Casa nova

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August estava apreensivo, ligou para Killian, chamou diversas vezes mas não foi atendido. Escondeu-se para não ser visto. Os passos estavam aproximando-se e ele mal podia respirar...
- Você viu o meu namorado? – perguntou Killian a recepcionista sem perceber as chamadas em seu telefone.
- Você já o perdeu? – perguntou a recepcionista.
- Pois é,  ele pediu para ir ao banheiro  e estou achando que me deu um perdido. – disse o Killian.
- Tá mal de namorado. – disse a recepcionista.
Entrou uma mulher e August fez de tudo para não ser percebido. Ela pegou alguns relatórios e digitou a senha. Ele estava a espreita e conseguiu decorar os números. Esperou um pouco e arriscou a sorte de sair sem ser visto. Ouviu duas pessoas caminhando pelo corredor, havia pouca gente naquele dia, abaixou-se para fingir que estava amarrando o cadarço do calçado que estava.
- O que  estava fazendo? – perguntou Killian ao ver August.
- É que tive um probleminha intestinal... – disse August tentando disfarçar para ninguém desconfiar.
- Logo aqui? – perguntou Killian.
- Isso não tem hora... – disse August..
- Que horror! – disse a recepcionista.
Regina estranhou não ter recebido nenhuma ligação dos dois e preferiu esperar mais um pouco para saber o andamento da missão.
- Está preocupada com eles, não é?  - perguntou Emma.
- Sim... estou ansiosa também. – disse Regina.
- Está se sentindo melhor? – perguntou Emma.
- Sim mas acho que poderia estar melhor ainda... – disse Regina.
- Como? – perguntou Emma.
- Acho que estou carente. – disse Regina.
Emma sorriu e aproximou-se de Regina. A encheu de beijos doces e ternos.
- Hum... está manhosa! – disse Emma.
- Estou fragilizada. – disse Regina.
- Melhorou? – perguntou Emma dando mais um beijo.
- Vou acabar passando essa gripe pra você, é melhor ficarmos um pouco longe. – disse Regina.
- Não quero ficar longe de você. – disse Emma.
- Nem eu... – disse Regina.
- Se você não melhorar logo eu a levarei ao médico. – disse Emma.
- Odeio ir ao médico. – disse Regina.
- Mas é necessário, Regina! – disse Emma.
- Eu acho o ambiente de qualquer hospital deprimente. – disse Regina.
- Eu também mas se não tiver outro jeito, você terá que ir. – disse Emma.
- Eu irei porque está me pedindo. – disse Regina.
- Tem que pensar em você! – disse Emma.
- Deita comigo um pouco, estou com o corpo todo dolorido. – disse Regina.
- Já tomou o seu remédio? – perguntou Emma.
- Não, eu esqueci! – disse Regina.
- Aqui está! – disse Emma entregando a Regina.
- Obrigada. – disse Regina.
- Vamos... – disse Emma levando Regina até o quarto.
- Precisamos mobiliar nossa casa logo! – disse Regina.
- Não vejo a hora de nos mudarmos. – disse Emma.
- É tão bom construir algo ao lado de quem amamos. – disse Regina deitando-se no peito de Emma.
- Quero encher a casa de filhos nossos. – disse Emma.
- Não seria má ideia! – disse Regina.
- Nem que sejam filhos peludos! – disse Emma.
- Nós duas e um cachorro. – disse Regina.
Regina bocejou.
- Já está com sono? É muito cedo! – disse Emma.
- Acho que é efeito do remédio. – disse Regina.
- Então durma, amor! – disse Emma.
- Preciso ligar para  o August primeiro. – antes que Regina pudesse discar o número, August ligou.
- Chefe... – disse August ao telefone.
- Está  tudo bem? – perguntou Regina.
- Deu certo. – disse August.
- Ótimo, amanhã pagarei os relatórios.- disse Regina.
- Temos muitas informações. – disse August.
- O Jones se comportou bem? Não se meteu em nada? – perguntou Regina.
- Por incrível  que pareça ele se deu bem  e eu quase fui pego. – disse August.
- Isso é inédito. – disse Regina.
- A vida é cheia de reviravoltas.  Achei que estivesse nos aguardando na delegacia. – disse August.
- Não estava me sentindo bem tive que vir embora, mas amanhã conversaremos. – disse Regina.
- Melhoras! – disse August encerrando a chamada.
- Eles estão bem. – disse Regina.
- Ótimo. – disse Emma.
Conversaram até adormecerem praticamente juntas. Emma levantou-se antes de Regina e preparou uma receita de chá para curar a gripe de Regina.
- Regina... – chamou Emma tentando acordá-la.
- Regina. – chamou baixinho acariciando o seu rosto.
- Que horas são? – perguntou Regina.
- Calma, não estamos atrasadas. Te chamei apenas para que tomasse esse chá. – disse Emma.
- Não precisava ter  esse trabalho todo, meu bem. – disse Regina.
- Não se preocupe, só quero que fique bem. – disse Emma.
- Você é tão atenciosa... – disse Regina.
Emma  sorriu.
- Gosto de cuidar de você. – disse Emma.
- A cada dia que se passa me apaixono de uma forma diferente por você. – disse Regina.
- É assim que funciona, temos que conquistar o que amamos todos os dias. – disse Emma.
- Só não quero que se canse de mim... – disse Regina.
- Jamais. – disse Emma.
Ruby havia saído na noite anterior sem dar satisfações. Zelena estava chateando-se com os últimos comportamentos da namorada. Começou a imaginar coisas, imaginar que Ruby estava saindo com outras pessoas sem comunicar.
- Bom dia! – disse Ruby chegando em casa.
- De onde vem? – perguntou Zelena.
- Estava distraindo a minha cabeça um pouco. – disse Ruby.
- A noite inteira? – perguntou Zelena.
- Eu não quero brigar  - disse Ruby.
- Não estou brigando, estou fazendo perguntas. – disse Zelena.
- Perguntas que estão me chateando. – disse Ruby.
- Acho que você não está confiando mais em mim como antes. – disse Zelena.
- Eu que tenho motivos para dizer isto, já que a única que está sendo apontada de algo sou eu. – disse Ruby.
- Está bem, apenas quero que me conte a verdade. – disse Zelena.
- Eu disse a verdade. – disse Ruby.
- Tudo bem... – disse Zelena chateando-se e indo trabalhar.
August e Killian estavam ansiosos para dizer o que aconteceu na Genese’s. Killian falou primeiro.
- Não acha estranho essa questão do sensor? – perguntou Killian.
- Qual o interesse em reduzir drasticamente o preço de uma tecnologia tão avançada em troca do uso de um localizador? – perguntou August.
- Talvez tenha algo por trás disso, algo maior. – disse Regina.
- Como o quê? – perguntou Killian.
- Talvez a pessoa continue participando de alguma pesquisa sem que ela saiba. – disse Regina.
- Pode ser. – disse August.
- Ou seja algo pior. – disse Regina.
- O que poderia ser pior?  - perguntou Killian.
- Eu não sei, eles são malucos. – disse Regina.
- Eu vi algo. – disse August.
- O quê?  - perguntou Regina.
- Uma sala restrita com corpos dilacerados, vomitei de tanto nojo. – disse August.
- O que exatamente tinha nesses corpos? – perguntou Regina.
- Eu não consegui olhar muito, quase fui pego. Tinham alguns órgãos estranhos...  – disse Killian.
- Vocês se saíram muito bem, parabéns . – disse Regina.
- Finalmente um elogio. – disse Killian.
- Finalmente você fez por onde. – disse Regina.
August e Killian saíram e bateram na porta de Regina.
- Entre.
- Trouxe um café para você. – disse Gretchen tentando ser atenciosa.
- Obrigada, não precisava incomodar-se. – disse Regina.
- Não é incômodo, você sabe que tenho um carinho especial por você... – disse Gretchen.
- Claro, você foi uma grande amiga em um momento difícil da  minha vida. – disse Regina.
- Sua namorada é muito ciumenta... – disse Gretchen.
- Ela é sim. – disse Regina.
- Me ameaçou várias vezes, segurou no meu braço e quase me machucou, ela é um pouco agressiva... – disse Gretchen.
- Ela fez isso? – estranhou Regina.
- Desculpe, não quis causar intrigas...  – disse Gretchen.
- Isso foi aqui na delegacia? -  perguntou Regina.
- Foi, eu estava indo ao banheiro e ela foi atrás de mim e apertou meu braço. – disse Gretchen
- Emma não é assim... – disse Regina.
- Talvez seja algum lado dela que você não conheça. – disse Gretchen.
- Vou falar com ela. – disse Regina.
- Não faça isso, é melhor deixar  para lá. – disse Gretchen.
- Não, eu só não posso admitir violência no ambiente de trabalho. – disse Regina.
- Não quero que tenha problemas com ela por minha causa. – disse Gretchen.
- Não se preocupe, isso não voltará acontecer. – disse Regina.
- Voltarei para o meu trabalho, com licença. – disse Gretchen dando as costas e sorrindo vitoriosa.
- Gretchen, chame Emma. – pediu Regina.
Em menos de dois minutos, Emma foi falar com Regina.
- Precisa de algo? – perguntou Emma.
- Sim, sente-se. – pediu Regina.
- O que houve? Está tão séria... – disse Emma.
- Eu quero falar com você como chefe. – disse Regina.
- Por favor, não preciso de favoritismo só porque sou sua noiva, o que fiz de errado? – perguntou Emma.
- Gretchen me disse que... – antes que Regina pudesse terminar a frase Emma já sabia que era alguma discórdia plantada.
- Gretchen... – disse Emma revirando os olhos.
- Emma, você ameaçou ela? – perguntou Regina.
- Disse para ela não se meter entre nós duas. – disse Emma.
- Mas por que usar violência e ainda mais aqui na delegacia? Eu não posso admitir que isso aconteça aqui dentro. – disse Regina.
- Ela aumentou a história. Não usei violência alguma, apenas a puxei pelo braço para que olhasse para mim. – disse Emma.
- Não quero que isso se repita aqui dentro. – disse Regina.
- Então ela pode fazer o que quer e sair em pune? – perguntou Emma.
- Emma, não estou discutindo como casal, estou apenas dizendo que isso não é uma conduta a ser realizada aqui dentro. Disse o mesmo para ela quando tropeçou “acidentalmente” ou não. – disse Regina.
- Isso não vai se repetir aqui dentro. – disse Emma.
- Ótimo. – disse Regina.
- Não percebe que ela quer apenas que briguemos? Qual a necessidade de reclamar disso? Eu nem a machuquei como ela insinuou. – disse Emma.
- Não estamos brigando, não pense nisso como uma briga e sim como um pedido. – disse Regina.
Emma saiu chateada da sala de Regina e Gretchen adorou ver aquela expressão.
Alguns dias se passaram, Emma e Regina escolheram os móveis mas somente Regina que acompanhou a decoração da casa. Queria fazer uma surpresa para Emma. Encheu a casa de rosas vermelhas em vasos. Combinou de ir buscá-la na casa dos pais e levá-la para a surpresa.
- Vou vendar os seus olhos. – disse Regina.
- Por que tanto mistério?  Nós escolhemos tudo juntas... – disse Emma.
- Você verá. – disse Emma.
Ao chegarem na nova casa, Regina acendeu um caminho de incenso erótico  que havia espalhado por todos os lugares.
- Que cheiro é esse? – perguntou Emma.
- Gostou? – perguntou Regina.
- Tem cheiro de morango com... – Emma não sabia definir.
- Morango com champagne. – disse Regina.
- É excitante... – disse Emma.
- Vou tirar as vendas... – disse Regina deixando a visão de Emma livre.
- Uau! Está tudo lindo... – disse Emma.
- Está maravilhoso. – disse Regina.
- E essas rosas? Esses incensos? – perguntou Emma.
- Não gostou? – perguntou Regina.
- Amei, isso está tão sexy... – disse Emma.
- Essa é a intenção. – disse Regina aproximando-se de Emma fingindo um beijo.
Emma fechou os olhos esperando ser beijada mas percebeu que Regina afastou-se.
- Quer me provocar? – perguntou Emma.
- Antes você precisa ver todos os cômodos da casa. – disse Regina.
- Claro, mas estou bastante interessada em explorar cada canto da sua boca. -  disse Emma.
- Teremos muito tempo para isso. – disse Regina.
- Podemos testar esse sofá agora? – perguntou Emma.
- Claro, sente-se!  – disse Regina.
Emma sentou-se e Regina sentou-se em seu colo.
- Nossa! Mas não iríamos ver todos os cômodos da casa primeiro? – perguntou Emma tentando acariciar o corpo de Regina.
- Ainda não pode me tocar. – disse Regina.
- Por que não? – perguntou Emma.
- Porque hoje jogaremos um jogo! – disse Regina.
- Que jogo? – perguntou Emma.
- Vamos ver quanto tempo você aguenta as minhas provocações sem me tocar. – disse Regina.
- E se eu perder? – perguntou Emma.
- Fará tudo que eu quiser. – disse Regina.
Regina estava com um batom vermelho apimentado, segurou nos cabelos de Emma e a beijou, brincou com a sua língua e Emma tentou não tocá-la.
- Que delícia, que batom é esse? – perguntou Emma.
- Batom apimentado, vou marcar o seu corpo inteiro com ele... – disse Regina.
- Vou adorar sentir esse batom em outros lugares... – disse Emma.
- Deixa eu te mostrar o nosso quarto. – disse Regina.
- Melhor parte da casa... – disse Emma.
- Tão maravilhoso quanto o resto! – disse Emma admirando cada detalhe.
Regina a pressionou contra a parede. Emma tocou no bumbum de Regina.
- Perdeu... – disse Regina.
- Impossível não te tocar, o que tenho que fazer? – perguntou Emma.
- Quero você totalmente nua... -disse Regina.
- Isso é fácil. – disse Emma.
- Não tão fácil, dance para mim! – disse Regina.
- Dançar pra você ? – perguntou Emma sentando Regina na cama.
- Sim... – respondeu Regina.
Emma colocou uma música bem sensual e dançou para Regina abaixando o zíper do vestido que estava.
- Tire mais! – disse Regina.
Emma provocou descendo lentamente a alça do vestido, aproximou-se de Regina deixando o ombro a mostra. Regina tentou retirar o resto mas Emma afastou-se.
- Eu não terminei. – disse Emma.
Regina despia-se a medida que Emma ia despindo-se conforme dançava. Emma deixou os seios á mostra.
Regina levantou-se para acaricia-los mas Emma não permitiu, segurou as mãos de Regina e as conduziu passando-as em seu pescoço e ombros, segurou firme as mãos de Regina contra os próprios seios, fez Regina apertá-los e desceu o restante do vestido. Empurrou Regina na cama novamente e aproximou-se, Regina beijou o abdômen de Emma e retirou a sua calcinha. Inverteram as posições, Emma sentou-se.
- Vou vendar os seus olhos novamente. – disse Regina.
Emma sentia arrepios por todo corpo a cada toque de Regina.
Regina começou a marcá-la com seu batom, dava beijos fortes, começou pela boca, foi até o maxilar e depois em seu pescoço, marcou os seios dela, marcou o abdômen e as suas coxas. Emma estava extremamente molhada, mas toda aquela lentidão era muito gostosa.
- Me espere, não retire as vendas. – disse Regina.
- Não demore! – pediu Emma.
Regina voltou com um pote de sorvete e colocou até gelar a boca, beijou Emma deixando ela sentir o gosto e o frescor. Colocou mais uma colher de sorvete na boca e deslizou a língua por todo corpo de Emma causando-lhe arrepios.
- Regina, não me torture mais... – pediu Emma.
- Quero te enlouquecer. – disse Regina.
- Já conseguiu! – disse Emma.
- Vou chupá-la bem gostoso... – disse Regina tocando a língua gelada no clitóris de Emma.
Um gemido saiu da boca de Emma.
Regina colocou mais sorvete na boca, quantidade suficiente para não estragar o clima. Lambuzou todo sexo de Emma com sorvete e a encheu de lambidas e chupões.
- Que delícia, arde! – disse Emma.
- Por que nunca fizemos isso antes? – disse Emma em meio a gemidos.
Regina intensificou os movimentos e deslizou as mãos nos seios de Emma, apertando seus mamilos.
- Aperta mais... – pediu Emma.
Regina atendeu ao desejo de Emma e a fez ter um orgasmo intenso.
Emma beijou Regina intensamente, encaixaram-se perfeitamente em um meia nove, Regina ficou por baixo e Emma por cima.
- Quero que goze para mim! – disse Emma.
Regina molhou-se mais ainda. As investidas de Emma estavam tão intensas que ela não conseguia retribuir com a mesma intensidade. Emma fazia movimentos circulares em seu clitóris alternando com pequenas mordidas e chupadas intensas, Regina gemia e mordia o próprio lábio, arranhou as costas de Emma quando atingiu o clímax total. Sentia espasmos em todo seu corpo e lutava para recuperar o seu fôlego.
- Não acabou. – disse Emma.







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