°A Carta°

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#MARCELO.

Despois de pendura-la, Sam agarra com uma das mãos a beirada do Castelo, soltei sua outra mão a fazendo se sustentar por si próprio.

-Vamos Sam, você consegue - cruzo os braços e fico a observando.

Os olhos dela ficaram vermelhos novamente, somente por uns três segundos. Seus dedos estavam escorregando, ela não parecia ter força suficiente para se erguer.

- Ela esta cansada demais... Acha mesmo que colocando ela pendurada ai vai fazer aluma diferença? - David questiona se aproximando.

- Ela precisa treinar - digo.

-Exatamente, treinar - David agarra os braços de Sam e a puxa de volta. A garota quase sem fôlego, se senta no chão.

-Obrigada... - agradece ela.

-Disponha, agora vai lutar - David se afasta em alguns passos.

-Mas, com quem? -ela pergunta olhando para os lados, e em seguida se levanta.

-Comigo - David se vira pra ela, e cerra os punhos.

David lhe deu um soco ,mas os reflexos de Samanta foram mais rápidos, desviou, segurou o braço dele, assim o lançando ao chão.  Fiquei impressionado.

-Desculpa - ela diz colocando a mão na boca, se afastou.

A peguei desprevenida lhe dei uma rasteira a fazendo deitar no chão. Ela se levantou com um mortal. Começo a dar sequências de socos, seus reflexos estavam ótimos, ela defendeu todos, e  me batia com força. Reparei seus olhos de cor sangrenta, resolvi apelar. Com o soco que ela me deu, consegui segurar sua mão e a pendurar na beira do Castelo, de novo.
David começa a rir.

-Do que esta rindo? - questiono, olho para o sorriso sacana do ruivo.

-Disso... - diz ele.

A Sam consegue reverter o golpe, escalou novamente só usando os pés, e me pendurando em seu lugar. Consigo subir.

Do nada ela se ajoelha e coloca a mão sobre a garganta.

-Samanta? -David se preocupou.

-Sede... - adivinhei - Venha vamos caçar... - digo e ela concorda.

Me joguei do Castelo, quando cheguei la em baixo nenhum arranhão. Olhei la pra cima, e la estava Sam me observando.

-Marcelo você é louco! - ela grita.

-Pula logo - falo.

Ela se distanciou da beira, demorou para que ela aparecer. Quando finalmente a vi, ela estava saindo pelos portões do Castelo.

- Existe escada, sabia - diz ela, parando ao meu lado.

-Ta, ta. Vamos - digo.

Seguimos para a floresta. Andando bastante, avisto um veado solitário.

-Vai Sam, pega - sorri meio que escondido atrás de uma árvore, ela deu uma espiada no animal.

-Tadinho... - choramingou - Mas okay, antes ele do que eu - vi suas presas crescerem, até ela mesma se assustou.

Sua sede bateu mais forte, ela rosnou  e atacou o animal. Nossa! Ela era linda até matando, chego perto dela e o animal estava caido na nossa frente.

-Quer?  -ela pergunta, seus lábios estavam bem vermelhos por conta do sangue.

-Ham... Não, valeu - fiquei a observando.

Fiquei impressionado,  pois ela havia secado o bichinho. Acho que ate eu senti um pouco de dó do animalzinho.

-Agora eu concordo, Coitado - digo.

Ela começou a rir, ela parecia estar aceitando bem a vida de sobrenatural. Nós voltamos para o castelo.

Ao chegar na porta ela fala :

-Marcelo eu vou pro meu quarto.

-Ham... Okay - digo dando de ombros.

Ela subiu as escadas de pressa. Resolvi subir em uma das torres, e foi isso que eu fiz, subi e la fiquei observando.

#SAM.

Cheguei no meu quarto, fechei a porta e me encostei na mesma.

-SANGUE, EU BEBI SANGUE!? O QUE ESTA ACONTECENDO COMIGO? TO ME SENTINDO UM ANIMAL CARNÍVORO - grito revoltada, lágrimas rebeldes desceram em meu rosto.

Respirei fundo, esperei que meu coração se acalmasse. De relance, acabei reparando que encima da comoda havia um bilhete, o peguei e comecei a ler :

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Acho que sua mamãe precisa de ajuda
Acho bom você aparecer aqui ao meio dia, ou prepare-se para ser órfã
Uma vida por outra , a escolha é sua.

Victor Davank.
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-Ai meu Deus! O cretino ainda tem coragem de assinar o nome - de tanta raiva peguei um vaso de flores e lançei contra a parede.

Acalme-se,  não vai ajudar em nada ficar dando piti.

Aquele ordinário esta com minha mãe e vai matá-la,  o Marcelo não vai deixar que eu me entregue. Mas quem liga pra opinião de homem, não é?

Vai ser difícil se esconder dele.

Mas faço tudo pela minha mãe. 
Olho no relogio e ja são 11:47.

-Já Ta na hora de aceitar a minha realidade... Então, lá vou eu... - suspirei.

Verifiquei se meu anel estava no meu dedo, e la estava ele.

Cheguei na porta do Castelo e olho pros lados, porém não vejo ninguém . Respiro fundo e falo baixinho:

-É agora.

Amor Proibido (Em Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora