Atropelador

199 5 0
                                    

#Layla
Olá, sou Layla.
sou baixinha de 1,56 de altura, tenho 17 anos, sou muito nerd, uma virgem sem sal ( também porque ninguém nunca gostou de mim pelo fato deu ser uma nerd), visto roupas que cobrem muito meu corpo, sou muito tímida e muito na minha, gosto muito de ler livros e mangás.

Eu não sou o tipo de garota em que alguém se interessaria, já sofri muito bullying. Mas hoje, ninguém me incomoda.

Eu estou na aula de biologia, quando lembro que marquei de falar com a diretora sobre o tema do baile ( eu sou a coordenadora da decoração do baile).

Me levanto e peço para professora pra ir falar com a diretora. Quando chego lá, bato na porta e entro.
Vejo um rapaz em que me ajudou a não ser atropelada um dia desses ( nossa! Como ele é lindo! Mas não tenho chances, então é melhor eu ficar na minha). Peço a diretora para que falássemos sobre o baile. Ela tinha pedido para eu esperar uns segundos para terminar de falar com ele, mas ele logo saiu. Mas antes de sair, ele veio em minha direção, pegou minha mão e deu um beijo de "até mais" com aquele olhar intimidador que me fez sentir algo estranho sufocando meu corpo e fazia minhas bochechas ficarem rosadas.

Ele saiu e eu sentei no lugar dele para que pudéssemos  conversar melhor.

- Diretora, eu tava pensando no tema bem antigo, onde haveria todos mascarados, roupas dos séculos XVI, bem o estilo "Baile de Máscaras". O que acha?

- acho que poderia dar certo. Mas o título?

- que tal " Sec. XVI" volta no tempo.?

- hum. Gostei. Quero que você dê o seu melhor nesse baile. Temos que faturar com esse baile.

- Okay.

Bateu o sino pra saída e eu tinha que ser rápida, porque já tinha que está na aula de GR (ginástica rítmica). É, estranho pra uma garota como eu, ser totalmente flexível e que faz apresentações e competições em meio de um monte de gente.

Ao terminar meu treino, me vesti rápido, porque tinha que estudar.
Distraída, corri sem ligar pros sinais, uns dois carros passaram raspando perto de mim. Quando comecei a prestar atenção. Quando o sinal ficou verde eu passei com muito cautela, mas veio um carro em alta velocidade e.....

****

Começo abrir os olhos ainda tendo a visão meio embaçada, vejo um teto azul com detalhes brancos do canto do teto, contornando aquele azul escuro.
Minha visão está mais nítida, olho para o lado esquerdo da cama, vejo aquele homem que me salvou naquele dia. Por mais que eu tente, não lembro seu nome.

- como está?- aquele homem me pergunta com uma aflição em seu rosto.

- eu... onde estou?- pergunto sabendo que ali não era um hospital.

- está em minha casa.- ele fala, enquanto vejo um homem me examinando.

- como?!- pergunto assustada sem saber o que estava acontecendo.

- não fique assustada. Eu chamei meu médico particular para cuidar de você.

- como assim!? O que aconteceu comigo?! Como eu vim parar aqui?! Responde!!! - grito pra ele me responder logo.

- calma. Eu sem querer atropelei você, mas não fraturo nenhum isso do seu corpo, apenas deslocou o seu pulso.

Não tinha percebido, mas quando olhei, meu pulso estava com gesso.

- você tem alguém da sua família para que eu possa avisar?

Fiquei calada e com muita vontade de chorar, mas me segurei e escondi minhas expressão de dor.

- eu sou órfã.- falei com a cara mais séria que podia.

- então, você pode ficar aqui até se recuperar... pra me desculpar.

-  você me atropelou, isso é o mínimo.- falei com uma expressão de raiva. Mesmo que esse babaca seja muito gostoso, ele me atropelou e eu já odeio ele.

- que bom.- ele saiu com raiva, acho que foi por causa da minha arrogância.

O quarto em que eu estava era lindo e enorme, mas ao lado da cama tinha um monte de aparelho médico, me senti literalmente em um hospital.

O médico colocou alguma coisa no meu soro que estava começando a sentir sono.

( dia seguinte)

Acordo com o doutor olhando meu braço e fazendo outro gesso, só que esse é maior.

- bom garotinha, você já está melhor. Apenas não faça muito esforço e coma só coisas saudáveis e leves.

- Okay doutor. Doutor, você sabe onde está meu atropelador?

- ele saiu para o trabalho hoje cedo.

- a sim.

O doutor foi embora e eu fui procurar um banheiro pra tomar um banho. Quando me vi no espelho, eu tava apenas com uma blusa masculina social branca, sem calcinha e sem sutiã. Eu gritei tão alto de susto me perguntando quem tinha tirado minha roupa.

Eu fui tomar um banho, procurei alguma roupa pra vestir, sendo que só tinha as do meu "atropelador". Peguei um moletom de beisebol.
Usei uma de suas cuecas da Calvin Klein.

Fui procurar alguma coisa pra comer, mas meu braço não ajudava muito. Comi um hambúrguer e um suco e Fui assistir supernatural.
Comecei a sentir sono. Quando o meu "atropelador" chegou.

Eu estava no sofá com as pernas meio que aberta só de cueca, cochilando.

Ardente desejoWhere stories live. Discover now