texting | cameron dallas

59. Madison

As aulas já tinham acabado então assim que saiu pelos portões da escola retiro as chaves do meu carro da mochila e ligo o mesmo.
Assim que entro coloco o sinto e a porta do lado esquerdo é aberta.
Jack Gilinsky entra no meu carro e eu sorriu nervosa.

-Acho que enganaste-te no carro, Jack. -digo e ele ri fraco.

-Não. -diz e eu riu num tom nervoso.

Ficamos algum tempo em silêncio e eu não percebia o porquê de ele estar ali.

-Queres dizer-me alguma coisa? -pergunto.

-Posso conduzir? -responde com uma pergunta.

-Para quê?

-Respondes a perguntas com perguntas?

-E tu respondes? -arqueio uma sombraselha.

-Podemos parar de responder a perguntas com perguntas?

-Podemos? -insisto e ambos rimos. -Vá, podes conduzir. -autorizo e ele sorri.

Saiu do carro e entro pelo outro lado.

-Então, para onde vamos? -questiono.

-Praia.

-Uhm, ok. -dou de ombros.

Ele começou a dirigir e colocou a sua mão sobre a minha coxa o que fez a minha pele arrepiar, e isso foi bem visível visto que tenho calções vestidos. Jack sorriu com isso e e eu só senti o meu rosto queimar.

-Chegamos ao destino. -diz com um sorriso de canto a canto.

Retiro o cinto e saiu do carro sentindo a brisa fresca do fim de tarde contra o  meu rosto.

-Porque é que trazes a tua mochila? -pergunto tocando na mesma.

-Já verás. -pisca o olho e eu reviro os olhos rindo.

Retiro os meus sapatos assim como ele. Gilinsky pega na minha mão e caminhamos pela areia até beira mar.
Sentamos-nos na areia e ficamos a observar o mar, e o sol a desaparecer aos poucos.
Ele abre a sua mochila e da mesma retira uma rosa branca.

"Não tires expectativas demasiado cedo." -lembra-me o consciente.

-Preciso que te levantes Madison. -pede e eu faço isso.

Jack fica de joelhos e eu riu pondo as mãos a tapar a minha boca. 

-Madison Beer, aceitas ser o meu par no baile de final do ano?-pergunta entregando-me a rosa.

-Claro! -respondo rapidamente.

Ele levanta-se e abraça-me. Quando separamos-nos os nossos rostos estavam tão perto que eu sentia a sua respiração contra a minha face. Os nossos olhares estavam entre os nossos olhos e boca. Quando estávamos suficientemente perto encosto os meus lábios aos seus.

-Eu amo-te. -ouviu-o murmurar.

-Eu também te amo.-murmuro de volta e ele sorri.

Num movimento pega-me ao colo correndo até ao mar.

-Não Jack! -grito mas já era tarde de mais.

Tinha acabado de ser jogada para o mar e obviamente ficar completamente encharcada.
Quando volto à superfície começo a jogar-lhe água e ele faz-me o mesmo.

-Vou ficar doente. -digo assim que começo a sentir pingas de chuva a cair sobre o meu rosto.

Jack aproxima-se de mim e puxa-me pela cintura até ele iniciando outro beijo. Encosto a minha testa à sua e sorriu, ele faz o mesmo, dando um dos seus sorrisos mais verdadeiros.