrarmos deles

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