Prólogo

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" Ao chamar, deixou-me. Ao beijar meus lábios queimou-o meramente com palavras em suas formas perfeitas. E a única chama que aqui vivia, morreu, quebrando toda a barreira que me impedia de ser quem sou ou o que poderia ser. " – A. Pontes

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Em uma terra onde ninguém é de ninguém e tudo é de todos, Guinevére cria um mundo onde perfeita, és. E ao seu ver, o mundo era belo e desfruta-lo seria uma dádiva. Mesmo ao pensar no amanhã, nunca deixaria de viver o hoje, fazendo dele, a sua história.

Aos olhos dela tudo era bonito, a frieza no olhar exaltava beleza que ali, nada mais tinha. As decepções só a fizeram forte porém hoje, já não há forças para prosseguir. Se um dia ela sorriu, hoje é um barco quebrado em uma tempestade com velas acesas para esquentar corpos vazios.

Amores, nunca os teve , apesar de desejá-los com todo o poder de sua podre alma.

Contava mentiras afim que tudo em si melhorasse mas nada volta ao seu lugar com meras palavras de um falso poeta em frases irreversíveis. Está tão só que até as paredes não podem ouvi-la por mais que sejam doces sentenças com um amor sem fim.

Por sexo não havia o prazer; homens e mulheres eram seus submissos enquanto sua ganância aumentava com o sujo dinheiro a qual ganhava. O choro era abafado pelo travesseiro que insistia em fica molhado perante às lágrimas.

E se o mundo real é cruel, para ela pode se tornar pior.

O Mundo Secreto de GuinevéreOnde histórias criam vida. Descubra agora