Only You - Niall Horan Fanfiction

5º Capítulo

//Este capítulo contem linguagem considerada chocante, não aconselhada a pessoas sensíveis.  E se tiveres menos de 18 anos, ninguém te vai impedir de o ler. //

 - Eu vou indo. - eu disse baixo, para que só Joel ouvisse.

- Vou-te buscar quando sair daqui. - Joel sorriu.

Acenti e, em bicos de pès, estiquei-me e beijei a bochecha de Joel enquanto este se endireitava para voltar a receber Niall. Não posso acreditar em tudo o que disse sobre o Sr. Ball à frente do Niall para vir a descobrir que ele é seu sobrinho. Sinto-me tão envergonhada que se pudesse metia-me num buraco e nunca mais de lá saía. 

Depois de passar pelo meu escritório e pegar na minha mala dirigi-me à entrada. A Jenna estava ao telefone por isso não tive de dar explicações a mais ninguém e vim-me embora. 

Ao invés de ir para casa dirigi até ao Bean's, a minha mercearia habitual. Quando lá cheguei fui logo recebida com o familiar grito de boas vindas de Mary Bean.

- Aisha, querida! - o grito de Mary faz-me sorrir.

- Mary. - cumprimento.

Mary é o que se pode chamar "a típica dona da mercearia". É baixa e gordinha, é um amor de pessoa e toda a gente a adora.

- O que é que vai ser hoje? - Mary apressa-se para me dar um saco plástico.

- Apenas umas laranjas e os meus biscoitos preferidos. - digo, aceitando o saco plástico e dirigindo-me à bancada com laranjas.

- Eu vou busca-los para ti, querida.

Ouço a Mary afastar-se e começo a escolher algumas laranjas. Depois da Mary voltar e de eu ter escolhido laranjas suficientes caminhei até à caixa, paguei e, quando me despedi da Mary, vim-me embora. A mercearia fica a apenas dois quarteirões do meu prédio por essa razão não demorou muito até eu estar em casa. 

Na entrada Louis apenas me lança um sorriso, ao qual eu retribuo. Acho estranho voltar para casa uma hora depois de sair para o trabalho. O caminho do elevador até ao meu apartamento é rapido e a primeira coisa que faço quando passo, e fecho, a porta é arrumar a fruta e os biscoitos nos respetivos lugares. 

Depois de surripiar um ou dois biscoitos decidi vestir algo mais confortável para estar por casa, caminhei até ao quarto e procurei a roupa mais cómoda. O melhor que encontrei foram as minhas simples leggins pretas com uma enorme t-shirt branca. Como passava agoram pouco mais das 8h da manhã decidi que poderia tirar três horas para compensar a noite mal dormida e coloquei o despertador do meu telemóvel para as 11h. Agarrei num dos cobertores do armário, deitei-me no sofá e depois de me encolher e aconchegar adormeci momentaneamente. 

Os Daughtry tocam através da coluna do meu telemóvel e eu acredito que ter dormido estas três horas foi a melhor ideia de todos os meus 22 anos. Sento-me no sofá e espreguiço-me. Nunca soube o porquê das pessoas resmungarem quando têm de dormir no sofá, pessoalmente, há vezes em que durmo muito melhor no sofá do que na cama. Não resisti a tirar mais um biscoito quando cheguei à cozinha e depois de o saborear por inteiro comecei a pensar no que havia de fazer para o almoço. 

Após uma vista de olhos nos alimentos que dariam possíveis refeições decidi que iria comer apenas uma sandes mista. Ainda te dás ao luxo de resmungar por estares magra? Quase não comes, queres engordar à base de oxigénio? O meu querido subconsciente, de quem eu não sentia a mais pequena falta, regressou depois de uns dias de férias sem me chatear. O seu sorriso sarcástico faz-me pensar duas vezes. Talvez deva comer algo que possa ser considerado um verdadeiro almoço. Optei por cozinhar uma alheira e fazer uma pequena quantidade de arroz, algo rápido e uma verdadeira refeição.