Leonardo, a Santa Inquisição e o Priorado de Sião

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Leonardo, a Santa Inquisição e o Priorado de Sião Quando começou o renascimento as pessoas começaram a se rebelar contra a igreja, fazendo assim a igreja a tomar providencias. A Santa Inquisição foi criada, onde qualquer pessoa que a Igreja julgasse estar sabendo de mais ou indo contra alguma de suas ideias era torturada ou morta.
Leonardo da Vinci foi perseguido pela Santa Inquisição, mas conseguiu escapar.
Por encomenda do Papa Leão X, Leonardo realizou importantes estudos de ótica. A partir desse momento a Igreja começou a observá-lo pois ele já dominava vários setores do conhecimento: arquitetura, anatomia, astronomia, química, etc. Conta-se que, certo dia, um grupo de homens enviados pela Igreja invadiu sua casa em Florença, destruiu tudo que ele possuía, queimou vários de seus principais projetos. Por fim, por determinação da Igreja, Leonardo foi exilado - afinal, queimá-lo na fogueira em praça pública não seria interessante para o clero, já que ele gozava de tanto prestígio que seus amigos o chamavam de "Mestre Leonardo". E há histórias de que um dos motivos pelo qual ele conseguiu escapar foi pelo fato de ele ser um dos líderes do Priorado de Sião,que teria sido uma sociedade secreta fundada em 1099 que jurava proteger um segredo acerca do Santo Graal, entendido como uma hipotética descendência humana de Jesus Cristo. O livro "Código Da Vinci", fala sobre o Priorado de Sião, onde é analisada a famosa pintura de Leonardo Da Vinci, a Santa Ceia. Há comentários de que um dos apóstolos seria na verdade Maria Madalena, que segundo alguns historiadores era a mulher de Jesus Cristo. Por causa dessa união eles tiveram um filho, que foi escondido pelo Priorado para sua proteção e de sua linhagem.Existiu um Priorado de Sião na idade média, mas não era o mesmo do qual Dan Brown se refere. Dan Brown está a referir-se a uma sociedade secreta inventada por um francês chamado Pierre Plantard que se baseou num mito que se desenvolveu no século XX..
Este mito teve origem na vila Francesa, Rennes-le-Chateau (um dos locais mencionados no livro) a respeito do padre local Berenger Saunière (1852-1917). Várias pessoas acreditaram que este padre tinha descoberto documentos que descreveram o secreto casamento de Jesus com Maria Madalena. Estes documentos alegadamente teriam sido vendidos às autoridades eclesiásticas em Paris e consequentemente Saunière tornou-se muito rico. Pouco depois Sauniere morreu duma trombose, o que levantou suspeitas a algumas pessoas.
Pierre Plantard ficou a saber deste mito através duma reunião que teve com Noel Corbu, um negociante francês que tinha comprado a propriedade de Saunière. Corbu começou a divulgar este mito porque tinha aberto um restaurante e queria atrair clientes. Plantard reuniu-se com Corbu várias vezes e consequentemente nos anos 1960 e 1970 forjou alguns documentos. O objectivo era provar a existência da linhagem sanguínea de Jesus e Maria Madalena desde os reis da França até a si mesmo e, como tal, ele seria um herdeiro legítimo ao trono de França se a monarquia fosse restaurada. Plantard e os seus sócios designaram-se como o Priorado de Sião e colocaram documentos falsos em bibliotecas de França. O fraude não durou - no ano 1993, Plantard confessou sob juramento que tinha forjado estes documentos e foi considerado louco.
O livro de Dan Brown usa esta fraude para tentar dar credibilidade ao seu livro, e usa também o nome Saunière no seu livro (o curador de arte assassinado no Louvre). A ideia de que Leonardo Da Vinci era um membro deste alegado "Priorado de Sião" baseia-se num dos documentos forjados por Plantard.

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