"Colecionando vazios,
De dores passadas
Amores perdidos
E memórias desgastadas
Somos feitos de coisas faladas
De gestos inibidos
Guardando em um porão interno
Sentimentos inauditos
Sem escape,
É naquele espaço sem cor
Que preservamos toda dor
Ate que a parede desabe
Mas não há numero de emergência para ligar
Quando o mar de pensamentos
Esta prestes a te afogar
Nem um botão para desligar
Todos os sentimentos espalhados como cirrose
Nem para se encontrar
Quando se esta absorto em uma psicose
De
Solidão
E os monstros dizem: "hey irmão!"
_" Hora de nos colocar em seu porão"
E ali estão todos eles e todos os sentimentos
Colecionados em uma estante sombria
Observando a bagunça
Da sua esquizofrenia"