31|Bratome

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IMPORTANTE: Neste capítulo, todas as vezes que uma fala vier em itálico, significa que ela foi dita em francês.

Muito obrigada por apenas 1 comentário no capítulo passado, vocês não sabem como isso me deixa motivada a voltar a escrever (sintam a ironia).

Sério gente, realmente custa muito comentar ou a história é tão ruim assim?

Depois não reclamem se a história virar uma merda, não sinto mais vontade de escrever aqui.

***

-Carter?- escuto a voz dele me chamar. Ainda estou sentada na grama, em frente à lápide da minha mãe.

Olho para trás e dou de cara com Cam, me olhando com uma expressão preocupada. Me levanto, pegando minhas coisas, e fico feliz por eu provavelmente não estar mais de cara inchada.

-Como me achou?- pergunto me aproximando dele. Ao fundo, se encontra um táxi preto.

-Manu disse que você estaria aqui- ele fala colocando uma mão em meu rosto. - Estamos com as nossas coisas aqui, prontos para irmos embora. Está tudo bem?

-Sim. Agora sim- olho naqueles olhos que tanto me acalmam.- Vamos?

***

Após 3 horas dentro de um avião, 2 horas dentro de um trem e incansáveis vezes Manu me perguntando se eu estou bem, conseguimos chegar em Bratôme, uma pequena cidade no interior da França.

Assim que desembarcamos na estação de trem, um nervosismo cresce dentro de mim. Estou prestes a conhecer meus avós, os pais da minha mãe, e eu não faço a mínima ideia de como vai ser isso.

Quando estamos prestes a sair do portão, Cameron pega a minha mão e mostra um sorriso confortante para mim.

Olhamos um pouco ao redor, até que eu vejo um senhor segurando uma placa com o meu nome escrito.

-Michel Chermont?- pergunto para o senhor.

-Não, menina. Sou apenas o motorista. O senhor e a senhora Chermont os aguardam na fazenda. Eu não falo inglês, senhorita Gothon, então temo que terá de ser tradutora pela viagem- ele fala em francês.

Traduzo para o resto do grupo o que ele disse e começamos a seguí-lo em direção ao carro.

-Bratôme é apenas uma comuna francesa, mas não deixa de ter suas belezas. A fazenda dos seus avós fica a 30 minutos da cidade. Você esteve na França antes?- O senhor, que eu descubro se chamar Louis, pergunta.

-Não, é a primeira vez que eu venho aqui- respondo.

Escuto uma risada e me viro para Cameron, que me encara ao meu lado com um sorriso no rosto, e lanço pra ele um olhar confuso. Ele se aproxima e mim, ainda sorrindo, e afasta meu cabelo de minha orelha. Estamos sentados nos dois bancos de trás do carro, que tem sete lugares, e os outros estão na nossa frente.

-Alguém já lhe disse como você fica sexy falando francês?- ele sussurra em minha orelha, mordendo meu lóbulo logo em seguida. Preciso nem dizer como eu me arrepio e fico vermelha.

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