Sex.

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POR FAVOR GALERIS, NAO CUSTA COMENTAR O QUE CÊS TÃO ACHANDO NÉ??? É TOOIS



Eu comprei comida japonesa em um dos restaurantes próximos ao meu prédio e levei até o meu apartamento. Eu e Cate tivemos uma boa tarde de conversas que não envolvessem nenhuma decepção relacionada a ambas.

Ela era muito bem-humorada e inteligente, e o seu sotaque era muito bonito de se escutar. Abrangemos assuntos variados: desde política até coisas bestas como rotina e o quão estressante era aguentar alguns paparazzi.

Eu liguei para a minha governanta que estava em NY para me ajudar com as crianças e pedi para que ela viesse para a o meu apartamento, mas fizesse umas compras antes. Liguei também para Peter e pedi para ele me trazer as crianças antes de elas irem embora.

- Então quer dizer que você tem medo de aviões? - Me perguntou, sorrindo fraco e se deitando no chão, com uma almofada sobre a cabeça e outra entre as pernas. - Eu li isso uma vez na internet.

- Você leu coisas sobre mim na internet? - Ri.

- Li, na época do Oscar. Você era uma das minhas concorrentes.

- É, você provavelmente nem sabia da minha existência antes disso. - Gargalhei e me joguei no sofá, próximo onde ela estava deitada, ficando de lado para que pudesse encara-la.

- Até parece. O seu nome está em todos os eventos, você é a queridinha da américa... - Fez cara de nojo e eu ri. - Só de falar isso me dá vontade de vomitar.

- Eu fico atrás da Julia Roberts, infelizmente. Tem a Angelina Jolie e a Jennifer Aniston também, é claro.

- A Angelina Jolie é a mãe da américa, na verdade. - Gargalhou e eu fiz a mesma coisa, dando um tapa em seu ombro. - E a Jennifer Aniston é a Rachel Green.

- Me poupe, Cate! - Encarei o teto com a intenção de parar de olhar diretamente para os lábios dela. - Enfim, de qualquer maneira, respondendo sua pergunta, eu tenho medo de aviões sim. Eu sofri um acidente há muito tempo atrás, mas de qualquer forma, isso ficou na minha cabeça. Eu odeio aviões.

- Isso não é nada bom, você está em constante viagem por conta do trabalho. - Também encarou o teto, tentando não parecer ficar estranho. - Eu não odeio voar, não tenho pavor, mas é mais uma impaciência mesmo. Ficar horas em um avião...

- Eu também odeio isso. - Respirei fundo e o silencio ficou pairado por ali por uns dez minutos, o clima já havia ficado diferente entre nós depois daquele beijo e eu não queria que isso acontecesse. - Eu preciso comprar algumas coisas para não morrer de fome e ir pegar minhas coisas no hotel. - Me sentei no sofá. - Se você quiser, posso te levar...

- Eu falei que iria ficar aqui, então eu vou ficar. - Encarou meu rosto ao se sentar no chão. - Você não vai se livrar de mim tão fácil, querida. - Bateu em minha perna e agarrou a mesma com força para poder se levantar. - Meu deus, eu estou ficando velha.

- Não fale de idade perto de mim, pelo amor de Deus! Fico com vergonha. - Ela foi até o espelho que havia no meu corredor e arrumou o cabelo que estava pouco bagunçado. - E eu não quero me livrar de você, eu só estou dando opções.

- Não me de opções. - Riu, diabolicamente, e eu havia entendido exatamente o que ela quis dizer, mordendo os lábios e segurando a risada. - Você não aparenta a idade que tem, e está bonita de maneira saudável, não artificial... isso é muito bonito mesmo, você é linda. Acredite. - Pegou a bolsa. - Bem, então vamos logo ao hotel e depois compramos algo pra você sobreviver aqui. Quer que eu dirija? - Me levantei e joguei minha chave pra ela.

Body on MeOnde histórias criam vida. Descubra agora