Sopa

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#Jefferson
Chego do trabalho meio estressado.
Entro em casa, jogo minha pasta na mesinha de flores que está perto da porta de entrada, vou logo tirando a gravata, subindo pro meu quarto.

Quando eu pato no meio da escada e volto para olhar algo que não tinha percebido.
Layla está no sofá dormindo, sem calcinha, com suas pernas meio abertas. Eu até quero comer ela, mas não estou no clima e volto às escadas. Entro em meu quarto e pego um lençol de veludo e jogo na cama, tiro minha roupa, tomo um banho e coloco apenas uma calça folgada da adidas. Desço as escadas e coloco o lençol sobre ela  é vou na cozinha procurar algo pra comer.

Resolvo preparar algo nada saudável, apenas gostoso. Pego queijo, alface, carne, queijo sheddar, cebola e ketchup.
Começo a preparar meu hambúrguer, mas penso que ela talvez acorde com fome. Resolvo fazer dois hambúrgueres. Faço um suco de laranja reforçado e um suco de maracujá.
Terminando de fazer os hambúrgueres, guardo o dela com papel alumínio e os sucos na geladeira.

Pego o meu hambúrguer e uma Heineken na geladeira.
Comi o hambúrguer, mas a cerveja... não foi só uma. Depois que eu tomei uma, comecei a querer esquecer um pouco os meus problemas na empresa, e foi a primeira, a segunda, a terceira, quarta, quinta, sexta.... e eu depois daí, já não consegui mais contar quantas foram.

Eu começo a sentir uma tontura, minha visão fica embaçada, minhas pernas começam a não aguentar o peso do meu corpo.

( Horas depois)

começo a abrir meus olhos, estou deitado em um local macio, vejo alguém sentado ao meu lado, mas ainda não consigo identificar por causa da minha visão que ainda está embaçada.

Minha visão começa a ficar mais nítida e a iluminação do lugar começa a me fazer sentir dor de cabeça.

- alguém pode apagar essa luz, por favor.- digo fechando os olhos e cobrindo com o lençol que estava sobre mim.

Vejo aquela pessoa que estava ao meu lado desligando a luz e fechando as cortinas das janelas.

- está melhor? - ouço uma voz suave.

- sim, obrigado. - de pouquinho em pouquinho consigo ver quem estava alí. - Layla? O que está fazendo? Você está machucada. Tem que descans...

-Ai para. Eu tô cansada de todo mundo me botando ordens. Porque você não cala a boca e vai dormir um pouco? Eu vou preparar uma sopa. - vejo ela saindo do quarto, ela rebola de um jeito que eu fico já ruim de novo. - mas não fica achando que eu tô gostando de você por isso, não. Seu idiota.

Vou no meu banheiro e tomo um remédio pra enxaqueca. Eu nem tava ruim assim, tava até relaxado, mas ter uma gostosinha daquela cuidando de mim, vou aproveitar essa porra... sou nem besta.

Ela entra com alguma coisa na mão  e parecia está bem quente. Ela coloca aquele prato na cabeceira da cama e pede pra eu sentar direito.
Ela pega o prato e uma colher e coloca cá colher de sopa na minha boca, mas estava fervendo. Eu me assusto pelo fato de ter queimado toda minha língua e derrubo sem querer toda a sopa no corpo dela, onde dava pra ver todo desenho do seu corpo.

Ela pula da cama e o prato cai no chão e quebra. Ela tira de uma vez a blusa branca social que estava usando, sendo que era minha.
Ela começa a chorar e eu pulo da cama, pegando ela e levando-a direto pro banheiro, jogo ela debaixo do chuveiro com a água gelada mesmo.

- aí!!!- ela grita demonstrando que está sentindo muita dor. - meus seios estão doendo muito!

Eu estava já assustado, mas quando olhei pro seu seio, realmente estava queimado, mas ainda continuavam lindos.
Meu pau já tava ficando duro, mas eu comecei a pensar na vó do meu amigo pra vê se ela continuava quieto, aquilo não era hora de pensar com a cabeça de baixo.

Peguei uma toalha e cobri ela, peguei ela no colo e levei ela ao quarto de hóspedes, corri ao meu quarto e peguei um moletom enorme, meias e luvas.
O bom é que eu não estava mais sentindo dor de cabeça.
Vesti ela e depois coloquei o cobertor por cima.

- você tá bem? - pergunto preocupado, porque eu já machuquei ela já duas vezes.

- eu pareço melhor? - ela me olha com um olha de ódio. - já é a segunda vez que você consegue me machucar. Você é muito inútil.
Eu juro que tô tentando ser legal com você, mas você é muito babaca.

-Ei! Vamos com calma. Eu te machuquei, mas foi sem querer.

- eu quero voltar pro orfanato amanhã. - diz sem ao menos olhar em meu rosto.

Já estou começando a ficar com raiva dessa garota e mal nos conhecemos. "Vadiazinha desgraçada".
Ela vai amanhã pra essa porra de orfanato.

- pois bem. Você vai, porque também não quero olhar mais pra tua cara vadia desgraçada. - falo saindo do quarto.

- do que você me chamou, seu inútil?! - ela tenta me seguir, mas não consegue.

- você é surda também? - grito pra ela escutar, porque já estou um pouquinho longe do quarto.

Entro em meu quarto e começo a limpar a sujeira que aquela surda fez. Mas uma coisa tenho que admitir, ela até que fez uma sopa gostosa, só que estava muito quente.
Terminado de arrumar o quarto, tiro a roupa suja de sopa e minha calça que também tá suja. Sorte que não queimou meu pau.
Tomo outro banho e como outra calça, sem cueca, sem nada, apenas a calça e vou para a geladeira, pego mais cerveja, mas acabo botando de volta  na geladeira. Pego o suco de acerola e resolvo tomar um pouco.

Faço uma pipoca e pego duas latinhas de cerveja, vou direto pra televisão assistir futebol. Quando alguém gritando.

Ardente desejoWhere stories live. Discover now