Capitulo III

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Toey anda devagar pelos corredores, quanto mais anda, mais quieto a sua volta fica. Ele desci as escadas e sai pelo portão de trás do hospital, ele encontrou. "Ninguém fica aqui a noite". Era o parquinho das crianças, Toey vê o banco e se senta. Olha atentamente para o cubo, memoriza aonde está cada cor, e na sua cabeça faz as possíveis trocas. É quando uma bola bate no banco ao seu lado, Toey se assusta e olha para a figura carismática parada na sua frente com a bola nas mãos.

- Desculpa. - o garoto desconhecido fala se sentando ao lado de Toey.

- Tudo bem, eu só levei um susto. - Toey abaixa a cabeça novamente para seu cubo.

- Mas você desmaiou mais cedo.

- Ah, então era você? - Toey pergunta e logo o garoto consente com a cabeça timidamente. - Não se preocupe eu desmaiei por causa da minha pressão, não por causa da bolada.

- Eu sei, seu pai me disse, eu fiquei perguntando pra ele o dia inteiro de você, você nunca acordava então... - o menino percebi que Toey está tão focado no cubo em suas mãos que nem presta atenção em suas palavras. - Pra que isso?

- Isso o que?

- O cubo mágico.

- Bem... - Toey pensa antes de falar, "pra que explicar algo tão idiota a alguém desconhecido." - Nada demais, só estou sem sono.

Ele coloca o cubo em cima do banco, dando atenção completa ao garoto.

- Você está aqui por que? - Toey pergunta.

- Também estou sem sono. - ele sorri.

- Não, eu perguntei porque está no hospital? Tipo, todos tem um motivo pra estar aqui, não é um lugar pra se passear, sabe.

- Ah, você quer saber isso. Bem, meu irmão está internado aqui, eu sou responsável por ele. - Toey faz uma cara de espanto, o menino logo percebi e ri. - Sei que pode não parecer, mas eu tenho 19 anos.

- Ah, - fica sem graça. - é, realmente não parece. - os dois ri.

...

- E o seu? - ele corta o silêncio depois de um tempo. - Qual é o seu motivo?

- O mesmo que o seu. Doença, eu estou... doente. Acho que tá todo mundo aqui por causa disso. Triste, mas uma realidade. - Toey abaixa a cabeça.

- Bem, eu não acho. - o menino corta mais uma vez o silêncio. - Acho que hospital é um lugar pra concertar as coisas, não gosto de ver como um lugar triste ou deprimente. Tipo, é meio que um passeio, você vem, encontra a solução e vai embora. - o menino vê a expressão de duvida no rosto a sua frente e pontua. - É tipo um restaurante, você vem, mata sua fome e vai embora.

Toey solta um sorriso, ele nunca tinha visto por esse ponto. Depois de um bom tempo em silêncio, uma gota de chuva bate na cabeça de Toey. Uma chuva grossa e intensa começa, rapidamente os dois saem correndo pra dentro do hospital. Toey faz o caminho para seu quarto, o desconhecido o acompanha calado.

- Ah, você vai para o mesmo lugar que eu? - ele pergunta no corredor para os quartos de internação

- Sim, meu irmão tá no mesmo quarto que você.

Automaticamente Toey fica sem graça, "o que se ta pensando, ele tá apenas indo para quarto do irmão dele. Oxe, porque ele te seguiria, mas se é idiota, ein." Pensa, enquanto segui seu caminho sem olhar pro lado. O desconhecido abre a porta e pedi para ele entrar. Ele vai direto para a cama, e se lembra...

- Qual é seu nome?

- Ah, é mesmo... é Ohm.

- Não vai perguntar o meu?

- Não, eu já sei, Toey.

É quando ele lembra "Eu sei, seu pai me disse, eu fiquei perguntando pra ele o dia inteiro de você..." o quanto será que ele sabia. Toey, deita sua cabeça no travesseiro.

- Boa noite. - Ohm fala.

- Boa noite.

Apesar de não estar com sono, ele dormiu.

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Nota dos autores:
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Oie, meu nome é Mayara, e sim, eu escrevi esse capítulo super curto, na verdade a história é curta, mas pra não dar tão na cara fizemos uma divisão curta dos capítulos. Bem, espero que tenham gostado de minha escrita, qualquer crítica é bem aceita se for construtiva. Cometem o que acharam, e votem se tiverem gostado. ☺☺☺

Ohm: ...
Toey: ...
Eu: vomitando arco-iris ❤

      Eu: vomitando arco-iris ❤

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Um Dia (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora