Alive (Niall)

7 capitulo

Já se passaram, acho eu, 3 semanas desde que a Tour começou. Eu e o Niall estamos constantemente a discutir ou ignoramo-nos. É inevitável as discuções e sempre que os nossos olhos se cruzam e como sé houvesse uma expulsão dentro de mim. Sinto ódio e outra coisa que não sei o que é a lutar por um lugar o que me causa uma raiva de morte por ele.

Bem...deixando de lado o Niall, esta semana estamos de folga.

Eles vão filmar nas casas deles e eu vou...para Casa...que raiva. Estou ansiosa por conseguir o dinheiro para comprar a minha casa! Onde eu posso pintar todas as paredes, decora-la como eu quero, levar quem eu quero...

Isso é literalmente um sonho.

Abro a porta de casa e sem reparar a minha mãe agarra-me.

- a Casa não é a mesma sem a minha refilona.

Ela diz a sorrir e continua a abraçar-me.

Eu as vezes tenho pena que ela leve com o meu temperamento. Ela não tem culpa daquilo que eu fiz a uns anos a trás e que nos destruiu a vida. Ela é a minha heroína mas sou demasiado egoísta para partilhar o mesmo amor por ela. Isto sim é amor, aquilo que tu sentes por uma mãe. Amar um rapaz...isso é estúpido. Não foi ele que te trouxe a vida. Mesmo eu sabendo que estou morta o sorriso da minha mãe aquece o meu sangue frio e faz-me superar muitas coisas mesmo sem ela saber.

T-Eu amo-te.

Digo baixinho e ouço-a a chorar.

T-não chores por favor.

Afasto-me dela e tento sorrir.

T-vou descansar a viagem da Noruega foi longa.

-Ok.

Eu subo as escadas com a mochila Verde as costas e logo que entro no quarto arrepio-me. Está gelado e está tudo fechado. Parece o quarto de uma pessoa que morreu e ninguém quer entrar.

Sento-me na cama e respiro fundo. Que silêncio...

***

Desço as escadas...olho para fora da janela de vidro e esta a chover. Boa! Agosto e esta a chover.

Sento-me no sofá e aprecio o silêncio...está demasiado silêncio.

3 dias nesta casa e já não suporto o silêncio as refeições...não falar para  ninguém...não ouvir ninguém a reclamar...bem o Paul e a Bárbara não teem andado em casa então ainda mais silêncio há! Estou a dar em doida...

Ouço a porta a bater e olho para lá.

A Barbara entra que nem um furacão e senta-se toda amuada no sofá.

T-o que foi princesinha?

Pergunto irônica.

B-nada.

Ela responde e cruza os braços.

T-o Ken morreu foi?

B-porra! Eu sempre quis ter uma irmã e depois...apareces tu! Eu queria Uma irmã que me ajudasse nos momentos maus que fosse-mos Unidas. Mas não! Sempre a deitar a baixo.

T-desculpa se não sou como tu!

B-MAS ESSE É O PROBLEMA!

Ela grita e levanta-se.

B-estas sempre a dizer isso mas eu nunca te pedi para o seres.

T- eu não gosto de ti e ponto final!