- O que vai fazer quando descobrirem sobre nós? – perguntou Ingrid.
- Só saberão se você contar. – disse Cruella.
- Você os enganou esse tempo todo, se descobrirem, vão te matar! – disse Ingrid.
- Não tem como descobrirem... – disse Cruella.
- Como pode ter tanta certeza? -perguntou Ingrid.
- Você está perguntando sobre o quê exatamente? - perguntou Cruella.
- Sobre tudo, sobre nós, sobre o que realmente fazemos... – disse Ingrid.
No dia seguinte Regina verificou o HD de Cruella e quase todos os arquivos estavam corrompidos. Conseguiu apenas ver os dados de uma conta bancária na Suécia, estava no nome da própria Cruella. Teve acesso ao saldo e tinha quase vinte milhões de dólares.
- Qual será a procedência desse dinheiro? – perguntou Regina em voz alta para si mesma.
Digitou na página de Internet “dev.chat.net”, entrou com o login e senha de Ashley e encontrou a última mensagem enviada.
“23¤ 55’ 40” S 35¤ 33’ 05’’ w ice single 8:15pm” – date 03/06/2017.
Regina levou até Ashley.
- O que significa isso? Gelo sozinho? – perguntou Regina.
- Ela está pedindo para Ingrid encontrá-la nessa localização sozinha. – disse Ashley.
- Isso foi ontem a noite. Por que só Ingrid? Vocês são um grupo... – perguntou Regina.
- As vezes ela conversa sozinha com Ingrid e Graham. – respondeu Ashley.
- E você nem imagina o teor da conversa? – perguntou Regina.
- Não, a gente apenas recebe ordens... – disse Ashley.
- Vocês são quantos? – perguntou Regina.
- Eu não sei, só tenho contato com alguns... – disse Ashley.
- Quem? – perguntou Regina.
- Cruella, Leroy, Ingrid e Graham. – respondeu Ashley.
- Você já está sendo processada, logo será transferida. – disse Regina.
Regina voltou para sua sala e chamou Kristin.
- Conhece alguém de confiança que consiga restaurar os arquivos desse HD? – perguntou Regina.
- Conheço, posso levá-lo... – disse Kristin.
- Prefiro que façam o trabalho aqui... – disse Regina.
- Isso vai ser difícil. – disse Kristin.
- Tente, não quero que isso desapareça e nem que alguma informação seja vazada. – disse Regina.
- Farei isso. – disse Kristin.
- Obrigada. – disse Regina.
Regina levantou-se para pegar o HD no armário. Kristin não havia desistido de investir em Regina, ficou esperando Regina virar-se para ficar bem próxima a sua boca, qualquer um que visse a cena pensaria outra coisa.
- Nossa... fiquei até com calor! – disse Kristin.
Regina não teve tempo de reagir e Emma entrou no mesmo instante.
- O que está acontecendo? – perguntou Emma.
- Emma... – chamou Regina.
- Não quero saber... – disse Emma saindo e batendo a porta.
- Emma, espere! – pediu Regina.
- Por que ela está assim? – perguntou Kristin.
- Você ainda pergunta? – disse Regina.
Regina procurou por Emma e não a encontrou.
- Por que a Emma saiu correndo desse jeito? – perguntou Killian.
- Ela foi para rua? – perguntou Regina.
- Sim, parecia estar com raiva, chateada, não sei definir. – disse Killian.
Regina tentou ligar no celular de Emma mas ela não atendeu. Enviou uma mensagem em seu celular.
“Não sei o que você viu, mas não é o que parece. Foi um mal entendido.” - 15:45
Emma recebeu notificação mas não visualizou a mensagem. Sentou em no banco da praça próxima a delegacia e ficou pensando.
Regina chamou Kristin para conversar.
- Não sei o que você tem na cabeça, mas não faça isso de novo! – advertiu Regina.
- Emma pode não é? – perguntou Kristin com raiva.
- Em primeiro lugar, eu sou sua chefe, em segundo lugar, nunca te dei abertura para isso e em terceiro lugar, Emma é minha namorada! – disse Regina.
- Eu não sabia que estavam tendo algo sério... – disse Kristin.
- Está sabendo agora. – disse Regina.
- Nossa, desculpe! Isso não vai acontecer de novo. – disse Kristin.
- Assim espero! – disse Regina.
Kristin saiu da sala de Regina com expressão de decepção .
- O que houve? – perguntou August.
- Nada... coisa atoa! – disse Kristin.
- Não parece ser nada... mas se quiser eu te levo pra tomar aquele chopp que você gosta. – disse August.
- Não estou com vontade! – disse kristin.
- Vamos? Você vai ficar melhor, eu sou uma boa companhia. – disse August dando uma piscadela.
- Vamos sim, já me convenceu. – disse Kristin.
Regina enviou outra mensagem para Emma.
“Ao menos converse comigo para saber o que realmente ocorreu” – 16:30
“Emma Swan, você vai receber uma advertência por ter abandonado seu posto de trabalho” 17:40
Emma ainda estava chateada mas a raiva já havia passado.
Flash back on
Cruella conheceu Ingrid por um anúncio que pedia moças para dividir um apartamento. Arrumou um emprego de garçonete em um café próximo ao apartamento, o salário era baixo, mal dava para dividir o aluguel e cobrir as suas vaidades. Passava diversas humilhações no trabalho e todos os dias reclamava.
Ingrid havia saído de casa por ter brigado com os pais e preferiu morar sozinha, como o seu dinheiro estava quase escasso, teve que escolher alguém para dividir o aluguel.
- Precisamos achar uma maneira de ganhar muito dinheiro! – disse Cruella.
- Você precisa, eu não. – disse Ingrid.
- Para né, Ingrid... você se conforma em viver assim? Essa vida miserável com tudo caindo aos pedaços? – disse Cruella chutando a mesa.
- Ótimo, agora você acabou de quebrar a única mesa que tínhamos. – disse Ingrid.
- Tá vendo? Precisamos mudar nossa vida! – disse Cruella.
Cruella arrumou um namorado no café e o levava para o apartamento, eles brigavam muito e em uma das discussões, ela o matou no sofá de Ingrid. Não teve tempo de se livrar do corpo antes da amiga chegar.
Ingrid entrou e levou um grande susto ao ver Cruella suja de sangue e o corpo do rapaz sem vida.
- O QUE VOCÊ FEZ? – perguntou Ingrid.
- Shiuuuuu! Vão ouvir. – disse Cruella.
- Eu não vou aceitar isso em minha casa, vou chamar a polícia... – disse Ingrid.
Cruella a segurou pelo braço.
- Não faça isso!
- O quê quer que eu faça? Quer que eu seja sua cúmplice? – perguntou Ingrid.
- Só quero que não fale nada, me livrarei desse corpo e ninguém vai descobrir! – disse Cruella.
- E como vai fazer isso? - perguntou Ingrid.
- Não se preocupe com isso. – disse Cruella.
- Eu não quero dividir apartamento com uma assassina... – disse Ingrid.
- Nós somos amigas, você é a única que me compreende, é só fingir que não ouviu nada... – disse Cruella.
- Como vou fazer isso? E se um belo dia você acorda e decide me matar também? – perguntou Ingrid.
- Não... Não... olha! – disse Cruella mostrando 5 mil dólares para Ingrid.
- Que dinheiro é esse? – perguntou Ingrid.
- Um negócio novo que entrei... podemos ganhar muito com isso! – disse Cruella.
- Que negócio? – perguntou Ingrid.
- Depois eu te explico. Esse dinheiro já dá pra gente trocar algumas coisas... – disse Cruella.
- Talvez eu te deixe ficar... livre-se desse corpo logo! – disse Ingrid.
Cruella pediu para Ingrid sair e livrou-se do corpo, limpou o apartamento e queimou as roupas sujas de sangue.
- Você não acha melhor mudarmos daqui? – perguntou Ingrid.
- Por enquanto não, seria muito suspeito! – disse Cruella.
- Quem é essa? – perguntou Cruella referindo-se a uma fotografia que Ingrid deixou cair.
- Alguém do meu passado. – disse Ingrid.
- Sua namorada? – perguntou Cruella.
- Foi... mas eu pisei na bola! – disse Ingrid.
- Ainda gosta dela? – perguntou Cruella.
- Sim. – respondeu Ingrid.
- Mas não significa que precisa ficar sozinha... – disse Cruella.
Flash back off
Emma visualizou as mensagens de Regina mas não respondeu. Voltou para delegacia e Kristin sozinha em sua mesa.
- Saiba que Regina é minha namorada e eu não vou permitir que você fique atrás dela o tempo inteiro! – disse Emma.
- Calma... ela me disse isso hoje, eu não sabia e não aconteceu nada. – disse Kristin.
- Não pareceu! – disse Emma.
- Foi só um mal entendido, não vai acontecer de novo! – disse Kristin.
- Não vai mesmo, porque eu não vou permitir! – disse Emma.
- Ela apenas virou-se sem notar que eu estava logo atrás. – disse Kristin.
- Vou ficar de olho em você! – disse Emma.
- Eu vou embora porque já acabou o meu horário, relaxa! – disse Kristin.
Emma nada respondeu, estava com raiva de Kristin.
- Emma... sabia que tinha ouvido a sua voz. – disse Regina ao ver Emma entrando em seu escritório.
- Regina... – disse Emma.
- Foi um mal entendido... – disse Regina.
- Eu já sei, eu fiquei nervosa e saí! – disse Emma.
- Deveria ter me ouvido ao menos... – disse Regina.
- Fiquei com ciúmes... raiva... – disse Emma.
- Eu também sentiria se estivesse no seu lugar. – disse Regina.
- Mas já passou! – disse Emma.
Regina aproximou-se de Emma e a beijou.
- Desculpa, deveria ter ficado aqui! – disse Emma.
- Dá próxima vez eu te dou uma advertência. – disse Regina.
- E agora eu ganho o quê? – perguntou Emma.
- Uma mordida! – disse Regina grudando no pescoço de Emma.
- Só isso? - perguntou Emma agarrando Regina.
Emma empurrou Regina na mesa do escritório fazendo-a ficar sentada. A beijou e derrubaram as coisas no chão.
- Você é louca! Vão nos ver... – disse Regina.
- Não tem ninguém aqui mais! – disse Emma.
- Tem certeza? – perguntou Regina.
- Você fala muito! – disse Emma desabotoando a blusa de Regina e beijando-a.
- Deveríamos ir pra outro lugar...- disse Regina.
- Não vou esperar nenhum segundo! – disse Emma deslizando a mão no sexo de Regina, por cima da calça.
- Você está muito safadinha. – disse Regina.
- Estou? Eu sou! – disse Emma dando um tapa na bunda de Regina.
Regina retirou a jaqueta de Emma e apertou seu bumbum, deu-lhe uma mordida na orelha, arrancando um gemido. Emma retirou o sutiã de Regina e sugou seus seios, empurrou-a na mesa e retirou a calça que ela estava, deu um tapa no clitóris de Regina e sentiu a umidade, deslizou a boca e deu uma mordida leve por cima da calcinha de dela.
- Ainda quer ir pra outro lugar? – perguntou Emma.
- Não, começou aqui, termina aqui! - disse Regina.
Emma deu outra mordida por cima da calcinha de Regina fazendo-a quase apertar a cabeça dela com as pernas. Emma puxou a calcinha de Regina de lado e deu uma lambida forte de baixo para cima no sexo dela, fazendo-a gemer.
- Emma, não me torture mais... – pediu Regina.
- O que você quer? Dedos ou língua? - perguntou Emma.
- Os dois, por favor! – disse Regina.
- Gulosa! – disse Emma.
Emma atendeu ao pedido de Regina e introduziu um dedo e fez um movimento curricular.
- Está bem quente... – disse Emma.
- Mais um... – pediu Regina.
Emma introduziu mais um dedo e iniciou movimentos de vai e vem e logo em seguida iniciou movimentos circulares com a língua no clitóris de Regina, fazendo-a gemer e implorar por mais.
- Mais forte! – pediu Regina.
Emma aumentou a força dos movimentos e sentiu as paredes da vagina de Regina se contraírem em seus dedos e logo veio um gozo intenso.
Regina levantou-se e segurou nos cachos dourados de Emma, a beijou e puxou os cabelos de dela, fazendo-a arrepiar, passou as unhas nas costas de dela, tirou seu cinto, desceu a calça e a sentou na cadeira giratória da sala. Ajoelhou-se e chupou-a, lambuzou-a e a lambeu, deu leve mordidas em seu clitóris e em seguida o sugou. Emma puxou a cabeça de Regina para si com as duas mãos e gozou em sua boca.
- Que delícia! – disse Emma.
- Delícia é você! – disse Regina beijando-a.
Emma ajudou Regina a se vestir.
- Sua louca! – disse Regina.
- Sou louca mesmo, por você! – disse Emma.
Regina beijou Emma novamente.
- Vamos embora, minha louca! – disse Regina.
- Vai deixar essas coisas no chão? – perguntou Emma.
- É verdade, eu esqueci. – disse Regina.
As duas arrumaram a mesa.
- Acho que quebramos a luminária da mesa. – disse Emma.
- Deixa, amanhã compro outra. – disse Regina.
Ingrid foi atrás de Cora mais uma vez. Esrava sempre de olho, quando percebia que Henry saia e Cora ficava sozinha, ia atrás dela. Tocou a companhia e esperou Cora sair.
- Você de novo! – disse Cora.
- Eu disse que voltaria! – disse Ingrid.
- Você já conseguiu o que queria comigo e agora por que me procurou de novo? – perguntou Cora.
- Porque eu não consegui o que quero ainda... – respondeu Ingrid.
- E o que você quer? – perguntou Cora.
- Quero ficar com você e não só por uma noite sim pelo resto da vida! – disse Ingrid.
- Eu não posso! – disse Cora.
- Você pode, você quer... eu sei que ainda me quer! – disse Ingrid.
- Vá embora, Ingrid. – pediu Cora.
Ingrid não obedeceu e beijou Cora.
Henry esqueceu a carteira em casa e voltou quase que imediatamente.
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Fixação
FanfictionRegina Mills é uma mulher de 36 anos, delegada do FBI bem sucedida e reconhecida na cidade de Whashington, invejada e temida pelos seus agentes. Já passou por alguns relacionamentos que não deram certo, nunca conheceu alguém que a fizesse sentir-se...